quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

.'. ARTE NA MAÇONARIA .

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.'. DELTA VERSUS PENTAGRAMA .'.





.'. ESSÊNCIA MAÇÓNICA .'.
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'. TEMPLO MAÇÓNICO .'.



 CRUZ ROSACRUCIANA .'.





.'. OPUS MAÇÓNICO I .'.





 OPUS MAÇÓNICO Il .'.


mundo maçônico

















































ANDREIA CAETANO
PIUMHI/MG



Hitler e a Maçonaria

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A história maçônica na Alemanha de Hitler
Hitler e a Maçonaria III
A Maçonaria desenvolve-se nas Organizações Maçónicas tendo por base a literatura que nela é produzida ou consultada.
Um conjunto vasto de obras maçónicas fazia parte do núcleo das bibliotecas das lojas alemãs.
Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçónica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçónica situar-se-ia nos 200.000 livros.
Este franco e interessante desenvolvimento foi abruptamente interrompido quando Hitler chegou ao poder. Fecharam-se as Lojas maçónicas. A sua propriedade foi confiscada. Bibliotecas de várias Lojas foram queimadas. A GESTAPO chamou a si muitas dessas bibliotecas e material. Que foram posteriormente entregues à Biblioteca profissional das SS, a Reichsfuhrer Heinrich Himmler.
A guerra e os saques na Alemanha prejudicaram a Maçonaria. E quem desejar aprofundar as informações aqui trazidas, recomendo a leitura de uma actualização realizada e publicada na revista anual da Biblioteca da Universidade na Alemanha.
No entanto, o Sr. Herbert Schneider, Director do Museu Maçónico Alemão entre 1980 e 1996 e o Sr. Hans-Georg van Waveren Lesser, Director do Museu Maçónico Alemão entre 1996 a 2002, dizem-nos que após terem consultado os membros da Loja em 1933, houve por parte da Alemanha a compra de material maçónico que iria servir de contrapropaganda.
Que após a formação do Reichssicherheitshauptamt (principal gabinete de segurança) a biblioteca geral maçónica foi incorporada no escritório VII (Reichssicherheitshauptamt Amt VII). E com a anexação da Áustria na Grande Alemanha (o chamado “Anschluss”), as colecções maçónicas das Lojas da Áustria encheram o caminho da pilhagem nazista.
Esclarece o professor Andrzej Karpowicz que o ano de 1940 foi “próspero” na sucessiva pilhagem, pela rápida conquista de muitos dos países e uma surpresa para muitos maçons das Lojas da Escandinávia e Europa Ocidental. Este processo de pilhagem foi muito bem organizado.
Os nazistas saquearam, por exemplo, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.
Em França, depois da derrota inicial em 1940 os registos dos membros do Grande Oriente de França e da Grande Loja de França foram saqueados e muitos deles destruídos.
A GESTAPO assumia temporariamente os edifícios das obediências francesas. Os homens da Einsatzstab saquearam uma parte significativa dos arquivos. Que depois entregavam a colaboradores, protegidos pelas SS a fim de usarem esse material em propaganda anti-maçónica.
Havia dois centros em Paris. Um era liderado por Bernard Fay, situado na Biblioteca Nacional e que exploravam os materiais roubados do acervo do Grande Oriente de França. O outro chamava-se “Centre d’Action”, local dirigido por Henri Coston e continha as colecções roubadas da Grande Loja da França.
Mais tarde, estas colecções na Alemanha foram retiradas ou evacuadas de vários locais onde se preservavam. Especialmente quando a Alemanha começou a sofrer ataques aéreos das forças aliadas.
Para que se perceba o que ocorreu a tanta informação maçónica, esclarece-se que a maior parte das colecções da Grande Loja da Holanda foram descobertas pelas tropas americanas na Vila de Hirzenhain em 1946. Um oficial americano que foi maçon ordenou às tropas que as reenviassem de volta. Várias colecções de material maçónico disperso foram interceptadas por soldados americanos e ingleses e enviadas para os Estados Unidos e para a Grã-Bretanha.
Mas as colecções de Berlin, parte da Boémia e de Wilkanóv foram recolhidas pelo Exército Vermelho e declarados “despojos de guerra”, sendo enviados para Moscovo. Apesar de haver ainda na Alemanha excelentes documentos.
A Universidade Livre de Berlin tem em seu poder alguns livros da biblioteca da Grande Loja dos Três Globos em Berlim. Carregando ainda marcas da prateleira da biblioteca Reichsfuhrer escrito a lápis.
Muitas destas colecções maçónicas estarão perdidas para sempre. Colecções de músicas maçónicas foram também perdidas, reconhecendo-se que ainda se conseguiram fazer prevalecer algumas das mais belas colecções e obras poéticas. Recitadas ou lidas em ocasiões de diversos festivais maçónicos.
Por esse facto deixo aqui o meu apelo. Que cada maçon da Grande Loja se esforce em fazer chegar ao Secretariado Permanente todo o tipo de documentos que venha a produzir. Sejam eles documentos e obras sobre a ética, sobre pensamento filosófico, traduções, posições, mesmo que sejam controversas.
Quer sobre credos, quer sobre fenómenos literários ou romanceados. Todos eles são relevantes para que se consiga pelo menos repor o pensamento humano.

andreia caetano
piumhi/mg

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Jorge Lasmar

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Jorge Lasmar,
advogado, servidor público, professor, literato, historiador e maçom, filho de Theóphilo Jorge Lasmar e Maria Amélia da Cunha, nascido em 9 de maio de 1920 em Perobas, então município de Piumhi-MG, hoje, Doresópolis-MG; viúvo, dois filhos e netos. Fez o curso primário (1ª a 4ª série) no grupo escolar, hoje, Escola Municipal Doutor Avelino de Queiroz, em Piumhi. Cursou o Ginasial (1ª a 4ª Série) no célebre Colégio Dom Lustosa, hoje, Escola Estadual Dom Lustosa , da cidade de Patrocínio-MG, tendo sido, ao final, o orador de sua turma. Seguiu para Belo Horizonte-MG, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e nela foi diplomado bacharel em Ciência Jurídicas. Cursou também o CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, do Exército Brasileiro. Fez Curso na Universidade Lusíada de Lisboa, Portugal. Empreendeu viagens à Europa, E. U. A. e Oriente Médio.



Advogado

Conselheiro eleito da OAB-MG, em 1957/1959 e 1979/1989. Foi um dos fundadores da Associação Mineira de Proteção à Criança. Diretor da Casa das Meninas em Belo Horizonte. Representou a OAB-MG em concursos públicos para Ofícios de Justiça, Exames de Ordem e comprovação de Estágio em diversas faculdades de Direito. Diretor 1º secretário da OAB-MG em dois mandatos. Presidiu ou participou de todas as Comissões da OAB-MG, notadamente da Comissão de Seleção e Prerrogativas. Representante da OAB-MG junto ao Governo Aureliano Chaves, para assuntos relativos a menores abandonados. Recebeu diplomas e placas em função de sua atuação como advogado do Conselho Estadual da OAB-MG. Membro do Instituto dos Advogados de MG [2], foi seu representante na 7ª Conferência Internacional em Buenos Aires. Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Brasília-DF, em dois mandatos, com assento na 1ª Câmara, Seleção e Prerrogativas. Participou de todos os congressos nacionais da OAB, bem como, de reuniões e conferências estaduais ou nacionais da mesma OAB Federal.


Em 1941, ingressou no serviço público do Estado de Minas Gerais, na antiga Chefia de Polícia, hoje Secretaria de Segurança. Nomeado Assistente Técnico da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, gestão Américo René Gianetti. Assessor Jurídico do Departamento Social do Menor, respondeu pela sua chefia; Chefe do Serviço Técnico. Ocupou diversos outros cargos na Administração Pública: advogado do Estado, Procurador de Classe Especial, já aposentado. Chefe do Gabinete da Secretaria do Interior e Justiça, Governo Israel Pinheiro.


Professor e ensino

Professor titular da Faculdade de Direito Milton Campos; professor aprovado para a Faculdade de Direito de Barbacena-MG, pelo Conselho Federal de Educação. Atuação no Centro Educacional de Formação Superior – CEFOS, entidade mantenedora das Faculdades Milton Campos, da qual é um dos fundadores, ocupou diversos cargos e participa de sua direção. É diretor da sua Faculdade de Administração.


Literato e historiador

Membro da Arcádia de Minas Gerais e da sua direção. Presidente do Conselho Superior. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, ocupando a cadeira nº 100, do patrono Hildebrando Pontes, tendo sido seu Tesoureiro, Vice-presidente e, atualmente, seu Secretário Geral .
Membro da Associação Brasileira de Pesquisa Histórica e Genealogia, de São Paulo; membro da Academia Patrocinense de Letras, de Patrocínio-MG; membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Sorocaba-SP e seu delegado para o Estado de Minas Gerais. Fundador e atual presidente da Academia Mineira Maçônica de Letras , ocupando a cadeira nº 1, do patrono Tiradentes . Membro honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco e membro correspondente das Lojas de Pesquisa Brasil, de Londrina-PR e da Fraternidade Brasileira de Juiz de Fora-MG. Membro da Academia Setelagoana Maçônica de Letras, Sete Lagoas-MG e membro da International Writers and Artists Association (IWA)  diplomado em 29 de junho de 2007.
Juntamente com Syllas Agostinho Ferreira (falecido) e Celso Falabella de Figueiredo Castro, apoiou a criação e tem atuado com o também confrade Tarcísio José Martins, no site mgquilombo[9], dedicado a professores e alunos de primeiro e segundo graus, com vistas à divulgação de pesquisas históricas voltadas à inclusão da participação do negro na historiografia e no ensino de Minas Gerais [10].


Vida maçônica

Iniciado na Loja CAVALHEIROS TEMPLÁRIOS I, em Belo Horizonte, Rito Emulação, há 15 anos; ocupou diversos cargos nessa Loja, inclusive o de Venerável Mestre.
Filiado à loja REDENTORA, Rito Escocês, sendo seu Venerável Mestre. Grande Procurador do Grande Oriente de Minas Gerais. Membro do Ilustre Conselho Geral. Grande Secretário de Relações Públicas. Deputado à Soberana Assembléia Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais - GOMG, sendo seu Presidente em dois mandatos. É um dos fundadores da Loja CEL. JOSÉ PERSIVAL, orador e 1º Vigilante da Loja. É grau 33 do Supremo Conselho para a República Federativa do Brasil, Rito Escocês Antigo e Aceito, membro Efetivo e seu Grande Ministro de Estado.
É Membro Honorário da Loja Maçônica “General Moreira Guimarães”, da Loja Maçônica “Cavaleiros Templários”, da Loja Maçônica “Redentora 80” e da Loja Maçônica “Moreira Sampaio”. Membro Emérito do Supremo Conselho do Paraná.
É membro Efetivo do Supremo Consiglio dei Sov.: Gr.: Isp.: Gen.: Del 33º ed Ultimo Grado, Giurisdizione D;Italia. Grão Mestre Honorário da Grande Loja da Itália, da Maçonaria Universal. Representante do supracitado Supremo Conselho da Itália na XXI Assembléia Ordinária da Excelsa Congregação dos Supremos Conselhos do Grau 33, realizada em Foz do Iguaçu-PR, setembro de 1999.
Participou dos Congressos Internacionais dos Supremos Conselhos de França, Paris; e na Grécia e Atenas, 2001. Participou da Reunião Reunificação, Supremos Conselhos, Bélgica, Vallen, 2002. Participou da Reunião realizada em Bruxelas, Bélgica, nos dias 19 e 20 de novembro de 2003, Festa da R.E.A.A; e ainda, em dezembro de 2004, da Reunião do Supremo Conselho da França, comemorativa de sua fundação em 1804; e Reunião do Supremo Conselho da França, em 2005.


Livros publicados

  • “Hipólito da Costa Pereira Furtado de Mendonça, José Bonifácio de Andrada e Silva, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Joaquim José da Silva Xavier e a Maçonaria”, 1995* Segunda edição em preparo.
  • “A Verdade”, (Peças Judiciais), 1996.
  • “Coletânea (A Constituição de Anderson, O Grande Arquiteto do Universo, O Segredo Maçônico, a Iniciação, 21 de Abril em Mariana, Defesa de Tiradentes e outros Assuntos)”, 1997.
  • “Maçonaria, Maçons e o Centenário de Belo Horizonte”, 1998.
  • “A Face Oculta da História – Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, 2000.
  • “A História do Grande Oriente de Minas Gerais e outras histórias”;
  • “Discorso –Ramsay -, plaqueta, publicado na Itália, Nápoles”.
  • “Raimondo Di Sangro”, Domenico D’Alessandro, tradução, colaboração.
  • “José Bonifácio de Andrada e Silva”, palestra pronunciada na Universidade Livre da Academia Mineira de Letras.
  • “No Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e fora dele”, 2003.
  • Grão-Mogol”, 2005.
  • “A Arcádia de Minas Gerais e Cláudio Manoel da Costa”;
  • “Júlio Cesar Pinto Coelho e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais”;
  • “Frederico II e a Lenda dos Altos Graus”.
  • “Páginas Maçônicas”.
  • “O Instituto Histórico e Geográfico: Uma História Centenária”.
  • “No Universo Humano, Rápidas Linhas – Passado, Presente, Futuro”, no centenário do natalício de Plínio Corrêa de Oliveira.
  • “Na Estrada da Memória”, 2009.
Livros a Publicar
  • “Maçonaria à Luz da História do Brasil”.
  • “A Revista da Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais”.
  • “A História de Uma Vida – História e Genealogia”.


Condecorações e homenagens recebidas

  • Medalha Cláudio Manoel da Costa, do Clube de Advogados.
  • Medalha do Conselho Federal da OAB.
  • Medalha e Diploma comemorativos da Proclamação a República.
  • Medalha da Inconfidência, Governo do Estado de Minas Gerais, 1987.
  • Medalha de Honra da Inconfidência, 1998.
  • Grande Medalha da Inconfidência, abril de 2000.
  • Medalha do Mérito Legislativos, Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1998.
  • Medalha Colar Comemorativo do Sesquicentenário da Revolução Liberal Sorocabana de 1842, 2000.
  • Medalha Santos Dumont, bronze, 1998.
  • Medalha Santos Dumont, prata, 2000.
  • Medalha Santos Dumont, ouro, 2003.
  • Colar e Diploma Cruz do Alvarenga e Heróis Anônimos, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, 70º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932.
  • Medalha e Diploma, título “AMIGO DA MARINHA”, conferido pelo Comando do 1º Distrito Naval, Rio de Janeiro-RJ.
  • Medalha Tamandaré, Ministério da Marinha, 1º Distrito Naval.
  • Medalha de Ouro e Estrela de Prata da Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência.
  • Medalha – Comendador por Méritos e as Medalhas Duque de Caxias e Gonçalves Ledo, da mesma Ordem.
  • Medalha – Comendador da Ordem dos Cavaleiros da Concórdia.
  • Medalha e Diploma do Mérito Geográfico, da Sociedade Brasileira de Geografia, 2001.
  • Medalha de Ouro, Ordine Cavallaresco AMISTADE, Roma, Itália.
  • Diploma de Mérito, da Faculdade de Direito do Sul de Minas.
  • Homenagem da Faculdade de Direito de Teófilo Otoni.
  • Cidadão Honorário da cidade de Bueno Brandão – MG.
  • Medalha Tiradentes, do Grande Oriente de Minas Geais – GOMG.
  • Medalha do Cinquentenário do GOMG.
  • Diplomas e títulos de agradecimento, entre eles, de Participação no 125º aniversário da Loja ATALAIA DO NORTE, de Sete Lagoas-MG.
  • Medalha da REGENERAÇÃO BARBACENENSE, de Barbacena-MG, orador da Sessão Comemorativa do Centenário.
  • Medalha do Centenário da Loja Maçônica CHARITAS II, de São João Del Rey, da Grande Loja de Minas Gerais, sendo um dos conferencistas no Ciclo de Conferências.
  • Medalha Excelente Maçom, do GOMG, em 24 de junho de 1984.
  • Medalha Honra a quem Honra, como colaborador da III Convenção Estadual do GOMG, em novembro de 1984.
  • Medalha de Benemérito, do Grande Oriente do Estado do Espírito Santo.
  • Medalha de Grande Benemérito, do Grande Oriente de Minas Gerais.
  • Medalhas e Diplomas da Loja MOREIRA GUIMARÃES e da BELO HORIZONTE, no centenário de ambas e da cidade de Belo Horizonte-MG.
  • Medalha de Honra, centenário da Loja CULTO AO DEVER, de Rio Novo-MG, em 23 de maio de 1998.
  • Medalha da Conferência no Centenário da Loja FRATERNIDADE UNIVERSAL, de São Sebastião do Paraíso-MG, 12 de junho de 1998.
  • Medalha e Diploma do Centenário da Loja JOSÉ GARIBALDI, de Nova Lima-MG.
  • Medalha de 10 anos da Loja MONT SALVAT, de Belo Horizonte-MG.
  • Medalha ÁGUIA BICÉFALA do Supremo Conselho.
  • Medalha 25 anos – Jubileu de Prata do Supremo Conselho.
  • Medalha do Centenário da Loja ESTRELA DE QUELUZ.
  • Medalha 33º Aniversário da Loja “REDENTORA”.
  • Medalha “25 Anos”, loja “Cavaleiros Templários”.
  • Medalha e Diploma de Membro Emérito do Supremo Conselho do Paraná.
  • Medalha “Mérito Maçônico” e placa oferecida pela Loja Maçônica “Reis Corrêa”, da Grande Loja de Minas Gerais.

Notas e referências


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

MAÇONARIA EM MINAS GERAIS

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Breve História do Grande Oriente de Minas Gerais
João Alberto de Carvalho
Grande Secretário de Administração
1. Fundação
Em Sessão Especial realizada em 12 de setembro de 1944, em Belo Horizonte, reuniu-se um grupo de Maçons para tratar da fundação de uma Obediência maçônica, sob a denominação de Grande Oriente de Minas Gerais. Exposta a conveniência da fundação, foi aprovada a proposta por unanimidade, constituindo-se sua primeira Diretoria, tendo como Grão-Mestre o Cel. José Persilva. Foram fundadoras do Grande Oriente de Minas Gerais as Lojas Deus, Humanidade e Luz, 12 de Setembro, 21 de Fevereiro, Major João Pereira, Hirã e Caridade e Justiça, todas com sede em Belo Horizonte. Na mesma data, foi aprovado o Estatuto da nova Obediência, registrado sob n° 551, Livro A-1, do Cartório do 1° Ofício do Judicial da Comarca de Belo Horizonte - Registro Civil das Pessoas Jurídicas, em 14 de setembro de 1944, e publicado, na íntegra, no "Minas Gerais".

Constituiu-se o Grande Oriente de Minas Gerais como entidade maçônica autônoma. Seu objetivo: manter relações fraternais com todos os corpos da maçonaria no país e no estrangeiro, coordenar a atividade maçônica no Estado de Minas Gerais, visando à sua unidade, segundo os princípios cardeais da Ordem Maçônica, entre os quais a proscrição absoluta do uso da força e da violência e dos ajustes secretos; o respeito e a defesa dos direitos individuais e coletivos; a investigação da verdade; estabelecer o princípio da Igualdade, com base na liberdade, e da Fraternidade, sem distinções de qualquer espécie, promovendo o bem-estar entre os homens; a defesa da instituição da família; a prática da moral e das virtudes inerentes à Ordem; proibição das discussões políticas e religiosas nos recintos das Lojas ou em suas dependências; combate à intolerância e ao fanatismo; socorro moral e material a seus membros.
2. Desenvolvimento
Iniciadas suas atividades, foi o Grande Oriente de Minas Gerais aumentando, pouco a pouco, o numero de Lojas, na Capital e no interior.
3. lncorporação ao Grande Oriente Tiradentes e ao Grande Oriente do Brasil
Em 30 de agosto de 1957, celebrou com o Grande Oriente do Brasil um Tratado de Fraternal Amizade, ratificado e aprovado pelo Grande Oriente do Brasil pelo Decreto n° 1.789, de 26 de outubro de 1957. Em 8 de novembro de 1960, celebrou-se um Convênio de Incorporação do Grande Oriente de Minas Gerais ao Grande Oriente do Brasil, através do Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais. Pelo Decreto n° 22, de 17 de dezembro de 1960, O Grande Oriente de Minas Gerais promulgou a Resolução que aprovou e ratificou o Convênio de sua Incorporação ao Grande Oriente do Brasil, através do Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais.

Por que através do Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais? Porque este era federado ao Grande Oriente do Brasil. Como não podia o Grande Oriente do Brasil ter dois Grandes Orientes a ele federados no mesmo Estado da União, por força de lei maçônica, o Grande Oriente de Minas Gerais, para incorporar-se ao Grande Oriente do Brasil, teria, primeiro, de incorporar-se ao Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais, tornando-se os dois um só Grande Oriente, com o título distintivo de Grande Oriente de Minas Gerais.

Assim, pelo Decreto n° 1.877, de 17 de dezembro de 1960, o Grande Oriente do Brasil aprovou o referido convênio. Na época, era Grão-Mestre do então Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais o Irm\ Helvécio Monteiro de Barros Teixeira. Do Grande Oriente de Minas Gerais, o Irm\ Cândido Ubaldo Gonzalez, que permaneceu Grão-Mestre do Grande Oriente de Minas Gerais, incorporado ao Grande Oriente do Brasil.

Com a incorporação ao Grande Oriente do Brasil, O Grande Oriente de Minas Gerais passou a reger-se provisoriamente pela Constituição do extinto Grande Oriente Estadual Tiradentes de Minas Gerais, até que promulgasse a sua, o que ocorreu posteriormente.

Em 21 de abril de 1970, foi inaugurada a sede própria do Grande Oriente de Minas Gerais, no Centro de Belo Horizonte, na Rua Rio de Janeiro, esquina com Rua dos Goitacases, hoje de propriedade do Grande Oriente do Brasil e sede do Grande Oriente do Estado de Minas Gerais.
4. Desligamento do Grande Oriente do Brasil
Em março de 1973, realizaram-se eleições para os cargos de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil. Proclamada a eleição dos candidatos oficiais, inconformados com a decisão, dez Grandes Orientes Estaduais, federados ao Grande Oriente do Brasil, desligaram-se deste proclamando-se Obediências autônomas e independentes, expondo as razões por que o faziam.
5. Fundação do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira
Em 4 de agosto de 1973, fundou-se, em Belo Horizonte (MG), o Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, congregando, então, as dez Obediências dissidentes, tendo por objetivo propugnar pela unificação da Maçonaria brasileira e estudar e divulgar normas que providenciassem a defesa e o progresso da Maçonaria. Foram fundadores do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira os Grandes Orientes de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio de Janeiro, então dissidentes do Grande Oriente do Brasil.
6. Confederação Maçônica do Brasil-COMAB
Hoje, são dezoito os Grandes Orientes Estaduais que integram a Confederação Maçônica do Brasil — COMAB, sucessora do Colégio de Grão-Mestes da Maçonaria Brasileira, desde 6 de abril de 1991.

O Grande Oriente de Minas Gerais já ocupou, por quatro vezes, a presidência da COMAB.
7. Nova Constituição
Em 20 de junho de 1975, a Assembléia Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais promulgou a nova Constituição do Grande Oriente de Minas Gerais, que vigora até hoje, com seis emendas.
8. Eleição do Grão-Mestrado
O Grão-Mestrado, até 1986, era eleito pela Assembleia Legislativa.
9. Emenda Constitucional: eleição direta do Grão-Mestrado
A Emenda Constitucional n° 1, de 8 de novembro de 1986, introduziu a eleição direta do Grão-Mestrado pelo sufrágio universal, direto e secreto, dos Mestres Maçons da jurisdição.
10. Atividades maçônicas e sociais
O Grande Oriente de Minas Gerais, periodicamente, vem realizando simpósios e encontros regionais em sua jurisdição, de orientação e treinamento, com grupos de trabalhos para os vários cargos em Loja. Também as datas magnas maçônicas e cívicas são comemoradas, principalmente o Dia da Maçonaria Mineira, Dia de Tiradentes, 21 de abril, na cidade de Ouro Preto, ou noutra cidade histórica de Minas Gerais.
11. Atual Grão-Mestrado e suas atividades
O atual Grão-Mestrado vem desenvolvendo intenso esforço para ampliar o âmbito de ação do Grande Oriente de Minas Gerais, tanto no plano maçônico como no filantrópico. Já conta o Grande Oriente de Minas Gerais com cerca 200 Lojas, compreendendo o território de Minas Gerais.

Sua ação no campo filantrópico e beneficente se faz por intermédio de sua Caixa de Assistência e Beneficência, Ambulatório Médico-Odontológico, com equipamentos modernos e atendimento em várias especialidades médicas, mantendo convênios com sistemas de saúde para assistência médico-hospitalar aos maçons e seus dependentes.

Para coroamento de todo esse objetivo, já iniciou a construção do Hospital Maçônico São João Batista, em Ribeirão das Neves, em área de 7.156,61m2 , com seu projeto aprovado pelos órgãos profanos competentes e instalação prévia dos serviços de radioterapia e quimioterapia.
12. Tratados de Amizade e Reconhecimento Mútuo
O Grande Oriente de Minas Gerais mantém, atualmente, Tratados de Amizade e Reconhecimento Mútuo, além dos Grandes Orientes filiados à COMAB, com as Grandes Lojas da Venezuela, França, Bélgica e Líbano, e Grandes Orientes do Uruguai, da Itália e de Portugal.
13. Realizações Sociais
No plano social, realizou o Grande Oriente de Minas Gerais, juntamente com o Grande Oriente Italiano, o Projeto Nova Era, com o objetivo de aproximar brasileiros e italianos em intercâmbio comercial e industrial, que contou com a participação dos interessados e amplo apoio de entidades comerciais, industriais e governamentais de Minas Gerais, cumprindo, assim, com pleno êxito, o objetivo.

Em 1999, realizou, em Lisboa, em patrocínio conjunto com o Grande Oriente Lusitano, o I Encontro Internacional da Maçonaria Latina, participando delegações da maçonaria européia e sul-americana.

Ainda em 1999, lançou a pedra fundamental do Centro Cívico-Cultural lnconfidência, no Sítio da Varginha do Lourenço, no Município de Ouro Branco, em comemoração ao Dia de Tiradentes e da Maçonaria Mineira, 21 de abril. O Sítio da Varginha do Lourenço, local em que ficou exposta uma das pernas de Tiradentes acaba de ser doado pela Açominas ao Grande Oriente de Minas Gerais, que ali manterá seu Centro Cívico-Cultural Inconfidência.
14. Centro de Formação de Jovens
Para suas atividades paramaçônicas, criou o Grande Oriente de Minas Gerais o Centro de Formação de Jovens, que vem desenvolvendo suas atividades com plena eficiência, instalando Capítulos DeMolays em vários Orientes de nossa jurisdição, sob patrocínio de nossas Lojas, e incentivando a adoção de Lowtons.
15. Contrato com o Governo de Minas Gerais
Em março de 2000, o Grande Oriente de Minas Gerais celebrou com o Governo de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistência Social, da Criança e do Adolescente, um contrato de prestação de serviços na área de qualificação profissional de trabalhadores, dentro do Plano Estadual de Qualificação Profissional (Lei n° 8.666, de 21/6/1993), o que foi executado com pleno êxito e satisfação de ambas as partes.
16. Pacto de União da Maçonaria Mineira
Em 22 de abril de 2000 as três Obediências Maçônicas, regulares e ativas, de Minas Gerais: Grande Oriente de Minas Gerais, Grande Loja Maçônica de Minas Gerais e Grande Oriente do Estado de Minas Gerais, representados pelos respectivos Grão-Mestres, celebraram o Pacto de União da Maçonaria Mineira, "firmando um pacto de convivência fraterna para estreitar os laços de amizade, colaboração e socorro mútuo entre os maçons, as Lojas e os Poderes das Três Obediências", estabelecendo regras de convivência e procedimentos administrativos para consolidação do Pacto. Este representa, na verdade, um passo extraordinário nas relações amistosas, harmônicas e fraternais da Maçonaria simbólica mineira, o que, efetivamente, vem produzindo os melhores resultados.
17.Acordo judicial com o Grande Oriente do Brasil
Em março de 2001, as Assembléias Legislativas do Grande Oriente de Minas Gerais e do Grande Oriente do Estado de Minas Gerais autorizaram os respectivos Grão-Mestres a celebrar acordo para pôr fim às ações judiciais entre ambos, o que se fez, selando, assim, a nova fase de relações amistosas, cooperação mutua e os laços de fraternidade.
18. Perspectivas
Iniciado o século XXI, que se nos afigura promissor e alvissareiro, abrindo para a humanidade novas concepções de vida, novas transformações, novos horizontes em todos os sentidos, que exigirá dos Maçons e da Ordem Maçônica plena consciência de seus deveres e firmeza na condução de seus trabalhos, o Grande Oriente de Minas Gerais prosseguirá em sua tarefa, mantendo incólumes os seus princípios cardeais, adaptando-se aos novos tempos no que não for incompatível com a Ordem.
 

ANDREIA CAETANO 
PIUMHI/MG 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Maçonaria e a Revolução Farroupilha.

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VINTE DE SETEMBRO O PRECURSOR DA LIBERDADE.
Não basta para ser livre ser forte, aguerrido e bravo, povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.

Hoje, 20 de setembro de 2008, um dia nublado, cinzento, sopra um vento frio e forte neste amado rincão gaúcho.
Pela rua passa uma tropa, cavalos vistosos, bem cuidados, montados por orgulhosos cavaleiros e belas amazonas, portando bandeiras e estandartes alusivos ao Estado do Rio Grande do Sul e à revolução farroupilha, numa demonstração que a chama da liberdade e dos mais elevados ideais de justiça e democracia permanecem ardendo nos corações dos gaúchos.
Tem-se como ano de 1835 o início da revolução farroupilha. Na época funcionava no local onde é hoje o loteamento Balneário Alegria, Praia da Alegria, fundos do Clube Recreativo Riocell, na cidade de Guaíba, uma charqueada pertencente a um dos revolucionários de primeira hora, Gomes Jardim. Foi dessa charqueada que foi lançado o ataque a Porto Alegre, que começou com a tomada da ponte da Azenha, deflagrando o movimento.
O mais provável é que os ideais revolucionários começaram a nascer com o surgimento da  maçonaria no Rio Grande do Sul no início do século XIX.
A fundação da primeira Loja Maçônica  ocorreu no dia 23 de novembro de 1831, em Porto Alegre, com o nome de Loja Philantropia & Liberdade, sob a obediência do Grande Oriente Nacional Brasileiro.
Essa Loja se originou da "Sociedade Literária Correntino", embrião e baluarte do Movimento Farroupilha. Bento Gonçalves da Silva foi o primeiro Venerável Mestre dessa Loja Maçônica.
O planejamento estratégico e logístico das primeiras ações revolucionárias foi desenvolvido entre colunas desse templo Maçônico, que existe até hoje e está sediado em Porto Alegre/RS, tendo ali sido firmado o Pacto Revolucionário Farroupilha em 18 de setembro de 1835.
Nessa reunião secreta e histórica foi feita a coleta da quantia no valor de 350$000 e por proposição de José Mariano de Mattos foi destinada à compra de uma Carta da Alforria de um escravo de meia idade, proposta aceita por unanimidade, o que demonstra o espírito abolicionista e anti-escravagista dos revolucionários Maçons.
As causas do conflito foram várias, políticas, econômicas, militares e sociais, mas foi essa última que amalgamou os diferentes seguimentos sociais no ideal comum e revolucionário, unindo negros, índios e brancos.
O Rio Grande do Sul tinha na época uma população de aproximadamente 150 mil habitantes entre brancos, escravos e índios. Inexistia uma única escola pública, as estradas eram precárias, não havia uma ponte construída, a infra-estrutura era nenhuma.
O centro cultural era Buenos Aires que fervilhava embalado pelo sonho de Bernardino Rivadavia, um argentino apaixonado pela Revolução Francesa.
Como ministro de Guerra e das Relações Exteriores do presidente Martín Rodríguez (1821-1824), e depois como presidente (1826-27), Rivadavia incentivou a imigração italiana como uma forma de trazer da Europa, intelectuais e professores para fomentar as atividades culturais argentinas e preencher as cátedras da Universidade de Buenos Aires.
A Maçonaria novamente teve papel importante nesse projeto facilitando que esses intelectuais e profissionais fossem mais facilmente encontrados, especialmente entre os exilados políticos. Vieram muitos italianos na chamada “imigração política”: médicos, químicos e artistas contratados para organizar a vida cultural portenha.
Essas influências culturais causaram profunda impressão nos líderes revolucionários, impregnando a revolução com esses ideais liberais e libertários.
A província de São Pedro (Estado do Rio Grande do Sul) era totalmente abandonada pelo poder central que nem mesmo as fronteiras defendia, alvo constante de invasões castelhanas.
Eram as milícias formadas por cidadãos comuns que, sazonalmente viam-se obrigados a relegar à segundo plano suas atividades diárias e fazer às vezes de exército para defender a pátria.
Apesar do seu continuado sacrifício nessas batalhas de fronteiras e apesar da riqueza da Corte advinda do cultivo do café, apesar do massacre de sua população masculina dizimada pelas guerras, apesar do infindável luto das mulheres gaúchas, o Rio Grande do Sul não recebia qualquer atenção ou reconhecimento por parte do império. O descontentamento do povo era total.
E foi assim que por dez longos anos lutaram aqueles irmãos valorosos em busca de justiça e dignidade para todos nós gaúchos, mantendo a honradez mesmo em batalha.
São inúmeros os relatos de variados episódios da prática de atos imbuídos de elevados valores humanitários, certamente, pelo fato de haver Maçons entre as fileiras do exército legalista e dos revolucionários.
Comenta-se que a tentativa de tomar São José do Norte, para garantir um porto, resultou naquele que foi considerado o combate mais sangrento da revolução. Conta-se que as ruas da vila ficaram cobertas de cadáveres.
Apesar da violência do evento, ele também é lembrado pelo gesto cavalheiresco do coronel Antonio Soares Paiva, que comandava a guarnição legalista da cidade. Ao término do combate, Bento Gonçalves - que estava à frente das tropas farroupilhas lhe enviou uma mensagem, dizendo que se achava sem médico e remédios para seus feridos. O coronel Paiva, então, lhe mandou um médico e metade dos medicamentos de que dispunha. Em agradecimento, Bento libertou todos os prisioneiros legalistas.
Bento Gonçalves foi preso em 1836 junto com outros líderes revolucionários no combate da ilha do Fanfa (em Triunfo). Foi enviado para a prisão de Santa Cruz e mais tarde para a fortaleza de Lage, no Rio de Janeiro, onde chegou a tentar uma fuga, da qual desistiu porque seu companheiro de cela, o também farrapo Pedro Boticário, era muito gordo, e não conseguiu passar pela janela. Depois desse episódio Bento foi transferido para o forte do Mar, em Salvador.
Em 1837, auxiliado pela Maçonaria, fugiu da prisão. Fingindo que ia tomar um banho de mar, ele começou a nadar diante do forte até que, aproveitando um descuido dos guardas, fugiu - a nado - em direção a um barco que estava à sua espera.
Hoje ao ver os cavalos passando montados por orgulhosos gaúchos e gaúchas senti um misto de alegria, tristeza e uma certeza.
-   Alegria por não termos nos esquecido de nossos irmãos que tanto fizeram, pelo respeito e gratidão que nutrimos.
-  Tristeza por ver que quase duzentos anos se passaram e não atingimos na plenitude os objetivos da revolução farroupilha. Continuamos com exagerada concentração de poder pelo governo central, com enorme centralização tributária e das decisões políticas.
A carga tributária nunca foi tão brutal como é hoje, em torno de 40% do PIB, 80% da arrecadação fica nas mãos do governo federal. Basta lembrar que além da revolução farroupilha também a inconfidência mineira liderada por Tiradentes se insurgiu contra a carga tributária quando era mísero 1/5 do PIB (o quinto dos infernos).
A educação e a saúde pública ainda são deficitárias em nosso estado. Nossos portos, aeroportos e estradas são ruins. Produzimos muito e temos dificuldades de escoamento dessa produção pela falta de infra-estrutura.
-  Certeza de saber que, apesar do ato de pacificação assinado no dia 1° de Março de 1845 em Ponche Verde, apesar dos avanços e conquistas, a luta continua. Permaneçamos mobilizados e vigilantes lutando não mais com armas mortais em campo aberto, mas nas dimensões institucionais com o poder das idéias balizados pela ética.
SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA TERRA !






andreia caetano
piumhi/mg

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