sábado, 27 de fevereiro de 2010

ESPOSA DO CANDIDATO

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INDAGAÇÕES DA ESPOSA DO CANDIDATO

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18)

Comportamento social – Alguns cuidados devem ser observados para convidarmos alguém a ser um Iniciado, ou seja, destinado a uma “nova vida” entre Irmãos. Antes do convite ao provável Candidato, deve a Maçonaria saber como ele se comporta diante de sua companheira, diante de seus familiares; se ele também cumpre seus deveres para com a Pátria, com o seu trabalho e com a Sociedade, pois é o comportamento do indivíduo frente a tais responsabilidades que desperta a atenção do Maçom para o convite. Aquele que não é cumpridor dos deveres profanos, é evidente que não será útil à Instituição.
Mulher – Depois de Deus, o único ser onipotente, em nossas vidas é a mulher. Nascemos do útero de uma, morreremos nos braços de outra. Entre um evento e outro, em nome delas construímos a civilização e seus destinos. Nunca chegamos a compreendê-las. A natureza, para nosso alívio, nos poupou dessa missão impossível: cabe-nos apenas amá-las e respeitá-las. O maçom deve honrar toda mulher, parente ou não, pois isso diz respeito à moral e aos costumes.

Esse respeito não se limita à família natural do maçom que passa a ser também maçônica, mas a toda mulher, tratando-a como um ser humano virtuoso e obra maravilhosa do Criador. A Maçonaria reserva um lugar de destaque à Mulher, especialmente nas obras caritativas, e como nas demais atividades sociais, buscando unir as esposas, filhas e viúvas de maçons.
A esposa do maçom (Cunhada) desempenha um importante papel quando acompanha seu marido (sindicante), na visita domiciliar para entrevista da futura Cunhada.
Principais questionamentos - Devemos procurar saber o que a esposa do Candidato acha da entrada de seu marido na Maçonaria. Ele ingressa numa Instituição cuja História ignora, da qual não conhece as origens, da sua organização não tem qualquer noção sendo natural que a mulher apresente indagações múltiplas e simultâneas sobre diversas coisas e alguns dos principais questionamentos delas são: a) o que é Maçonaria? b) Qual é sua finalidade? c) O que impede a admissão de mulheres na Maçonaria Regular? d) Por que segredos? e) Por que Grande Arquiteto do Universo? f) O que fará com sua religião? g) O que se obtém sendo Maçom? h) Bode é um assunto intrigante ou um gracejo?
i) Por que o tratamento de “Irmão”? j) O que a Maçonaria combate? k) Qual é a importância da esposa? l) Como entrar para a Maçonaria e sair dela? m) Que significa o beijo entre Maçons?
a) O que é Maçonaria? – Espalhada pelos quatro cantos do mundo, albergando as mais diversas classes sociais, tendo por divisa a LIBERDADE, a IGUALDADE e a FRATERNIDADE, a Maçonaria é uma Instituição essencialmente iniciática, filosófica, educativa, filantrópica e progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria, pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade, diz uma das suas conceituações.
b) Sua finalidade – A finalidade da Maçonaria é “pinçar” do mundo profano os “escolhidos” para congregá-los numa única Família, aperfeiçoando o ser humano. A seleção é severa; não é fácil selecionar dentre profanos, aquele que deve preencher um lugar na Ordem. Não basta que um Mestre proponha um amigo seu ou um parente; ele deve colocar acima do sentimento, o interesse da Loja.
c) Iniciação de mulheres – A Maçonaria não admite, por tradição, mulheres em suas Lojas como membros ativos. Seus primeiros integrantes eram profissionais que mantinham as técnicas do ofício, em segredo. Esta fase da Maçonaria é conhecida como “Operativa”, porque seus membros trabalhavam em construções – eram obreiros. Argumentos não faltam e muitos Irmãos mal sabem ou imaginam o que representaria de problemas o ingresso das suas esposas nas Lojas. Começando pelos critérios de seleção, passando pelo risco de alguma cunhada (esposa) ser rejeitada pela Loja. Se, além disso, ousássemos aceitar outras, que não esposas, estaria aí armado um problema de drásticas conseqüências, que poderia gerar discussões e trazer desarmonia para a Oficina.
d) Por que Segredos? – O segredo (compromisso) maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos inocentes, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima.
e) Grande Arquiteto do Universo – A imposição da fé já ceifou a vida de muitos, nas mais distantes regiões e nas mais diferentes épocas da história do homem na Terra. Ainda hoje há homens que se odeiam e se combatem por causa de um Deus que conhecem por nomes diferentes e que é o mesmo Criador de todas as coisas. Deus só leva em conta a nossa conduta e se amamos nosso semelhante como a nós próprios. A Maçonaria exige que o Candidato acredite em Deus e que não se julgue no direito de interferir na escolha religiosa de cada um. Isso prova a crença na defesa e no apoio da liberdade individual.
f) Religião – A crença em Deus, instituído pela Maçonaria como Grande Arquiteto do Universo, não significa o surgimento de uma religião. A “profissão de fé” do maçom é simples: crer na existência de Deus, como Divindade, sem a preocupação de detalhar essa crença.. A Maçonaria não é religião, e nenhum Maçom tem a permissão de tentar dissuadir seus Irmãos de suas crenças. Para reforçar essa regra, a discussão de crenças religiosas é proibida na Loja Maçônica. Ensina-nos o respeito às diversas crenças e consegue nos transformar a todos em Irmãos, não importando a escolha religiosa de cada um. Uma análise básica da atitude maçônica para com a religião é que, longe de ser uma religião em si, a Maçonaria é o ensinamento que capacita homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma sociedade fraternal. A Maçonaria não apresenta um culto a Deus; ela O tem presente através dos símbolos, sendo o livro Sagrado um deles. O amor fraterno, esse sim, é cultivado, exercitado e positivado. Crer em Deus é amar o seu Irmão, fazer do Iniciado um Maçom. Em suma, os requisitos religiosos da Maçonaria são bastante simples: a crença em um ser Supremo e a não interferência na crença do maçom.
g) O que se obtém sendo Maçom? A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em bons exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que esteja dentro ou fora do país.
h) Bode é um assunto intrigante ou um gracejo? – Bode era geralmente considerado como símbolo da fecundidade; era o deus Pan ou o princípio fecundante da natureza, isto é, o fogo inato, princípio de vida e de geração. (Ragon).
Quando os sacerdotes queriam representar a fecundidade da primavera e a abundância, da qual ela é a fonte, pintavam uma criança sentada sobre um bode e voltada para Mercúrio. (Ragon).
i) Por que o tratamento de “Irmão” – Os Maçons têm o costume de se tratarem por “Irmãos”, para demonstrarem o caráter fraternal da Maçonaria.
j) O que a Maçonaria combate – a ignorância, a miséria, a superstição e o fanatismo; o orgulho, a intemperança e o vício; a discórdia, a dominação e os privilégios, pois são flagelos causadores de todos os males que afligem a humanidade e entravam o progresso..
k) Qual é a importância da esposa? – Elas participam quando do ingresso do Candidato na Ordem, porque se as mesmas não concordarem, eles não terão ingresso.
l) Como entrar para a Maçonaria e sair dela? – Para entrar é necessário ser convidado por um Mestre Maçom, que conheça muito bem o seu caráter, seu conceito, sua honestidade e moral.
Se uma vez aceito será iniciado Maçom – digamos que após determinado tempo – não queira ou não possa mais frequentar a Loja, por motivos pessoais ou profissionais, esse Irmão simplesmente, solicita o seu afastamento. Sai na hora que quiser, volta na hora que quiser, sem nenhuma restrição.
m) O significado do beijo entre Maçons – O beijo fraterno entre Irmãos demonstra afeto e carinho; sem qualquer malícia, é aposto nas faces. O calor do aperto das mãos, o abraço e o ósculo são expressões comuns, que não escandalizam, mas estreitam uma amizade.
Concluindo – A mulher para nós, Maçons, é a maior estrela brilhante neste universo. Tanto é verdade que, quando iniciamos na Ordem Maçônica, nos é entregue dois pares de luvas brancas, sendo um par para nosso uso e o outro para a mulher que mais estimamos. As luvas, na Maçonaria, é símbolo de pureza e de candura e também de inocência. Por isso as luvas devem ser brancas. Usadas pelo homem, devem relembrar-lhe a mansidão e a pureza a que está obrigado, e aquelas entregues à mulher simbolizam que o Maçom deve ter consideração pelo belo sexo, presenteando-as não à mulher que mais ama, mas aquela que considera mais digna de ser amada.
A Maçonaria faz-nos sentir que, se quisermos um mundo melhor, devemos começar por melhorar a nós mesmos. O Maçom sabe, por amar a liberdade, que deve sempre expor e nunca impor.
Valdemar Sansão – M.’. M.’
vsansao@uol.com.br

Fonte de consulta: “VOCÊ QUER SER MAÇOM?” Cartilha em elaboração (Valdemar Sansão).


domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Impacto da Maçonaria na Igreja

O Impacto da Maçonaria na Igreja

A permissão para tradução e disponibilização desta série de artigos foi gentilmente cedida por Ephesians5-11.org.
"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." [Efésios 5:11]
Recursos úteis para sua maior compreensão

Título do Livro 1


Título do Livro 2


Título do Livro 3


Título do Livro 4

A Natureza Zelosa do Nosso Deus

Nosso Deus é um Deus ciumento; ele detesta a adoração aos deuses falsos. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, recebeu instruções específicas de Deus, que se encontram no livro de Êxodo:
"Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus. Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso. Para que não faças alianças com os moradores da terra, e quando eles se prostituírem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e as suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses." [Êxodo 34:11-16].

A Penalidade Por Pregar um Falso Evangelho

Os falsos evangelhos não são uma coisa nova; já existiam no primeiro século. Paulo tratou da questão e falou sobre a conseqüência de ensinar um falso evangelho em sua carta aos Gálatas:
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." [Galátas 1:8-9].

Considere a Questão da Maçonaria Dentro da Igreja de Duas Perspectivas

Primeiro, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Realmente Sejam Cristãos

Os maçons cristãos fizeram aliança com o povo pagão que adora outro deus, isto é, os hindus, muçulmanos, budistas e todas as outras falsas religiões. Eles se reúnem em volta de um altar estranho, o altar da Maçonaria, e adoram a um deus chamado Grande Arquiteto do Universo (GADU). Se um pagão oferece uma oração na loja ao GADU, está orando ao Deus da Bíblia? É claro que não; está adorando a um demônio. Em 1 Coríntios 10:20, o apóstolo Paulo diz:"Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." A Maçonaria discorda do ensino da Bíblia e afirma que os pagãos estão orando ao mesmo Deus que os cristãos adoram. Somente esse fato demonstra que a Maçonaria não conhece o Deus da Bíblia. Se ela não conhece o Deus da Bíblia, como pode o deus dela, o GADU, ser realmente o Deus da Bíblia? Se o GADU for um demônio, o maçom cristão está se reunindo em torno de um altar estranho para adorar a um deus falso. Ele ficou enlaçado, exatamente como Deus advertiu os israelitas. Nosso artigo A Paternidade de Deus e a Fraternidade dos Homens expõe esse problema.
Continuando com a suposição que os maçons na igreja realmente sejam cristãos, considere o falso plano de salvação que é ensinado no ritual maçônico. Os maçons são levados a acreditar que todos os mestres maçons irão para o céu, incluindo os maçons budistas, hindus e muçulmanos. Os maçons são encorajados a imitar o salvador maçônico, Hirão-Abi, para que possam dar as boas-vindas à morte e serem transportados para o céu. Jesus Cristo não é mencionado no ritual da Loja Azul (os três primeiros graus). Certamente aqueles que conduzem o ritual participam de um grau maior. No entanto, no instante no ritual em que a venda é removida dos olhos do iniciado, todos os presentes batem com os pés no chão e batem as mãos. (Isso é conhecido com o choque da entrada; e surpreende o iniciado.) O maçom cristão está participando na promoção de um falso evangelho. Qual é a questão importante aqui? Importa se o cristão maçom está realmente dependendo da fé em Jesus Cristo para sua própria salvação? Isso salvará a alma do homem que acredita no que aprende no ritual maçônico? Se ele acredita que tem salvação como resultado do evangelho maçônico, é mais ou menos provável que estará aberto a Jesus Cristo em um tempo posterior? Como o testemunho de um maçom cristão é afetado pela sua participação em um ritual que ensina salvação sem Jesus Cristo? O artigo Salvação Sem Jesus expõe o problema.

Segundo, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Não Sejam Cristãos

Neste caso, todos os cristãos na congregação que permitem aos maçons serem membros fizeram uma aliança com o povo pagão da terra. Eles encorajaram os maçons a ingressar na igreja, mas não exigiram que parassem de adorar o GADU, ou de promover o falso plano maçônico da salvação. Nesse segundo caso, os cristãos na igreja estão em pecado porque não permaneceram separados, mas receberam os pagãos. 2 Coríntios 6:11-17 deixa claro que permanecer separado não é apenas uma idéia do Antigo Testamento. Se você olhar em volta, verá que os filhos e filhas dos maçons estão se casando com as filhas e filhos dos cristãos há várias gerações. A igreja torna-se enlaçada, exatamente como Deus advertiu os israelitas que eles seriam enlaçados. Deus exige que permaneçamos separados para sermos seus filhos. [2 Coríntios 6:17-18].

Como a Presença de Maçons na Congregação Afeta o Que é Dito do Púlpito?

A maioria dos pastores sabe que existem problemas com a Maçonaria; somente uma minoria desconhece os problemas. Muitos desses pastores que estão cientes receiam pregar uma mensagem criticando os ensinos da Maçonaria e evitam o assunto como a lepra. Eles não o discutem em público e, normalmente, não tomam uma posição firme em particular. Se sabem que a Maçonaria é incompatível com o cristianismo, mas refreiam a língua em público e quando estão ocupando o púlpito, podemos ver facilmente que estão contemporizando em seu ministério. Não estão tomando os passos necessários para garantir que outros membros da congregação não sejam enlaçados por meio do casamento com uma família de maçons ou por meio de envolvimento direto na Maçonaria. Se um pastor está ciente da malignidade da Maçonaria e não diz nada aos maçons na congregação, então será responsável diante de Deus, conforme o livro de Ezequiel deixa claro como cristal:
"Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia." [Ezequiel 33:6].

Por Que a Maioria dos Pastores Receia Lidar com a Questão da Maçonaria a Partir do Púlpito?

Os pastores não trabalham no vácuo; eles conversam com outros pastores, até mesmo com colegas de outras denominações. Sempre que um pastor toma uma posição contra a Maçonaria, ou ensina claramente aqueles aspectos do evangelho que se opõem aos ensinos maçônicos, termina com uma tremenda batalha em suas mãos. Os testemunhos dos pastores batistas sulistas, Steward BedillionDaniel CarlenPierce Dodson e Stoney Shaw oferecem exemplos clássicos. Tudo o que um pastor precisa fazer para receber oposição maçônica é pregar a palavra. Em geral, os maçons não suportam ouvir sobre o Evangelho da Graça, que diz que o homem não pode conquistar seu lugar no céu por meio das boas obras. Se os maçons estiverem presentes em uma congregação e as coisas estiverem correndo tranqüilamente, isso depõe contra o pastor. Se ele estivesse pregando a palavra, a tempo e fora de tempo, sem deixar de corrigir, de repreender e de encorajar, estaria ou enfrentando oposição, ou os maçons estariam deixando a igreja. Em geral, poucos maçons se arrependem — embora alguns se arrependam. Não é responsabilidade do pastor obter o arrependimento. A responsabilidade dele é meramente zelar pelas almas e pregar, pois precisará prestar contas a Deus. Se os homens escolherem sair da igreja quando forem ofendidos pela verdade da palavra de Deus, isso não é problema do pastor.

Satanás Ama a Maçonaria

Veja o que ela faz para ele. Quando a Maçonaria está presente, a igreja está tolerando o ensino de um falso evangelho pelos membros da congregação. Além disso, a Maçonaria enlaça seus participantes na adoração a um falso deus. O acusador dos santos, Satanás, está ganhando terreno dentro da igreja. A batalha pode parecer ser da carne, mas existem forças espirituais poderosas trabalhando atrás dos bastidores. Alguns pastores foram forçados a deixar o púlpito quase que imediatamente após pregarem um sermão criticando a Maçonaria. Outros simplesmente fizeram comentários em conversas particulares e mais tarde, essas conversas particulares vieram ao conhecimento dos maçons na congregação e eles começaram a trabalhar contra o pastor. Os pastores que refreiam sua língua e deixam de falar sobre a Maçonaria fazem isso porque estão temerosos da batalha. Preferem contemporizar a combater o bom combate. Escolhem deixar que os homens vão para o inferno do que arriscar perder o púlpito. Eles ou têm um emprego, e não um chamado, ou não têm fé suficiente que Deus proverá. É uma coisa terrível de dizer, mas é a verdade.

Qual é a Pior Coisa Que Poderia Acontecer em uma Igreja com Relação à Maçonaria?

Alguns acham que o pior cenário possível seria as igrejas cristãs examinarem o evangelho da Maçonaria, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo, e depois escolher adotar e pregar o evangelho maçônico em vez de o evangelho de Jesus Cristo. Para fazer isso, teriam de pregar a imitação a Hirão-Abi como a chave para poder dar as boas-vindas à morte e entrar no céu. Necessariamente negariam a fé em Jesus como o requisito necessário para a salvação. Na verdade, esse cenário não teria nenhum impacto na igreja. Não teria nenhum impacto porque cessaria de ser a igreja e os cristãos reconheceriam o erro imediatamente. A separação ocorreria rapidamente. Muitos permaneceriam, imitando Hirão-Abi, e afirmando serem cristãos. No entanto, aqueles que são selados pelo Espírito Santo não seriam enganados por essas declarações. Esse cenário eliminaria o requisito necessário da Maçonaria: O SEGREDO. Se o segredo, ou a aparência do segredo, não for mantido, a Maçonaria seria rapidamente reconhecida pelo que é.
Outros acreditam que o pior cenário possível que poderia ocorrer seria a igreja cristã examinar o evangelho da Maçonaria em detalhe, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo e depois proclamar do púlpito que examinaram a questão cuidadosamente e concluíram que a participação na Maçonaria não é um problema para o cristão, mas somente uma questão de consciência individual.

A Implicação Desse Segundo Cenário Tem Grande Alcance

Como o deus da Maçonaria é um demônio e um dos propósitos principais da Maçonaria é a adoração, todos os maçons estão envolvidos em idolatria. A Bíblia é clara, os idólatras não herdarão o reino de Deus:
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." [1 Coríntios 6:9-10].
As conseqüências de participar na promoção de um falso evangelho, encontradas em Gálatas 1:8-9, foram discutidas anteriormente. Como a Maçonaria envolve o homem na promoção de um falso evangelho, acoplado com a idolatria, é questionável se qualquer maçom será recebido no céu. A única esperança possível é se um homem não sabe com o que está envolvido. O artigo O Quanto Eles Sabemdiscute essa questão. Poucos poderão alegar ignorância. É muito perigoso ensinar que um homem pode participar na promoção de um falso deus e que ainda assim será recebido nos céus. Esse ensino anula a necessidade de arrependimento. Jesus Cristo deixou pouca dúvida sobre a necessidade de arrependimento:
"Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." [Lucas 13:5].
Ensinar que um homem pode continuar em uma atividade que é idólatra e que promove um falso evangelho seria desviar-se dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos. O que João diz sobre aqueles que não perseverem nos ensinos de Cristo? Ele advertiu que eles podem não ter a Deus:
"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." [2 João 9].
Vemos que esse cenário poderia facilmente resultar em uma situação em que Jesus Cristo exige o arrependimento:
"Lembra-te, pois de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." [Veja Apocalipse 2:5].

O Cenário do Pior Caso Ocorreu na Convenção Batista do Sul dos EUA

Em 1992-1993, a Convenção Batista do Sul dos EUA investigou a Maçonaria e publicou um estudo intitulado A Study on Freemasonry e o relatório A Report on Freemasonry, que continha a seguinte recomendação:
"À luz do fato que muitos dogmas e ensinos da Maçonaria não são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, enquanto outros são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, recomendamos, portanto, que de acordo com as profundas convicções da nossa denominação com relação ao sacerdócio dos crentes e à autonomia da igreja local, a participação como membro da Ordem Maçônica seja uma questão de consciência individual. Portanto, exortamos os batistas sulistas a avaliarem cuidadosamente a Maçonaria, com muita oração, à luz do senhorio de Cristo, dos ensinos das Escrituras, e das análises deste relatório, sob a direção do Espírito Santo de Deus."
O estudo e o relatório foram produzidos pela Junta de Missões Nacionais (Home Missions Board) da Convenção Batista do Sul dos EUA. Os membros da Junta (aproximadamente oitenta pessoas) foram notificados por escrito da existência de um salvador maçônico antes de revisarem o relatório, que continha a recomendação que a participação como membro fosse uma questão de consciência pessoal. Mesmo com a evidência direta que a Maçonaria tem um salvador secreto, os membros da Junta votaram e aprovaram a posição herética. O relatório foi levado diante de toda a Convenção em 1993 e aprovado pelos mensageiros das várias igrejas. Nesse ponto, a Convenção Batista do Sul, como denominação, votou continuar permitindo que os maçons usem as igrejas como uma cobertura enquanto se reúnem em segredo na loja para ensinar salvação com base na imitação de Hirão-Abi. Desde aquele tempo, a Junta foi renomeada como North American Mission Board (Junta de Missões Norte-Americanas). A NAMB distribuiu o relatório emitido pela HMB após a mudança de nome.
A maioria das igrejas que fazem parte da Convenção adotou a posição e continua a permitir que os maçons não somente sejam membros, mas também pastores, diáconos e professores nas congregações. Um número relativamente pequeno discordou do estudo e do relatório e tomou uma posição contrária à Maçonaria. Algumas igrejas excluem os maçons do rol de membros. Outras os excluem dos cargos de liderança, como se fosse aceitável para os membros reunirem-se nas lojas e participarem em rituais que ensinam salvação com base em outro salvador.
A Igreja Batista de Northside, em Indianápolis, é uma congregação representativa da SBC que decidiu apoiar e até mesmo defender a Maçonaria. Ela fez isso, embora tenha visto evidências que substancie a existência de um salvador maçônico. A liderança examinou exemplares dos Monitores Maçônicos, incluindo o Kentucky Monitor, que diz que Jesus é o salvador dos cristãos, enquanto que Hirão-Abi é o salvador dos maçons. A congregação recebeu diversas correspondências que documentavam os fatos. Nosso folheto Devemos Ignorar o Salvador Secreto Deles Para Manter a Unidade na Igreja? foi oferecido àqueles que estavam no cadastro de mala direta da igreja. Além disso, foram oferecidas cópias xerográficas dos Documentos da Grande Loja, que documentavam a existência de um salvador maçônico, Hirão-Abi. Uma carta final foi publicada no nosso boletim informativo e enviada para eles durante o mês de setembro de 1999. Um cópia do Boletim Com Documentos de Apoio, que substancia a natureza luciferiana da Maçonaria e a existência do salvador maçônico pode ser obtida no formato PDF em nosso site. Permitimos a duplicação do documento.

Ensinos Maçônicos:

Qualquer rato de igreja tem discernimento suficiente para rejeitá-los.




Visite o site Ephesians5-11 em http://www.ephesians5-11.org
Data da publicação: 15/9/2001
Patrocinado por: Eduardo Perez Neto
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/efesios5-11.asp

MAÇONARIA O BRAÇO DIREITO DO DIABO

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Maçonaria, o Braço Direito do DiaboDesmascarando essa Filial do Império das Trevas. - Parte 2
Maçonaria: Ramificações: AMORC, Lions Club, Rotary Club, De Molays, Shrines, The Daughters of the Nile (As Filhas do Nilo), Amaranth, Estrela do Oriente, Grotto, Cavaleiros Templários, Rito de York, Rito Escocês, Illuminati, P2, Skull and Bones (Caveira e Ossos), Ordem do Dragão.
Este estudo tem a função de alertar as pessoas sobre o perigo do envolvimento com a Maçonaria, suas gravíssimas implicações espirituais e também tem a função de mostrar os malefícios que esta organização satânica tem trazido ao Brasil e ao mundo.
Convém que tenhamos em mente que estamos lidando com uma organização iniciática e ocultista cujo pai e promotor é o diabo, o pai da mentira. Sendo assim, não é de admirar que seus servos se comportem como seu mestre.
A Finalidade Prática da Hierarquia Maçônica
Um dos pontos marcantes dessa organização diabólica é a hierarquia fundamentada em uma simbologia iniciática ocultista. Quando alguém ingressa na Maçonaria, essa pessoa é iniciada em um processo sistemático a que os maçons denominam rito (de ritual). Esta iniciação tem por óbvia finalidade um processo de recrutamento e a inserção do iniciado na hierarquia das lojas maçônicas. O objetivo final de tudo isso é a obediência à organização, e a armadilha sedutora é o simbolismo ocultista (mistérios maçônicos) sobre o que toda a curiosidade do iniciado é lançada. Julgando estar diante de um belo caminho que o conduzirá a grandes revelações, o iniciado se torna presa fácil desse processo de doutrinamento camuflado por todo um vasto penduricalho de símbolos ocultistas cujo valor espiritual é nenhum. Nesses rituais maçônicos há uma série sistemática de juramentos, os quais têm a finalidade de reforçar a submissão do iniciado à organização. Desta forma, o iniciado, começando por Aprendiz, é introduzido, como se fosse um soldado, em uma rígida hierarquia onde passa a servir aos interesses da organização maçônica. Nessa história dois grupos são beneficiados: Homens ímpios, profanos e pagãos, embriagados por ambições de poder, fortemente atraídos por um status enganador que lhes dá a impressão de estar fazendo parte de uma elite, e Satanás e seus demônios, pois quanto mais fundo estiver uma pessoa envolvida no ocultismo, mais facilmente manipulada pelas trevas se torna. Essa manipulação tem por objetivo a destruição espiritual do ser humano, contra quem o diabo nutre ódio mortal. Tem também a finalidade de recrutar homens e mulheres a fim de que sirvam a Satanás em seu propósito de ser adorado através da figura da Besta, assunto já tratado em outros artigos e para o qual retornaremos quando formos demonstrar como a Maçonaria serve a propósitos mais abrangentes de Lúcifer. É evidente que o diabo não pode contar com homens que realmente amem a Deus a fim de levar a cabo seus intentos. Por isso recruta homens ímpios, egoístas, amantes de si próprios, ambiciosos, arrogantes, idólatras e pagãos através da Maçonaria. Posteriormente, a organização, fundamentada em princípios satânicos, sistematicamente os doutrina fazendo-os acreditar que são "homens de bem e de bons costumes" e uma "elite benfeitora", como é frequentemente anunciado em suas publicações e sutis propagandas. Agora, pergunto: Baseados em que se consideram "homens de bem"? Vamos analisar algumas palavras que repetem entre si como um credo religioso:
"Quais as condições individuais indispensáveis para poder pertencer à maçonaria? Crer na existência de um princípio Criador, ser homem livre e de bons costumes, ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo, ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que lhe permita prover as suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição." (De um website maçom)
- "Crer na existência de um princípio criador". Isto não significa absolutamente nada aos olhos de Deus e não faz da pessoa um verdadeiro homem de bem. Crer em um "princípio criador", ser ateu, ou indiferente dá no mesmo. Ouça o que diz a Bíblia:
"Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem." Tiago 2:19
O que realmente faz diferença aos olhos de Deus é isto:
"Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." Senhor Jesus Cristo, João 15:5
Embora os maçons o neguem até com veemência, a realidade é que qualquer referência ou mesmo a pronúncia do nome do Senhor Jesus Cristo é fortemente desencorajada nas lojas maçônicas, e isto pode ser compreendido se atentarmos para as palavras do Senhor:
"Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras." João 3:20
- "Ser homem livre e de bons costumes". Muitos não compreendem porque neste segmento do credo maçom foi colocada esta frase: "ser homem livre". Isto significa que o maçom não pode estar comprometido com nada que possa vir a interferir com seus deveres e obrigações para com a organização. E isto inclui não estar comprometido com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, pois, por tudo o que já dissemos e demonstramos, o compromisso com a Maçonaria é incompatível com o compromisso com o Senhor Jesus Cristo. O objetivo do cristão é servir aos interesses de Seu Senhor, os objetivos do maçom é servir aos interesses diabólicos da Maçonaria.
"Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou." 2 Timóteo 2:3,4
Um Governo Oculto
Vamos ver um exemplo prático onde dois tipos de hierarquias e de governos estão paralelamente dispostos e como se inter-relacionam. Quando eu ainda estava da Universidade, cursando Medicina, havia um professor que era chefe de um dos departamentos acadêmicos da Faculdade. Era um homem possuidor de muitos conhecimentos em sua área e coordenava, em seu departamento acadêmico, a formação de estudantes de Medicina, Odontologia, Educação Física, Biologia e Direito. Juntamente com ele, e hierarquicamente, na Universidade, seu subordinado, também trabalhava um outro indivíduo, de menor instrução e cuja função acadêmica era muito modesta. Acontece que ambos faziam parte de uma mesma organização satânica, e na hierarquia da tal organização o professor chefe estava subordinado ao funcionário mais simples. Na prática, não prevalecia, na relação pessoal de ambos, a hierarquia da Universidade, mas prevalecia a hierarquia na qual estavam inseridos e dispostos na tal organização. Em outras palavras, o modesto funcionário é quem ditava as regras, não o professor chefe. Este exemplo é importante a fim de que possamos compreender como a Maçonaria opera como uma entidade (ou potência, como eles mesmos a chamam) independente dentro de governos, bancos e empresas, e como, na realidade, serve à sua própria causa prioritariamente, não aos interesses do próximo como, mentindo, afirmam. Observe o leitor a monstruosidade das palavras abaixo, de um escritor maçom, e como o princípio que as orienta se parece com os princípios da Teoria Ariana, segundo a qual, deve predominar o rico sobre o pobre, o saudável sobre o doente, o mais belo sobre o feio, princípios estes também orientadores do cruel sistema de castas do Hinduísmo.
"(Ser Maçom) É ter a possibilidade de mover-se livremente na busca de suas oportunidades físicas, é ter condições de cumprir suas obrigações financeiras para com a sociedade e sua família, é ser íntegro fisicamente, é ter capacidade cerebral normal padrão ou superior para desenvolver o seu livre-pensamento." (Os Templários/Portal Maçônico)
As palavras acima são gravemente comprometedoras para os maçons, se é que, de fato, desejam continuar camuflando de filantrópica e de benfeitora essa organização do diabo. A realidade é que não há lugar para os pobres e oprimidos nessa organização das trevas. Vejamos agora o contraste:
"Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos." Senhor Jesus Cristo, Lucas 14:12-14
É importante dizer para você que está acompanhando este estudo, que muitos maçons, principalmente os de graus menos elevados na organização, desconhecem completamente estas coisas, e julgam realmente estar aderindo e servindo a uma causa com objetivos louváveis, ao passo que outros maçons sabem, e muito bem, em que estão metidos. Ambos os grupos não possuem desculpa diante de Deus, pois a todos é pregado o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, inconciliável com tudo o que diga respeito à Maçonaria.
Agora, observe esta outra declaração maçônica:
"A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista." (Da Publicação da Grande Loja Maçônica do Ceará).
Se isto fosse verdade, por que a Maçonaria tem se intrometido tanto na História de nossa nação, o Brasil? O que desejam na política? O que buscam? Por que tanto desejam o poder? Quais são seus reais objetivos por detrás de toda essa ladainha?
A Maçonaria na História do Brasil

"...A concepção da bandeira deve-se a Teixeira Mendes que a justificou no Diário Oficial do dia 24 de Novembro. O dístico "ORDEM E PROGRESSO' foi tido na época como influência do positivismo e durante algum tempo, julgou-se que o positivismo estivesse ligado à influência da Proclamação da República. Hoje nós sabemos que o
 mote em questão é assunto maçônico relativo a grau elevadíssimo e que o primeiro ministério formado era, quase em sua totalidade, constituído de Maçons." (Benoit Brito Mendes, mestre maçom)

Desde os primórdios de nossa história podemos detectar a presença rastejante da Maçonaria. A Independência do Brasil foi articulada pelos maçons com a finalidade de beneficiar a organização, enriquecendo-a, dando-lhe grande autoridade sobre o Brasil independente e, como sempre acontece, a Maçonaria realizou estas coisas beneficiando os ricos e os poderosos que escondia em suas câmaras escuras, com um descaso histórico para com os pobres e oprimidos. Os beneficiados foram a própria Maçonaria e seus interesses, não os interesses do Brasil. Basta que se analise a história da sociedade brasileira, desde seus primórdios, repleta de miséria, de dor e de sofrimento, porém sempre com uma elite se banqueteando em meio à miséria alheia. Isto também em razão dos horripilantemente desvantajosos negócios que o Brasil independente realizou com nações e bancos europeus, mantendo no poder uma elite muito bem alimentada, rica e gorda, às custas da enorme miséria do povo brasileiro (situação que, por incrível que pareça, persiste até hoje!).
Não é sem razão que o “Patriarca (pai) da Independência” tenha sido um maçom, cujo nome é sempre citado nos livros de História do Brasil: José Bonifácio de Andrada e Silva. Este indivíduo, nascido em Santos, São Paulo, em 1763, se tornou um dos mais poderosos homens do Brasil Império. Hábil político maçom, tinha grande influência sobre Dom Pedro I (também maçom) e conseguiu obter para si (e para a Maçonaria) o primeiro ministério brasileiro, o Ministério do Reino e dos Negócios Estrangeiros. O primeiro ministério brasileiro estava sendo entregue nas mãos da Maçonaria. Foi ele também quem se tornou o tutor do Príncipe herdeiro, Dom Pedro II. Em 1833 foi destituído da tutoria de Dom Pedro II, devido a um processo-crime instaurado contra ele por conspiração.¹
A Maçonaria na Política Brasileira Atual
Já vimos, brevemente, como essa organização satânica se intrometeu na história do Brasil, e as citações abaixo demonstram que essa intromissão persiste até hoje.
Representação Maçônica no Congresso Nacional
"Atualmente, o Congresso Nacional possui 51 Deputados Federais e 7 Senadores pertencentes à Maçonaria.
No mês de abril próximo, estaremos convocando a Suprema Congregação, juntamente com as Grandes Lojas do Brasil, para uma reunião conjunta entre Deputados Federais, Senadores e Grão-Mestres Estaduais, a fim de traçarmos um programa de trabalho, visando a participação da Maçonaria na solução de problemas nacionais, tais como: a Violência, a Educação, a Saúde e a Soberania Nacional, em especial a defesa da Amazônia. ( Laelso Rodrigues/Grão-Mestre Geral/2001)

O Dia do Maçom Comemorado no Seio da Política Brasileira. (Por que e para que?! Quem se beneficia com isso?!)
Na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro:
"13/08/2004 - DIA DO MAÇOM É COMEMORADO NA ALERJ"
"Às 19h05min, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, o Deputado Paulo Ramos promove Sessão Solene em homenagem ao Dia do Maçom, instituído no Calendário Oficial pela resolução nº. 224/03." (
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro)

Na Câmara Municipal de São Caetano do Sul/São Paulo:
"O Dia do Maçom, instituído pela lei municipal n° 3.373, de 1994, foi comemorado na Câmara de São Caetano na noite da última sexta-feira, dia 20, quando as 17 lojas maçônicas da cidade foram homenageadas. A Casa de Leis e o Colégio dos Veneráveis prestaram reverência especial ao maçom Cláudio Mussumeci, que integra a sociedade há 46 anos e é um dos mais antigos membros no município." (Fonte: Câmara Municipal de São Caetano do Sul-23/08/2004)
Na Câmara Legislativa do Distrito Federal:
"Câmara Legislativa do Distrito Federal. Agenda: Dia 22 de agosto de 2005. Sessão solene alusiva ao dia do maçom-Proposta pelo Deputado Gim Argello. Plenário/16:00 horas. Requerimento n°:962/04" (Fonte: Câmara Legislativa/DF)
"Comunidade Maçom apóia criação do Maranhão do Sul"
"O presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Sebastião Madeira (MA), recebeu apoio da comunidade maçom no Brasil ao seu projeto de criação do estado do Maranhão do Sul, a ser definido por meio de plebiscito. “Agradeço ao sereníssimo Grão-Mestre Pedro Gagliardi e ao grande secretário Isildino, que ajudaram a organizar no último dia 2 evento na Grande Loja Maçônica de São Paulo”, declarou o parlamentar. Na ocasião, Madeira explicou os benefícios da redivisão territorial. “Explicamos didaticamente as razões culturais, econômicas e geográficas da criação do novo estado”, destacou
o parlamentar." (Fonte: Diário Tucano - 
www.psdb.org.br)

Maçons Conhecidos na História do Brasil
Ademar de Barros (Governador de Estado)
Afonso Celso (Visconde de Ouro Preto)
Américo Brazílio de Campos (fundador do jornal "O Correio Popular")
Azeredo Coutinho (bispo católico e precursor da Independência)
Benjamin Constant (o "pai da República"; atrubui-se a ele a adoção da divisa da bandeira brasileira "Ordem e Progresso")
Campos Sales (Presidente da República*)
Delfim Moreira (Presidente da República*)
Deodoro da Fonseca (Presidente do República*)
Divaldo Suruagy (Governador de Estado)
D.Pedro I (Imperador do Brasil*)
Duque de Caxias (militar, Patrono do Exército Brasileiro)
Espiridião Amim (Governador de Estado)
Floriano Peixoto (Presidente da República*)
Frei Caneca
General Osório (militar)
Golbery do Couto e Silva (militar e Ministro de Estado)
Gonçalves Ledo
Hermes da Fonseca (Presidente da República*)
Jânio Quadros (Presidente da República*)
Joaquim Marcelino de Brito (Governador de Sergipe e Pernambuco, Ministro do Supremo Tribunal de Justiça e Grão Mestre da loja maçônica o Grande Oriente do Brasil)
José Bonifácio de Andrada e Silva (o Patriarca da Independência)
José Maria Lisboa (fundador do jornal "Diário Popular")
Júlio Prestes (Presidente da República*)
Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias)
Manoel de Nóbrega (produtor de televisão)
Mário Covas (Governador de Estado)
Nelson Carneiro (o Senador da Lei do Divórcio)
Nereu Ramos (Presidente da República*)
Newton Cardoso (Governador de Estado)
Nilo Peçanha (Presidente da República*)
Orestes Quércia (Governador de Estado)
Prudente de Morais (Presidente da República*)
Rodrigues Alves
Rui Barbosa (jurista e político)
Saldanha Marinho (líder republicano)
Senador Vergueiro (político)
Silva Coutinho (político e bispo católico do Rio de Janeiro)
Visconde do Rio Branco (estadista e Grão Mestre da loja maçônica O Grande Oriente do Brasil))
Wenceslau Braz (Presidente da República*)
Washington Luiz (Presidente da República*)

Se a Maçonaria agisse ferindo as leis e a Constituição Brasileira, então seus intentos estariam prejudicados e os propósitos de Satanás para essa organização ficariam por demais à mostra, afugentando adeptos horrorizados por saber que estão, de fato, servindo a uma elite oculta e fazendo a vontade do diabo. Por isso, assim como seu pai, Satanás, ela é hábil na arte da camuflagem, atraindo homens incautos para o seu seio assim como as plantas carnívoras atraem os insetos. O fim espiritual é a morte eterna, a saber, o Inferno.
Se um empresário deseja adorar e cultuar o diabo nos domínios de sua própria empresa, este é um direito que ele tem. Porém, ao falarmos de servidores públicos, a história é outra. O mínimo a que tem direito a sociedade é o de ser esclarecida à respeito de quem realmente são os homens que ingressam no serviço público brasileiro (pagos pelo nosso dinheiro). Seria interessante que soubéssemos quem são os integrantes do "Clube do Bolinha" do diabo (a Maçonaria), antes que elegêssemos essas criaturas para cargos políticos em nossa nação. Este site não tem nada a ver com política, e não é de política que estamos falando, mas de pessoas orientadas por princípios diabólicos que estão entrando no comando da nação onde se encontram as nossas casas. Quando homens de Deus se candidatam a cargos públicos, muitos são os que se manifestam contra afirmando que se recusam a votar em pastores, bispos e diáconos. Também não teríamos nós o direito de recusar votar em pessoas que estão envolvidas com uma organização ocultista e satânica como a Maçonaria? Não vivemos em um país com liberdade de culto e de expressão? Temos o direito legal de saber e de nos manifestar! E isto para o nosso próprio bem e para o bem de nossos semelhantes, por isso estou disponibilizando este estudo. Meu compromisso é com o SENHOR JESUS CRISTO, não quero nada que tenha a pata do diabo no meio (Maçonaria).
Maçonaria Disputa Espaço Político com Evangélicos
Veja este interessante artigo, publicado pelo jornal virtual da Universidade Santa Cecília, São Paulo, intitulado "Maçonaria Disputa Espaço Político com Evangélicos", onde podemos ver a sutil antipatia da Maçonaria pelos Cristãos Evangélicos e como as trevas não suportam a Luz. O artigo está em PDF,clique aqui.
A Lenda do Fênix e os Objetivos de Satanás para a Maçonaria
Se a Maçonaria fosse, apenas e tão somente, uma entidade filosófica e filantrópica, como nos desejam fazer acreditar, qual poderia ser o significado deste símbolo utilizado pela Loja Maçônica Fênix de Brasília, e por que ali está escrito: PODER?
Além de ser um símbolo bastante comprometedor para a Maçonaria (isto sem falar no vocábulo "poder", ali muito bem estampado), veja que a organização, em seu site, cita nada menos do que Helena Petrovna Blavatsky, uma bruxa satanista e assumidamente anticristo, a fim de explicar o significado do Fênix!
Vejamos o que ali publicaram:
"No Glossário Teosófico (Editora Ground) Helena Petrovna Blavatsky descreve a Fênix como uma "ave fabulosa, do tamanho de uma águia, que, depois de uma longa vida, consumia-se a si própria através do fogo e renascia de suas próprias cinzas. É o símbolo da ressurreição na Eternidade, na qual a Noite segue-se ao Dia e o Dia à Noite; alusão aos ciclos periódicos da ressurreição cósmica e reencarnação humana. A Fênix vive mil anos, em cujo término, acendendo um fogo flamejante, consome-se a si própria. Após renascer de suas próprias cinzas, vive outros mil anos, e assim até sete vezes sete." (Loja Fênix de Brasília)
A lenda da tal ave Fênix é frequentemente citada em sites maçons, iniciáticos, ocultistas e satanistas, e alude à ascensão de Satanás ao domínio do mundo através da Besta. Para os ocultistas significa uma nova era quando a humanidade se unirá ao cosmos e cada um será um deus dentro deste contexto absurdo e completamente antibíblico. Para a elite das sociedades secretas do mundo será a hora de um novo domínio político e econômico sem precedentes, liderados e guiados por um líder mundial.
Em outras palavras, a Maçonaria trabalha, em todo mundo, por uma causa, a causa de seu fundador, o diabo: O Estabelecimento do Império da Besta, ideologicamente chamado de A Nova Ordem Mundial
Expulso do céu, condenado ao tormento sem fim, Lúcifer não demonstra sinais de arrependimento, e nem mesmo poderia, visto estar, eternamente, alienado de toda e qualquer bondade, misericórdia, amor e justiça. O que o move e impulsiona é o ódio contra Deus e contra os seres humanos. E como já dito anteriormente, possui um pensamento obsessivo e obstinado desejando ser cultuado e adorado. Seus princípios de governo são todos injustos, cruéis e ditatoriais, o que pode ser visto analisando-se a história da humanidade com suas incontáveis civilizações pagãs, idólatras e promotoras de injustiças.
Há criminosos que, mesmo cercados por policiais armados, sem nenhuma chance de escapar, morrem disparando contra os outros, cheios de ódio, de cólera e de rancor.
“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” Apocalipse 12:10-12
Em um último movimento em sua rebelião contra Deus, antes de ser lançado na Geena eterna, Satanás estabelecerá o império pagão e anticristo da Besta, será adorado no mundo inteiro e arvorará seu último troféu de guerra: Uma multidão de seres humanos marcados nas frontes com uma marca que significará a rendição dessas pessoas aos domínios do Príncipe das Trevas. Essa multidão de perdidos significará para ele seu último grito de ódio e de protesto contra Deus. É algo assustadoramente triste, pois esses seres humanos serão lançados no mesmo lugar que está preparado para o diabo e seus anjos: O Lago do Fogo.
“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça.” Apocalipse 13:1-9
“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:16-18
“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:9-12
Assim como no exemplo do criminoso que morre disparando contra os policiais, também Satanás não se renderá quando chegar a sua hora. Antes, reunirá os exércitos da Besta, enganando-os e incitando-os contra Deus, e este será o último momento da rebelião contra o Criador, e isto acontecerá na batalha que a Bíblia chama de ARMAGEDOM.
"Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom." Apocalipse 16:12-16
"Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos." Apocalipse 20:7-10

Conclusão:
A Bíblia e a Maçonaria são opostas entre si e eternamente inconciliáveis !
A Maçonaria é uma organização iniciática, ocultista e completamente satânica !
A Maçonaria se infiltrou na política brasileira, e continua infiltrada, e nenhuma nação da Terra pode ser beneficiada por uma organização filha do Inferno ! Muito pelo contrário !
O deus da Maçonaria não é o DEUS da Bíblia ! O deus da Maçonaria é o diabo !
Impossível ser Cristão e Maçom ao mesmo tempo! Mais cedo ou mais tarde, a escolha terá de ser feita, e significará o Céu ou o Inferno, respectivamente.

Fonte: Dr Leadnet

sábado, 20 de fevereiro de 2010

a lenda do bode

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A LENDA DO BODE

Tudo na Maçonaria, quando não é palpite ou lenda popularesca, deve ter uma explicação racional e histórica.
Simbólicamente (a partir do séc XVIII) a confraria utiliza os afazeres e instrumentos de ofício dos canteiros medievais e faz uma recriação erudita de antigos mistérios aliados à Cultura judaica-cristã , mais a contribuição do Iluminismo.
Daí a importância de se destacar os referenciais próprios para não haver confusão na ritualística, alegorias, etc... , para não haver intemporalidade e sincretismo.
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É comum profanos fazerem referência à figura do bode na maçonaria (com sentido demoníaco), aludindo a uma sociedade onde se vende a alma ao diabo. Para nós maçons é até prazeroso e engraçado quando escutamos tantas especulações mirabolantes sobre a maçonaria.
Fica-nos ainda aquele poético ar de mistério que antes a Ordem tinha. Hoje, outdoors anunciam conferências maçônicas.
Entretanto, por trás das inúmeras lendas que borbulham em torno da Maçonaria, a do "Bode", como tantas outras, tem sua origem nos cultos pagãos das civilizações clássicas.
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A figura do bode remonta às antigas civilizações mesopotâmicas ( símbolo de fertilidade e de vida, os arqueólogos encontraram várias estatuetas em sepulturas ), depois por práticas judaicas ( séc. XIII a.C ) e Grécia Arcaica , especificamente por volta do século VI a.C, quando verificou-se uma proliferação das chamadas religiões de mistérios, de caráter iniciático.
Dentre elas, uma teve enorme difusão : o culto de Dionísio, que passou a ser o núcleo da religiosidade órfica. Dionísio está ligado a ritos agrários, daí Messe e Messias no Cristianismo. O Senhor da Vinha.
Neste sentido é que, como práticas catárticas, incluía-se ritos de purificação pessoal e da comunidade ( pólis ).
Um destes ritos era o sacrifício, fora dos muros da cidade, de um bode. Para purificar a comunidade. Os oficiantes do rito se vestiam com pele de bode. Por isso que na tragédia grega o termo "vestir a pele" significava "encarnar" a personagem a ser representada. Persona , em grego, significa máscara.
Daí a expressão "bode expiatório", que o catolicismo simboliza no Cristo crucificado (que tira os pecados do mundo); os teólogos devem ter se inspirado em Levítico 16-16 e 16-20 ).
Este (a expiação dos erros ) é apenas um dos significados.
Mas já na Antiguidade , o matemático Pitágoras de Samos, fundou na cidade de Crotona uma confraria científico-religiosa, substituindo na religiosidade órfica a figura de Dionísio pela da matemática, especificamente a Geometria.
O que Pitágoras fez foi racionalizar poemas épicos musicados (que segundo a tradição foram revelados a Orfeu). A tradição esotérica órfica colocava a vida humana como uma tragédia , não no sentido de desastre ou fatalidade, mas no sentido filosófico de livre-arbítrio.
Tragédia vem do grego : Tragos + Otos (literalmente: caminho do bode).
Falamos aqui do bode montanhês, que deve "calcular" muito bem seus passos para não cair no precipício.
A vida humana possui dificuldades, tentações e dores; mas devemos insistir na purificação e na busca da Luz. Como o bode, que apesar do precipício, insiste em seu caminhar.
É devido a esta tradição que existem as viagens iniciáticas do neófito e a meditação na Câmara das Reflexões. O caminhar do "bode" deve ser em esquadria para não errar os passos.
Os termos "bode novo", "bode velho", "montar o bode" (prática antiga, não saberia dizer se ainda utilizada no R.E.A.A , talvez em algumas LL:.) têm aí sua origem histórica.
E a questão não tem nada a ver se o bode é preto, branco, cinza....
Filosóficamente: bode, nesta vida, todos somos. Devemos ter cuidado em não andar com "passos incertos" e cair em precipícios morais.


O BODE NA MAÇONARIA
Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.
Mas por que bode? Quis saber Paulo. É por que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, o povo passou a contar as suas faltas.
Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.



A PARÁBOLA DO BODE PREGUIÇOSO
Por Samuel Freitas
Um fazendeiro querendo aumentar e melhorar seu rebanho, após escolher entre muitos adquiriu um lindo cabritinho ainda pequenino e o criou com todas as regalias, para que no futuro breve após crescer e receber as instruções e aprendizados necessários, o mesmo viesse a divertir seus filhos e sobrinhos. Após algum tempo o cabritinho se transformou num belo, lindo, dócil, forte e bem cuidado bode. Aí o fazendeiro mandou construir uma charretinha infantil para o mesmo, e assim as crianças pudessem brincar com o belo animal, passeando pelos jardins, quintal e pomar, em plena paz e harmonia com a natureza. Mas o bode não queria saber de trabalhar. Era super preguiçoso e fazia de tudo para esquivar-se do pouco trabalho que lhe era atribuído, se escondia, fugia, empacava, ficava de mal humor e dava coices. O fazendeiro fez tudo o que podia para que o bode trabalhasse, mas sem resultado algum.
Finalmente, desesperado, pediu conselhos ao vizinho, que era um verdadeiro mestre para lidar com estas situações.
- Você tem que oferecer a ele muito amor, compaixão e carinho - declarou o vizinho.
- Amor, compaixão e carinho? - exclamou o fazendeiro.
- Sim, isso mesmo - disse o vizinho, isso faz maravilhas.

Os dois se separaram, e o fazendeiro voltou para o bode. Depois de duas semanas, o fazendeiro acabou encontrando o vizinho que lhe dera sua opinião.
- Como vai o bode ? - perguntou o vizinho - está trabalhando agora ?
- Nem um pouco - respondeu o fazendeiro. - O que você sugeriu não fez diferença alguma.
- Deixe-me vê-lo - disse o vizinho.

E os dois foram encontrar o bode num estábulo ali perto. Quando o vizinho com toda sua experiência, aproximou-se do bode, pegou um cajado e, indo diretamente até onde ele estava, quebrou-a na cabeça do bode com uma forte pancada.
- Mas, - gaguejou o fazendeiro - , eu achei que você havia dito que eu tinha que usar amor, compaixão e carinho.
- Sim, disse o vizinho, um fazendeiro experiente. - Mas, primeiro, você chama a atenção dele. 
Se isso não for suficiente, tente mais duas vezes, e se nada resolver descarte-o pois assim ele não estragará o seu rebanho. E numa próxima vez analise melhor para uma escolha positiva, pois de nada adianta criar e educar se não tens a participação necessária.




andreia caetano piumhi/mg

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A ESTRELA PENTAGONAL

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               A ESTRELA PENTAGONAL
 
    A Estrela de Cinco Pontas, ou Pentáculo, é um dos símbolos da magia, sempre presente nos ritos de diversas correntes iniciáticas e místicas (1).
    Na magia, de acordo com a sua orientação, ela pode acompanhar operações de magia branca, ou de magia negra. Quando colocada com sua ponta isolada para cima, ela significa teurgia e conclama as influências celestiais, que, por seu poder mágico, virão em apoio ao invocador; com a ponta isolada voltada para baixo, ela significa goécia e, de acordo com as intenções do mago, atrai maléficas influências astrais.
    Teurgia é, em essência, a arte de fazer milagres; é o ramo da magia que trata das influências benéficas e do modo de invocá-las; refere-se, também, a todas as obras cujas idéias envolvem o amor e o bem e investiga, em especial, os fatos mais elevados da magia, os quais dependem do mundo angelical, dando, ao homem, os meios de se colocar em comunicação com as chamadas potências celestes (os textos bíblicos mostram muitos exemplos de teurgia). A teurgia é também chamada de magia branca.
    Goécia é a arte de realizar malefícios e encantamentos; também chamada de magia negranigromancia e feitiçaria, ela é a antítese da teurgia, pois esta se dedica às obras de luz, enquanto aquela é dedicada às obras das trevas. Ela é a parte experimental da magia, no que se refere aos poderes que o homem desenvolve em si, através de determinados processos, e ao domínio que poderá chegar a exercer sobre as entidades do astral; enquanto isso, a teurgia ensina o homem a se relacionar com os planos superiores da espiritualidade, abrindo-lhe caminho para os grandes segredos do esoterismo.
    A missão principal da Estrela Pentagonal é, então, testemunhar a obra que está sendo feita : se esta for uma obra de luz, a ponta única estará voltada para cima; se for uma ação das trevas,, a posição será invertida.
    Como símbolo mágico e necessário em todos os trabalhos de magia, ela, obrigatoriamente, deverá ser composta por todos os metais e, na sua consagração, devem entrar todos os elementos. A consagração do pentagrama, na magia, é feita da seguinte maneira:
    Inicialmente, ela deve ser soprada cinco vezes, uma em cada ponta, molhando-se, em seguida, outras cinco vezes, com água lustral, e secando-se na fumaça dos cinco perfumes: incenso, mirra, enxofre, alóes e flor de cânfora. A seguir são novamente sopradas as cinco pontas, enquanto são pronunciados os nomes dos cinco gênios: Rafael, Gabriel, Samael, Anael e Orifiel ; depois, a estrela é colocada no chão, virando-se a ponta única, sucessivamente, para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste, ao mesmo tempo em que são pronunciadas, em voz alta, as letras hebraicas iôd, hé vav (ou vau) e, em voz baixa, as letras aleph e tauIôd e vav são as letras que formam o nome hebraico de Deus, com a repetição da letra hé (iôd, hé, vav, hé), enquanto aleph e tau são, respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto hebraico, simbolizando tudo o que existe (similar a "de alfa a omega"). Depois disso, a estrela é colocada sobre o altar das invocações, sendo rezadas as preces dos silfos, das ondinas, salamandras e gnomos (2), enquanto são molhadas, novamente, as cinco pontas, secando-se, em seguida, na fumaça dos cinco perfumes.
    O ocultista Eliphas Levi assim explica o significado da Estrela Pentagonal:
    "O pentagrama é o signo da onipotência e da autocracia intelectual. O signo do Verbo feito carne e, segundo a direção dos seus raios, este símbolo absoluto em magia representa o bem ou o mal, a ordem ou a desordem, o cordeiro bendito de Ormuz e de São João, ou o bode de Mendés. É a iniciação ou a profanação, a vitória ou a morte, a luz ou a sombra. Elevado no ar, com duas pontas para cima, representa satã, ou o bode da missa negra; com apenas um dos raios para cima, é o Salvador. O pentagrama é a figura do corpo humano, com quatro membros e uma única ponta, que deve representar a cabeça. Uma figura humana, de cabeça para baixo, representa, naturalmente, o demônio, ou melhor, a subversão intelectual, a desordem, a loucura".
    Assim, para os ocultistas, todos os mistérios da magia e da alquimia oculta, todos os símbolos da gnose e todas as chaves cabalísticas da profecia resumem-se no Pentagrama, que o famoso alquimista Paracelso --- cujo verdadeiro nome era Aurelius Filipus Teophrastus Bombastus von Hohenhein --- do século XVI, proclamava como o maior e o mais poderoso de todos os signos.
    Quem deu o nome de Estrela Flamejante ao pentagrama foi o teólogo e médico Enrique Cornélio Agrippa de Neteshein --- natural de Kholn (Colônia), onde nasceu, no final do século XV --- que também era dedicado á magia, à alquimia e à filosofia cabalística
    Em Maçonaria, a Estrela Flamejante só foi introduzida nos meados do século XVIII, na França, pelo barão de Tschoudy, também  ligado ao ocultismo. Ela, na Ordem maçônica, é relacionada às escolas pitagóricas, mas não se pode esquecer que Pitágoras também era dedicado à magia, não sendo de admirar o fato de ter adotado esse que é o símbolo máximo da magia.
    Sendo, a Maçonaria, uma obra de luz, é evidente que, nela, a Estrela Pentagonal tem a sua ponta única voltada para cima, nela se inscrevendo a figura de um homem  --- por isso ela é também chamada de estrela hominal --- representando, assim, os atributos da alta espiritualidade humana; em posição invertida, seriam inscritos, em suas cinco pontas, um homem de cabeça para baixo, ou a cabeça de um bode, representando, em ambos o casos, os atributos da animalidade e da materialidade. É importante ressaltar, todavia, que os primeiros maçons aceitos, de todo o século XVII e de metade do século XVIII, assim como os antigos maçons operativos, não conheciam o pentagrama como símbolo maçônico, já que os símbolos maçônicos tradicionais são os objetos ligados à arte da construção; além disso, não são todos os ritos que o adotam : o Rito de York, o mais praticado no mundo, por exemplo, adota a estrela de seis pontas  --- Blazing Star, para o rito, ou Maguen David, para o judaísmo --- formada por dois triângulos eqüiláteros cruzados e opostos pelo ápice, onde o triângulo de ápice superior é o símbolo da espiritualidade e o de ápice inferior é o símbolo da materialidade.
    A Estrela Flamejante não é, portanto, um puro símbolo maçônico, tendo a sua origem na magia, desde os mais remotos tempos.
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Notas
1. A Estrela Pentagonal, também é chamada de Pentalfa, palavra formada por penta (cinco) e alfa, a primeira letra do alfabeto grego e letra inicial dos vocábulos gregos utilizado para designar : verouvirmeditarbem agir e calar (ATREO, AISTO, ADALESQUE, AGATOPOEIRO, ABAQUIDZI), cujo símbolo é a Estrela Flamejante. As cinco virtudes que devem ornar o Companheiro Maçom, também são simbolizadas pelas iniciais do Pentalfa, pois o perfeito Companheiro deve ser amávelbenéficoincorruptívelcasto e severo (AGANETOS, AGELASOS, AGATHOERGOS, ADIAFITHORTOS, AGNOS).
2. Silfos: são os seres machos sobrenaturais, que, segundo crenças celtas e germânicas, ocupam, no mundo invisível, posto intermediário entre os gnomos e as fadas. Sílfide é o silfo feminino, de forma leve e graciosa. 
Ondinas: na mitologia germânica e nórdica, são os gênios do amor e vivem nas águas. 
Salamandras : símbolo mitológico do fogo, a salamandra é um animal fantástico, constituído de energia ígnea, com a forma aproximada de um lagarto e que vive em meio às chamas; na alquimia, a salamandra constitui um signo gráfico, representativo do elemento fogo.
Gnomos : nome rosa-cruz dos espíritos elementais, minerais e terrestres; vivem no elemento terra, sob a superfície terrestre, e são os guardiões dos tesouros escondidos nas entranhas da Terra.
 
                                                                                        José Castellani
 
                                                    *   *   *
Do livro "Liturgia e Ritualística do Grau de Companheiro Maçom"
Editora A Gazeta Maçônica - 1986.
A obra trata do grau de Companheiro Maçom, em todos os
ritos praticados no Brasil.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Aparições do Diabo na Maçonaria

http://andreia-andreiavieira.blogspot.com/

Sobre Algumas Aparições do Diabo na Maçonaria Relatada em Alguns Jornais da França


Três incidentes que em seu tempo foram dados a conhecer amplamente, pelos jornais. O último foi referido pelo “Blackwood Magazine” e reproduzido pela “Pall Mall Gazette”, sob o título “Uma aparição autêntica de Satan”. Eis o texto.
Do livro de Mons. León Meurin S.J., arcebispo de Port-Louis, Filosofia da Maçonaria: 

O quadro apresentado pela autoridade maçônica se mostra em completo acordo com a forma como Satanás se revelou em numerosas ocasiões aos olhos dos homens. Não é este o lugar para tratar de tão importante questão; bastar-nos-á desdobrar em benefício daqueles que não os conheçam, três incidentes que em seu tempo foram dados a conhecer amplamente, pelos jornais. O último foi referido pelo “Blackwood Magazine” e reproduzido pela “Pall Mall Gazette”, sob o título “Uma aparição autêntica de Satan”. Eis o texto.

“Sob o título de ‘Aut Diabolus aut Nihil, história verídica de uma alucinação’, conta o ‘Blackwood’ como alguns espiritistas de Paris invocaram o diabo em uma reunião. O autor do relato o qualifica de ‘história verídica de uma entrevista com o diabo’, que teve lugar em Paris há alguns anos. Relato autêntico em todos os seus extremos, coisa essa fácil de comprovar, dirigindo-se às diversas pessoas que tomaram parte nos fatos em questão.”

“E acrescenta: ‘Não podemos dar a nossos leitores a chave do mistério, porque não acreditamos em nenhuma das doutrinas espiritistas; mas o certo é que chegou a dar-se uma aparição autêntica, nas circunstâncias que se indicam. Este é o fato; e deixamos para mais profundos psicólogos o cuidado de dar a tal mistério um mistério uma explicação satisfatória.”

 “Os principais personagens cujos nomes são conhecidos eram um príncipe russo, Pomerantseff, e um sacerdote francês o Abbé Girod, que zombava de todas as teorias de aparições. Numa ceia, havida em casa do duque de Frontignan, a conversação veio a recair no espiritismo, e o duque afirmou ter visto o ‘Espírito do Amor’. O abade, céptico, acabava de pronunciar um grande sermão onde demonstrava a existência de um demônio individual; e zombava do duque, quando o príncipe afirmou que a declaração do duque não para ser vista como piada nem para assombrar os ouvintes já que ele mesmo, o príncipe, conhecia o diabo por o ter visto. ‘Vos digo, insistiu, que vi o deus do mal, o príncipe da desolação, e o que é mais, posso conseguir que outros o vejam; inclusive o Sr. Mesmo, senhor abade’”.

“Este recusou a princípio levando o caso em brincadeira, mas depois atormentado pela insistência, aceitou.”

“Foram tomadas as providências pertinentes. Naquela mesma noite o Abbé Girod, segundo o combinado, deveria encontrar-se às nove horas e meia em presença do príncipe das trevas. E tudo isto acontecia em Paris a ‘cidade – luz’, capital do mundo civilizado!...”

“Às nove e meia em ponto Pomerantseff chegou ao ponto marcado. Estava em traje de noite, mas sem qualquer espécie de adorno. Apresentava uma palidez mortal. Entraram no coche e o cocheiro, que sem dúvida havia sido instruído anteriormente acerca do lugar de seu destino, afrouxou imediatamente a rédea aos cavalos. Pomerantseff baixou os cortinados e tirando do bolso um lenço de seda, enrolou-o até reduzi-lo a uma fita estreita.”
“-Agora tenho que vendar os olhos, meu caro – disse tranqüilamente.”
“-Diacho! – exclamou o abade que malgrado seu estava ficando nervoso -. Isso me é desgradável. Sempre gosto de ver para onde vou.”
“O coche prosseguia seu caminho.”
“-Falta muito para chegarmos? – perguntou o abade.”
“-Já estamos perto – respondeu o príncipe com uma voz que pareceu ao abade sepulcral.”
“Ao cabo de meia hora pouco mais ou menos de corrida, Pomerantseff disse em voz alta:”
“-Já chegamos!”

“O coche virou e o abade escutou o chocar-se de cascos ferrados contra o empedrado de um pátio. Depois o veículo se deteve. Pomerantseff abriu por si mesmo a portinhola e ajudou o abade que continuava com os olhos tapados a descer.”

“-Há cinco degraus – disse -, tenha cuidado.”
“Atravessaram um pátio, subiram uma escada, cruzaram um vestíbulo e Pomerantseff abriu uma porta que voltou a fechar com chave. Segyiram andando. Voltou a abrir outra porta, voltou a fecha-la igualmente com chave, e o abade ouvou o correr de uma grossa cortina. Pomerantseff pegou o braço do abade, o fez dar alguns passos e lhe disse baixinho:”
“-Fique onde está e não faça nenhum barulho. Confio em sua palavra de que não tirará a venda dos olhos até que ouça vozes.”

“O abade permaneceu silencioso, de braços cruzados. Ouviu Pomerantseff que se retirava, e depois repentinamente cessou todo o barulho. O infeliz sacerdote percebeu que o local onde se encontrava não estava escuro, pois embora nada pudesse ver cria estar rodeado por uma claridade forte: sentia como que uma carícia de luz em suas mãos e faces.”
“Subitamente um ruído agudo o fez sentir um calafrio por todo o seu ser; era como o arrastar de uma cadeira pesada sobre o chão encerado. E antes que pudesse refazer-se desta primeira sensação de terror, escutou a voz de vários homens, que pareciam submersos num profundo êxtase. Estas vozes diziam:”

“-Pai e criador de todo o pecado e de todo o crime: príncipe e rei de toda angústia e de todo desespero, vem a nós!”

“O abade, a essa altura bastante assustado, arrancou o lenço que lhe cobria os olhos. Se encontrou num grande salão, mobiliado ao estilo antigo, com tabiques de carvalho. A peça estava iluminada por inumeráveis círios, colocados em candelabros. Esta luz é naturalmente suave parecia cruel em razão de sua intensidade.”

“Tudo isto ele apreciou instantaneamente, pois logo que pôde enxergar sua atenção se concentrou no grupo de homens.”

“Eram doze – Pomerantseff também se encontra entre eles – e suas idades, segundo o sacerdote podia julgar, oscilavam entre os vinte e cinco e os cinqüenta e cinco anos. Todos eles pareciam encontrar-se num mundo melhor naquele momento. Estavam de joelhos sobre o solo, as mãos unidas. Seus rostos, iluminados por um êxtase infernal, estavam metade contraídos como se sofressem e metade sorridente como se experimentassem um gozo triunfal.”

“Instintivamente o abade procurou com os olhos a Pomerantseff. Era o último da esquerda e enquanto com a mão deste lado apertava a direita de seu vizinho, com a outra acariciava o piso encerado, como se tentasse anima-lo a algo (*). Sua figura parecia menos agitada que as dos outros, embora se achasse possuído de mortal lividez e os tons violáceos de sua boca e bochechas, anunciassem uma dolorosa emoção.”
“Todos a uma entoavam uma espécie de litania extática.”
“-Oh, Pai do mal, vem a nós!”
“-Oh, Príncipe da desolação infinita, que presides a cabeceira da sujidade: te adoramos!”
“-Oh, Criador da angústia eterna!”
“-Oh, Rei dos prazeres cruéis e dos desejos famélicos: nós te veneramos!”
“-Vem a nós, pisando sobre os corações das viúvas!”
“-Vem a nós, com os cabelos manchados de sangue inocente!”
“-Vem a nós, com a fronte cingida pela sonora grinalda da dor!”
“-Vem a nós!”
“O abade sentiu seu coração apertado por uma angústia glacial diante da visão daqueles seres humanos, transfigurados pelo esforço mental, prosternados. O ar, carregado de eletricidade, parecia povoado por inumeráveis sons.”

“A temperatura baixou repentina e intensamente, e o sacerdote percebeu a presença de um recém chegado ao aposento. Afastando os olhos do grupo de homens ajoelhados, que não pareciam dar a mínima atenção a ele, Girod passeou pelo ambiente seu olhar até que encontrou o recém chegado, que completava o número de ‘treze’ dos reunidos (excetuando naturalmente que a rigor não fazia parte da reunião), que parecia ter chegado pelos ares e se materializado diante de seus olhos.”

“Era um homem jovem, não aparentando muito mais que vinte anos, imberbe como um adolescente. Seus longos cabelos louros caiam sobre seus ombros, como os de uma garota. Estava também vestido para recepção. Suas faces tinham um matiz rosado, como animadas pela embriagues ou prazer, mas seu olhar era de uma ‘tristeza’ infinita, de um ‘desespero’ indizível. Os doze homens, sem dúvida alguma conscientes de sua presença, submergiram numa ainda mais profunda adoração. Às invocações sucederam-se as orações e louvores. O abade se sentiu progressivamente possuído de um terror mortal. Seus olhos não podiam desviar-se do ‘décimo terceiro’, que se mantinha de pé tranqüilamente, com um vago sorriso errando por seus lábios; sorriso este que parecia tornar ainda mais profundo o desespero refletido em seus olhos azuis.”
 “Girod se sentiu surpreendido pela beleza daquela figura, por sua tristeza e depois, pelo vigor intelectual que a carcterizava. A expressão não era propriamente de maldade, embora fosse fria; os lábios e a fronte denotavam orgulho e altivez, mas a perfeita simetria e proporções do rosto denotavam flexibilidade e força de vontade. Todo o restante só fazia ressaltar a tristeza do seu olhar.”

“Seus olhos se fixaram nos do abade, e Girod sentiu a influência sutil que penetrou nele por todos os seus poros. O terrível Décimo Terceiro só olhava para o sacerdote, enquanto os doze homens se entregavam a uma ‘oração’ cada vez mais selvagem, blasfema e cruel.”

“O abade não conseguia pensar em outra coisa que não fosse a figura que se erguia diante dele, e na tristeza que o envolvia. Não conseguiu formular uma oração embora pensasse nisso. Sera talvez porque o magnetizava o desespero que se refletia naqueles olhos azuis? Sera o desespero ou a morte? Mas a sensação era violenta e apaixonada, sem ter nada em comum com a serenidade da morte.”

“A influência dos olhos azuis, fixos sobre o abade, se fazia cada vez mais forte e o pobre sacerdote se sentia como que inundado de uma voluptuosidade terrível. Era como um êxtase de dor, que se convertia em prazer, o êxtase de alguém a quem se tivesse negado toda a esperança e que por isso mesmo, pudesse contemplar com ironia o autor de toda a esperança. Girod teve a impressão de que a qualquer momento iria sorrir diante do que experimentava, de que não iria sentir nenhum desfalescimento e um nome familiar – um nome que havia ouvido ser pronunciado várias vezes pelos doze homens, sem se aperceber disso – ressoou em seus ouvidos: ‘Cristo’.”
 “Onde o havia ouvido? Não saberia dize-lo. Sabia que era o nome de um homem jovem, mas não se recordava de nada mais. Ainda ouviu outra vez o nome de Cristo. Havia também outro nome como o de Cristo, que lhe deu uma impressão de profunda paz, e ao mesmo tempo, de grande sofrimento. E não somente de paz, mas de alegria. Uma vez mais foi pronunciado o nome de Cristo; Ah! A outra palavra era ‘Cruz’; agora o recordava: uma coisa longa, com outra amis curta atravessada...”

“A visão se eclipsou. Os doze adoradores se calaram e ficaram estendidos no chão, uns junto aos outros, como entorpecidos e presas de esgotamento. Ao cabo de alguns minutos se levantaram, trêmulos e titubeantes contemplaram por alguns momentos o abade, que se sentia igualmente extenuado.”

“Pomerantseff, com extraordinária presença de espírito, se dirigiu para o sacerdote, o empurrou para a porta por onde haviam entrado e depois de a ter fechado com chave para não serem seguidos pelos demais, se assentaram por alguns momentos na antecâmara.”

“Esta retirada repentina terminou de esgota-los, física e mentalmente. O príncipe, que só parecia conservar o uso dos sentidos com um esforço mecânico, voltou a colocar cuidadosamente a venda sobre os olhos do abade, que havia conservado por todo o tempo o pedaço de tecido na mão crispada. Só quando já estavam fora, se deram conta de que haviam esquecido os chapéus.”

“-Agora não importa – murmurou Pomerantseff – seria perigoso voltar lá.”
“E empurrando o abade para dentro da carruagem que os havia esperado gritou ao cocheiro:”
“-A galope!”
“Não trocaram uma palavra durante o caminho. Chegando ao ponto de partida, e Pomerantseff tirou a venda dos olhos de seu amigo. O abade não soube dizer jamais como conseguiu chegar a sua moradia.”
“No dia seguinte teve febre alta e delirou”.
Até aqui o relato reproduzido do “Blackwood Magazine”.
Ao que tudo parece indicar o “Décimo Terceiro” personagem, tão belo, tão inteligente, tão firme e orgulhoso, e ao mesmo tempo tão cheio de desespero, era o mesmo que as lojas conhecem sob o nome de “Hiram” e que a Revelação Divina nomeia como Satanás, Lúcifer, o Arcanjo Decaído da Luz.

A outra aparição teve igualmente lugar em França. O Reverendíssimo Padre Alexandre Vincent Jandel, mestre geral da Ordem dos Pregadores, pregava em Lyon, antes de ser nomeado pelo Papa Pio IX para tão elevado posto. Sentiu-se um dia presa do desejo de mostrar aos fiéis a virtude do sinal da cruz; e pregou longamente sobre o tema. Ao sair da catedral aproximou-se dele um homem que lhe disse:

“-O Senhor crê deveras no que acabou de dizer?”
“-Se não acreditasse nisso não o ensinaria aos demais – respondeu o reverendo -. A virtude do sinal da cruz é reconhecida por toda a Igreja.”
“-Deveras? –Murmurou seu interlocutor com ar de assombro -. E o Sr. Crê nisto? Pois bem. Escute o que vou lhe dizer: eu sou maçom e não acredito, mas fiquei profundamente surpreso com o que o Sr. Acaba de ensinar aos que ouviam. E vou propor-lhe que ponha à prova a eficácia deste sinal. Todas as noites nós nos reunimos na rua tal, número tal, e o próprio demônio convém em presidir nossas oficinas. Venha o senhor numa noite comigo. Ficaremos na porta da sala, e o Sr. fará o sinal da cruz sobre a assembléia. Assim eu poderei verificar se o que disse é verdadeiro.” 
“-Tenho uma fé absoluta na virtude do sinal da cruz – respondeu o Pe. Jandel – mas não posso aceitar sua proposta sem ter meditado serenamente sobre ela. Dê-me três dias para refletir.”
“-Quando o Sr. Quiser provar sua fé estarei a suas ordens – respondeu o maçom -. E deu o nome e endereço completos ao dominicano.”

O Pe. Jandel se entrevistou imediatamente com o Mons. De Bonald e lhe perguntou se deveria aceitar o desafio em nome da Cruz. O arcebispo convocou vários teólogos e discutiu com eles durante bastante tempo os prós e os contras desta decisão. Todos concluíram de acordo em que o Pe. Jandel deveria aceitar.

“Ide, filho meu – disse Monsenhor De Bonald ao reverendo Jandel, abençoando-o -. E que o Senhor vá convosco.”

Quarenta e oito horas restavam ao padre Jandel para a prova, e as passou orando, mortificando-se e recomendando-se às orações de seus amigos. Ao cair da tarde do dia designado, estava batendo à porta do maçom. Este o esperava. Nada podia revelar no Padre um religioso. Estava vestido com um traje secular; só trazia, oculta entre suas roupas, uma grande cruz.

Saíram e em pouco tempo chegaram a seu destino: uma vasta sala luxuosamente mobiliada. Detiveram-se à porta. Pouco a pouco a habitação se foi enchendo de gente; todos os assentos iam ser ocupados, quando apareceu o demônio, em forma humana. Então Pe. Jandel, tirando do peito a cruz que levava oculta, a ergueu com as duas mãos formando sobre a concorrência o sinal da cruz.

Um raio que tivesse caído dentro do aposento não teria sido mais inesperado, mais súbito, mais cegante. As velas se apagaram, os assentos se voltaram uns sobre os outros, os presentes fugiram. O maçom conduziu o padre e quando já estavam longe, sem ter percebido de que modo escaparam às trevas e à confusão, o maçom se deixou cair de joelhos diante do dominicano.

“-Creio! – lhe disse, creio! Rogue por mim! Converta-me! Escute-me em confissão!”

Tal é o fato, conforme foi referido em vários órgãos da imprensa religiosa.
 E ainda podemos oferecer um outro exemplo.
“Um oficial francês, jovem, recém afiliado à maçonaria, ia pronunciar seus últimos juramentos e receber a última iniciação numa trans-loja. Os irmãos se haviam reunido para a lúgubre cerimônia quando, de improviso, apareceu entre eles um demônio sob forma humana, em que pese as portas e janelas estarem cuidadosamente fechadas.”
“Diante desta visão o oficial se sobressaltou e pensou: ‘Visto que o diabo existe, então também existe Deus!’ O pensamento da justiça divina se apresentou ao mesmo tempo diante de seu espírito aterrado e ele não se atreveu a ir mais além; a misericórdia infinita de Deus o esperou até este momento e a graça tocou seu coração.”
“Após sua conversão, deixou o Exército e entrou no noviciado de uma Ordem religiosa. Ordenado sacerdote consagrou longos anos aos trabalhos das missões estrangeiras. Voltou à França e foi superior de uma comunidade durante algum tempo. Ao tempo em que foi escrito isto ainda vivia, e o fato a que se refere este relato foi narrado por ele mesmo ao Padre Jourdan de la Pasardiére, Superior dos Oratorianos de São Phelippe Néri.”
Não queremos multiplicar as histórias deste gênero. Não seria senão uma continuação da história da magia negra que se repete em todos os séculos, embora suas formas sejam distintas conforme os tempos.
A maçonaria é herdeira direta das antigas superstições diabólicas, assim como da demonologia do antigo paganismo.
Neste sentido, compreendemos as palavras do Presidente ao iniciante do último grau, o trinta e três: “Antes de revelar-te o ‘segredo supremo’ que faz ‘nossa força’ e torna eterna a maçonaria (pois Satanás não morre jamais) hei de rogar-te, irmão, que nunca te afastes dos princípios essenciais sobre os quais descansa toda a organização maçônica. O primeiro princípio é que ‘o poder vem de baixo.’”(P. Rosen: “Satanás”, pág. 278)
Jesus Cristo ensina o contrário ao dizer a Pilatos: “De nada te serviria teu poder sobre mim, se não te fosse dado do alto.” 
 

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