terça-feira, 30 de junho de 2009

Porque a Maçonaria não inicia mulheres?

Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia templos no período da construção de catedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguinte: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres de idade madura, sem vínculos que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral.
A regularidade da maçonaria se deve ao fato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

maçonaria e bruxaria

MAÇONARIA

A maçonaria consiste na maior e na mais poderosa e influente sociedade secreta que conhecemos, com milhões de membros através do mundo. Anos atrás poucas pessoas sabiam muito a respeito dela, embora não ignorassem a sua existência. Era, em geral, considerada como uma sociedade filantrópica benigna, da qual participavam todas as classes sociais, contando-se pessoas de vulto entre os seus membros.

No entanto seus segredos, incluindo sua estrutura e organização, seus votos secretos e atividades estão sendo corajosamente revelados mediante a publicação de livros e a publicidade feita na internet por pessoas que dela saíram, a fim de prevenir os incautos sobre a sua verdadeira natureza.

As conseqüências têm sido, de uma parte, o desencorajamento de possíveis candidatos, mas, de outro, uma intensificação do recrutamento feito pela maçonaria de novos membros, mediante propaganda visando restabelecer a sua imagem. A fim de dar algum esclarecimento sobre a sua verdadeira natureza, à luz da Palavra de Deus, daremos a seguir um breve esboço da sua origem e das suas práticas atuais.

O seu nome vem de “maçom” que significa “pedreiro”. Somos informados que até o ano 1.600 AD, as lojas maçônicas eqüivaliam aos sindicatos de hoje, cujos membros eram pedreiros profissionais. Durante o século 17 as lojas passaram a admitir pessoas não envolvidas nessa profissão, que chamavam de “franco-maçons” (não-profissionais), e a assumir um sentido religioso.

No século 17 também houve o crescimento de uma seita mística religiosa, o rosacrucianismo, que nega a divindade e poder do Senhor Jesus Cristo e que considera a Bíblia como sendo um acúmulo de alegorias e mistérios escondidos. Esta seita passou a influenciar as lojas maçônicas, encontrando-se o primeiro elo na cidade de Perth, na Escócia, em 1630. Em 1646 um dos mais bem conhecidos rosacrucianistas de todos os tempos, Elias Ashmole, juntou-se com a loja maçônica de Warrington, na Inglaterra.

Um folheto evangélico foi distribuído em Londres em 1698 advertindo contra os males da maçonaria, declarando que era “uma seita satânica de homens”, “anticristo”, “praticante do mal” e “corrupta”. Os seus autores se julgavam na obrigação de prevenir “todos os homens de bem na cidade de Londres” contra “os males e perversidades praticadas à vista de Deus por estes que se chamam “franco-maçons”. O folheto ainda admoestava: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.

Em 24 de junho de 1717 dois homens - James Anderson e John Desaguliers - formaram na Inglaterra a instituição maçônica que conhecemos hoje, que é a maçonaria religiosa especulativa, ou esotérica, composta toda de “franco-maçons”.

A maçonaria é uma organização composta de pessoas em vários estágios de diferentes graus, porque o seu ensino e filosofia são revelados mediante um processo de “iluminação” gradual. Os primeiros três graus pertencem à “Loja Azul” e, em seguida, o candidato pode seguir pelo rito escocês (até grau 33) ou o rito de York (com número variável de graus). Coletivamente, estes são conhecidos como os graus mais altos.

Vou em seguida inserir umas passagens do testemunho de William Schnoebelen, que foi sumo-sacerdote num ramo de bruxaria chamado Wiccan por dezesseis anos, entrou na maçonaria e chegou ao grau de Mestre do Véu do Arco Real, e Patrono Associado da Ordem da Estrela Oriental, maçom do grau 32 e “Shriner”. Agora é um cristão nascido de novo e autor de 5 livros, incluindo “Maçonaria: Além da Luz”. “Para compreender as dificuldades espirituais para um cristão nascido de novo ser um maçom, é necessário se aperceber que existem elementos do ocultismo em grande escala dentro da maçonaria. A maçonaria não é só “outra religião”, como os muçulmanos e budistas, mas a natureza e o caráter da sua teologia estão fundamentados na feitiçaria e no paganismo.

“É verdade que textos bíblicos são citados em seus rituais, e mesmo a Bíblia é colocada no altar, mas o significado é completamente desvirtuado. Isso é comum, e vou citar um exemplo: Nos idos de 1970, quando primeiro me tornei em feiticeiro, um dos livros de feitiço muito populares naquela época era o chamado O Queimar de Velas, de Raymond Buckland. Nesse livro havia “receitas” para tudo, desde curas, até “encantos” para amor e proteção, instruções sobre como queimar e mover certas velas coloridas, com ritos completos de bruxaria, e o texto era totalmente pagão. Nas páginas seguintes, achavam-se os mesmos ritos, as mesmas velas, as mesmas instruções, mas os dizeres eram tirados do livro dos Salmos ou eram outros versículos bíblicos. Assim se procurava dar alguma “autoridade bíblica” às encantações. Mas, sabemos que mesmo citando versículos da Bíblia a esmo, o que se fazia era bruxaria.”

“Assim também, mesmo que os maçons usem frases e caracteres bíblicos em abundância nos ritos maçônicos, a presença desses elementos não pode “santificar” o que é na realidade um rito pagão, cheio de elementos de bruxaria. Os bruxos admitem que todos os deuses são um deus e todas as deusas são uma deusa, mas há só um iniciador (Dion Fortune) , e, no final de contas, para eles este é Lucifer, o iluminador, o deus-sol”.

“Os ritos da moderna religião de bruxaria Wiccan são praticamente idênticos aos da maçonaria, em todos os sentidos, e há notáveis semelhanças filosóficas. Albert Pike e Manly P. Hall (grau 33), notórios ocultistas, escrevem que as bases da filosofia da maçonaria são a cabala e o gnosticismo. A cabala é um sistema de origem judaica, cujo misticismo e magia são elementos fundamentais da feitiçaria moderna. O gnosticismo é uma heresia antiga, anticristã, baseada na teoria que a salvação é adquirida por um conhecimento secreto que eles têm. Tanto os feiticeiros como os maçons procuram a salvação mediante uma “iluminação”, e pelas obras, não pela graça. A reencarnação, ensinada na bruxaria, está implícita na maçonaria.”

“Como a bruxaria, a maçonaria nega o caráter e a missão do Senhor Jesus Cristo. Ambos negam a Sua ressurreição.”

“A semelhança é tal, que muitos feiticeiros notáveis também têm figurado como membros da alta roda maçom. Entre eles figuram Arthur Edward Waite (escritor do ocultismo e historiador maçônico), Dr. Wynn Westcott (membro da Societas Rosicruciana em Anglia e membro fundador da Ordem da Aurora Dourada, a mais influente sociedade de magia do fim do século 19), S. L. MacGregor Mathers (Co-fundador da Aurora Dourada), Aleister Crowley (satanista-mestre deste século e fundador da religião anticristã de Telema que se dizia ser “a grande besta 666”), Dr. Gerard Encaussé - (Papus) (escritor, professor de Tarô e líder da sociedade de ocultismo Martiniste). O “olho que vê tudo” dos maçons também é um símbolo do ocultismo”.

Ser um maçom, seja de qual for o grau, é carregar pela sua vida um fardo cheio de lixo espiritual, é estar sob jugo desigual com todos esses descrentes e feiticeiros (2 Coríntios 6:14-18), e isto já é suficiente para emudecer o Espírito Santo em qualquer cristão, por mais firme que esteja na fé.

É também uma espécie de “pirâmide financeira”: os que estão nos níveis mais altos exploram os que estão mais em baixo. Entra muito dinheiro, parte paga pelas necessidades, outra para obras de beneficência, mas muito desaparece sem que os membros da loja saibam onde vai. Alguns bem mais em cima estão se beneficiando.

Também é uma espécie de “esponja espiritual” - absorve milhões de horas para se decorar o material de graduação, e na freqüência às reuniões e atividades extracurriculares (almoços, banquetes, funerais, piqueniques). São horas gastas em atividades inúteis e mesmo perniciosas.

Esta é apenas uma pequena amostra da influência satânica sobre esta sociedade secreta, pois há muito mais ainda que não pôde ser relatado por falta de espaço. Penso que é mais do que suficiente para demonstrar que o cristão verdadeiro não pode, de forma alguma, participar dela, e repito aqui as palavras sábias do panfleto de 1.696: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.

R David Jones

0029.gif image by recado

sábado, 27 de junho de 2009

o anticristo

O ANTICRISTO - PODER OCULTO POR TRÁS DA NOVA ORDEM MUNDIAL (IMPORTANTE - Ordem maçônica no mundo, por trás da 1ª e 2ª Guerra mundiais, Ataques de 11 de setembro, Madri e o poder oculto que está por trás do mundo)

"Há um poder tão organizado, tão sutil, tão completo e tão infiltrador, que eles fariam bem em não falar mais alto que sua própria respiração quando falarem em condenação a ela". [Presidente Woodrow Wilson, "The New Freedom", citado em The New World Order, de A. Ralph Epperson, pg 32-33, ; também citado pelo Dr. Dennis Cuddy, em Secret Records Revealed, pg 24-25]

"Uma mão invisível está guiando o populacho." [Lafayete, The New World Order, de A. Ralph Epperson, pg 32-33, ]

Essa "mão invisível" sobre a qual Lafayette falou é a dos Illuminati, e a parte frontal dos Illuminati é a Maçonaria. Líderes iluministas-chave sempre falam de forma elogiosa sobre a fraternidade maçônica. Veja, por exemplo, Alice Bailey, diretora da Casa da Teosofia. Bailey escreveu como um conduite para seu espírito-guia demoníaco, Mestre Dwhal Khul, em The Externalisation of the Hierarchy:, um livro monumental dedicado ao estabelecimento da Nova Ordem Mundial e seu Cristo [o Anticristo].

"O Movimento Maçônico... atenderá às necessidades daqueles que podem, e devem, exercer o poder. Ele tem a custódia da lei; é o lar dos mistérios e o assento da iniciação. Ele tem em seu simbolismo o ritual da deidade e o caminho da salvação é preservado em sua obra. Os métodos da deidade são demonstrados em seus Templos e sob o Olho Que Tudo Vê a obra pode prosseguir avante. A organização é muito mais ocultista que pode ser percebido e destina-se a ser a escola de treinamento dos vindouros ocultistas avançados... na Maçonaria você tem os três caminhos que levam à iniciação. Por enquanto eles não são usados, e uma das coisas que resultarão - quando a nova religião universal tiver o controle e a natureza do esoterismo for compreendida - será a utilização do organismo esotérico unificado, o organismo maçônico e o organismo Igreja como centros de iniciação. Esses três grupos convergirão à medida que seus santuários forem aproximados. Não há dissociação entre a Igreja Única Universal, a Loja interna sagrada de todos os verdadeiros maçons e os círculos mais internos das sociedades esotéricas." [pgs 511, 513]

"Os três canais principais por meio dos quais a preparação para a Nova Era ocorrerá pode ser considerados a Igreja, a Fraternidade Maçônica e o Campo Educacional.... A Fraternidade Maçônica tem a custódia da lei; é o lar dos Mistérios e o trono de iniciação. Contém em seu simbolismo o ritual da Deidade, e o caminho da salvação é preservado de forma simbólica em suas obras. Os métodos da Deidade são demonstrados em seus Templos, e sob o Olho Que Tudo Vê, a obra pode avançar. É uma organização muito mais ocultista do que normalmente é percebido é destina-se a ser a escola de treinamento para os futuros ocultistas avançados. Em suas cerimônias estão ocultas o poder das forças conectadas com o crescimento e a vida dos reinos da natureza e o desdobramento dos aspectos divinos no homem. Na compreensão de seus simbolismos virá o poder de cooperar com o plano divino. Ela atende à necessidade daqueles que trabalham no primeiro Raio da Vontade, ou do Poder." [pg 511, ênfase minha]

No grupo esotérico, que é composto dos verdadeiros esotéricos espirituais encontrados em todos os grupos ocultistas exotéricos.... na Maçonaria você tem os três caminhos que levam à iniciação. Agora eles não são usados e uma das coisas que resultará - quando a nova religião universal dominar... será a utilização dos organismos esotéricos, a Maçonaria e a Igreja como centros de iniciação. Esses três grupos convergem como o interior sagrado da Loja de todos os verdadeiros maçons, e os círculos mais internos das sociedades esotéricas. Três tipos de homens têm suas necessidades atendidas, três raios principais são expressos, e os três caminhos para o Mestre são trilhados, levando todos os três ao mesmo portal e até o mesmo hierofante [Sumo Sacerdote, o Anticristo]" [pg 513]

Novamente, Bailey proclama para todos que quiserem ouvir que a Maçonaria é a escola de treinamento ocultista para aqueles que serão os apoiadores principais do futuro "Mestre", "Hierofante", Anticristo. Ela afirma que a Maçonaria se fundirá no fim dos tempos com a Igreja Universal, também conhecida hoje como Movimento Ecumênico. Nas notícias do dia a dia, podemos ver a formação da Igreja Universal, promovida pelo Movimento Ecumênico.

"Não há dúvida, portanto, que a obra a ser feita para familiarizar o público geral com a natureza dos Mistérios... Esses Mistérios serão restaurados à expressão exterior por meio da Igreja da Fraternidade Maçônica" [pg 514].

"Quando o Grande vier com seus discípulos e iniciados, teremos a restauração dos Mistérios e sua apresentação exotérica, como conseqüência da primeira iniciação. Como pode ser? Porque o Cristo... é o Hierofante [Sumo Sacerdote, Anticristo] da primeira e da segunda iniciação, e ele administrará a primeira iniciação nos santuários internos daqueles corpos. [Maçonaria e Igreja]" [pg 514-515]

“Dentro da ONU está o germe e a semente de um grande grupo internacional de meditação e reflexão – um grupo de pensadores bem informados, em cujas mãos está o destino da Humanidade. Eles estão sob o controle de muitos discípulos do ‘quarto raio’ [...] e seu foco é o plano de intuição Búdica – o plano que comanda toda atividade hierárquica”

Alice B. Bailey [1] -Discipleship in the New Age

[1] Alice B. Bailey, Discipleship in the New Age, Lucis Press, 1955. Links para A Bailey:http://beaskund.helloyou.ws/netnews/bk/toc.html Alice baihttp://www.lucistrust.org/http://www.conspiracyarchive.com/NewAge/Alice_Bailey.htm

Resenha do Livro "Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry"

Informações Bibliográficas : "Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry", de Albert Pike, publicado Kessinger Publishing Co., 1992, ISBN 1564592758.

Propósito Declarado do Autor : Pike propõe-se a registrar fielmente as crenças antigas [arcanas] dos Mistérios, sobre os quais a Maçonaria foi fundada. Ele registra os ensinos dos Primeiro Grau até o Trinta e Dois. Este livro é considerado a obra clássica da Maçonaria moderna de todos os tempos.

Pontos Fundamentais : Pike ensina que a Maçonaria é uma religião [pg 213, Décimo Terceiro Grau]; 2) Confirma que a Maçonaria é a religião de um mundo unificado, que abraça todas as religiões dos mistérios antigos [pg 524 e 541, Vigésimo Sexto Grau; pg 624, Vigésimo Oitavo Grau]; 3) A Maçonaria mente para seus membros até que estejam prontos para "aceitar a verdade" [pg 224, Décimo Quarto Grau; pg 840, Trigésimo Segundo Grau; pg 103-5, Terceiro Grau; pg 329, Vigésimo Grau; pg 817, Trigésimo Grau]; 4) A Maçonaria adora a natureza, especialmente o sol [pg 718, Vigésimo Oitavo Grau; pg 718 e 776, Vigésimo Oitavo Grau; pg 643-4, 672]; 5) O ensino da Maçonaria sobre Jesus Cristo cumpre a definição bíblica do Anticristo em 1 João 4:1-2, na página 563, 567, Vigésimo Sexto Grau; ensina que Jesus Cristo não é único, pg 539, 576, Vigésimo Sexto Grau];


Pontos Fundamentais (continuação) ...6) Deus é deus das forças [pg 102, Terceiro Grau], cumprindo assim a profecia em Daniel 11:38]; Deus não é um ser absoluto, pg 223, Décimo Quarto Grau; Deus habita em toda a matéria, como ensina o hinduísmo, pg 710, Vigésimo Oitavo Grau]; 7) A vida eterna é obtida pelas obras, pg 219, Décimo Quarto Grau, pg 399, Vigésimo Quarto Grau; pg 538, Vigésimo Sexto Grau]; 8) A deusa Ísis outorga "novo nascimento" às pessoas a quem os segredos de sua religião podem ser confiados, pg 338, Vigésimo Quarto Grau].

Importância do Livro; Contribuição Oferecida : [Citando a editora Kessinger Publishing] "A Maçonaria e os rituais maçônicos de acordo com Albert Pike. Se você quer ler apenas um livro sobre Maçonaria, o livro é este! Albert Pike foi a primeira pessoa a escrever uma análise detalhada explicando o significado dos vários graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria. Ele escreve em um estilo esotérico e filosófico; não é uma leitura fácil. Todos os graus no Rito Escocês são explicados..."

As Informações Apresentadas São Novas? Não.

Se as Informações Não São Novas, Acrescenta Novidades? Sim, Albert Pike ainda é considerado hoje como a maior autoridade da Maçonaria. Quando os maçons escrevem para nós, freqüentemente citam Albert Pike. Ele é considerado o maior maçom de todos os tempos.

Recomendação : Recomendamos esta importantíssima "luz" da Maçonaria a todos os nossos leitores, para que possam ver por si mesmos o que a Maçonaria ensina. Compare esses ensinos com a Bíblia, para que ninguém mais possa dizer novamente a você que a Maçonaria seja "cristã"; é simplesmente uma cristã falsificada.

Os Maçons Declaram Que a Maçonaria é uma Religião!


Vamos parar aqui por um instante, para analisarmos a atual mentira maçônica de que sua organização não é uma religião. Vejamos algumas citações:

"Toda loja maçônica é um templo de religião, e seus ensinamentos são instrução em religião." [Morals and Dogma, Albert Pike, pg 231-L]

"Ela [a Maçonaria] é a religião universal, eterna e imutável, como Deus a plantou no coração da humanidade universal." [Ibidem, pg 219-M]

"Mas as organizações maçônicas nas quais estas lendas foram cultivadas, como as lojas maçônicas de hoje, eram corpos religiosos." [The Holy Bible: The Great Light In Masonry, King James Version, Temple Illustrated Edition, A. J. Holman Company, 1968, pg 26]

"... a Maçonaria pode perfeitamente reivindicar ser chamada de instituição religiosa." [A New and Revised Edition: An Encyclopaedia of Freemasonry and Its Kindred Sciences, de Albert Mackey, MD, Grau 33, volume II, pg 618]


NOVA ERA

E o que vemos, é que atualmente, cada um já tem sua própria verdade religiosa. Deus já é uma "opção ou crença pessoal". Mais uma vitória da Nova Era.
O Movimento foi alicerçado por Alice Bailey, a qual foi reconhecida como a sumo-sacerdotiza, e escreveu vários livros, dentre eles "O Reaparecimento do Cristo".
A revelação do Movimento e sua divulgação aconteceu em 1975, 100 anos após sua fundação. A ordem era trazer à luz do público o "PLANO" para Nova Ordem Mundial. A revelação do Movimento deveria acontecer juntamente com a anunciação de um "Cristo da Nova Era", usando todos os meios de comunicação. Os alicerces do movimento, porém, se devem à médium espírita Alice Bailey, que cunhou o nome Nova Era, e que dizia receber mensagens, por via mediúnica, de um mestre tibetano, chamado Djawal Khul. Tais mensagens, impressas pelas Publicações Lúcifer com o titulo "O aparecimento de cristo", constituíram o plano do movimento. Deviam, porém, ficar secretas até 1975, ano previsto para a difusão da Nova Ordem Mundial, encabeçada por um chefe dito "o cristo da Nova Era".

Lucis Trust, cujo nome original era Lucifer Trust. Foi fundada na Inglaterra em 1922, pelo casal Alice e Foster Bailey. A organização controla a única capela existente na sede da ONU, em Nova Iorque. Além do satanismo aberto, a Lucis Trust fomenta o malthusianismo, a Nova Era e o ecologismo.

Entre os patrocinadores oficiais da organização, encontram-se destacadas figuras do establishment anglo-americano, como Henry Clausen, ex-Supremo Grande Comendador do Conselho Supremo, grau 33 da maçonaria escocesa; John Rockefeller, Robert McNamara, Thomas Watson, ex-embaixador dos Estados Unidos na Tailândia, e o rabino Marc Tannenbaum, diretor do Comitê Judaico Americano.


“Respondendo Jesus, disse-lhes: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e seduzirão muitos.” (Mt. 24, 4-5)

A nova era quer negar que Jesus é Deus, ou seja, a 2º pessoa da Santíssima Trindade, e colocar Jesus como um avatar! Essa coisa de AVATAR NÃO EXISTE!

1º pessoa da Santíssima Trindade = Deus

2º pessoa da Santíssima Trindade = Jesus

3º pessoa da Santíssima Trindade = Espírito Santo

A NOVA ERA VISA NEGAR ISSO! E abrir o caminho para a manifestação do Anticristo, como o "AVATAR SUPREMO" !


Maçonaria é demoníaca


Maçonaria é demoníaca
Descrição da Organização da Maçonaria

Ouçamos o autor maçom Manly P. Hall descrever essa organização bidimensional que é a Maçonaria. A Maçonaria é formada de duas organizações distintamente diferentes, uma visível, e a outra invisível. Hall descreve essa organização de dois níveis: [Hall foi honrado pelo The Scottish Rite Journal, que o chamou de "O Ilustre Manly P. Hall', em setembro de 1990, e também de 'O Maior Filósofo da Maçonaria', dizendo, "O mundo é um lugar muito melhor por causa de Manly P. Hall, e somos melhores pessoas for termos conhecido a ele e a sua obra"]. Isto foi o que Manly P. Hall escreveu:

"A Maçonaria é uma fraternidade dentro de uma fraternidade - uma organização exterior que esconde uma irmandade interior dos eleitos.... é necessário estabelecer a existência dessas duas ordens separadas, porém independentes, a visível e a outra invisível. A sociedade visível é uma esplêndida camaradagem de homens 'livres e aceitos' que reunem-se para dedicarem seu tempo às atividades éticas, educacionais, fraternais, patrióticas e humanitárias. A sociedade invisível é uma fraternidade secreta e augustíssima [de majestosa dignidade e grandiosidade], cujos membros dedicam-se ao serviço dos arcanos [segredos, mistérios]." [Lectures on Ancient Philosophy, Manly P. Hall, pg 433]

Muitos homens bem intencionados são membros dessa sociedade visível sem saberem absolutamente nada da sociedade invisível. Na verdade, Albert Pike, um dos mais importantes autores maçons, teve algumas coisas a dizer sobre os irmãos da sociedade visível: "A Maçonaria, como todas as religiões, todos os mistérios, o Hermetismo, e a Alquimia, esconde seus segredos de todos, exceto dos adeptos e sábios, ou eleitos, e usa falsas explicações e falsas interpretações sobre seus símbolos para enganar aqueles que merecem somente ser enganados; para esconder a verdade, que chama de Luz, e afastá-los dela." [Morals and Dogma , pg 104-5, Terceiro Grau].

Pike também revela que "Não ensinamos a verdade de nenhuma das lendas que citamos... reproduzimos as especulações dos filósofos, dos cabalistas, dos mistagogos [sacerdotes que tinham a função de iniciar os neófitos nos Mistérios de Elêusis, na antiga Grécia] e dos gnósticos."

"Quando o maçom aprende que o segredo para o guerreiro é a correta aplicação do dínamo do poder da vida, ele aprendeu o mistério de sua Arte. As energias ardentes de Lúcifer estão em suas mãos e antes que ele possa avançar para a frente e para cima, precisa provar sua capacidade de aplicar corretamente a energia." [The Lost Key to Freemasonry, Manly P. Hall, publicado pela Macoy Publishing and Masonic Supply Company, Richmond, Virgínia, 1976, ênfase adicionada]
Maçonaria: Duas Organizações, Uma Visível, Outra Invisível - CLIQUE AQUI

Como já se deu a entender, a característica-chave da maçonaria é o segredo. Já se disse que inclusive muitos maçons dos graus azuis e vermelhos morrem sem saber o que é verdadeiramente a maçonaria. Copin Albancelli, do grau 22, que se retirou da maçonaria depois de ter sido convidado a fazer parte do Círculo Interior que se esconde por trás dos altos graus, em que ele jamais havia pensado que existisse, ao descobrir as autênticas finalidades da organização, declarou em seu livro Le pouvoir occuIte, que a maçonaria está dividida em três grupos:

* Os graus azuis, que não são iniciados em nenhum segredo importante.

* Os graus vermelhos, que, apesar de acreditarem que conhecem os segredos, nem mesmo são conhecedores da verdadeira finalidade perseguida pela ordem.

* O "Círculo Internacional Interior", a saber, os verdadeiros mestres que se escondem por trás dos altos graus, mas que na verdade dirigem a ordem.

O livro pró-maçônico La Masoneria en Madrid diz que inclusive alguns "grandes mestres" vivem imersos em suas éticas filosóficas sem saber quem são verdadeiramente os chefes. Estes os empregam como anteparo para serem eles, na realidade, os autênticos possuidores do poder.(RUITER, Robin de. El Poder detrás de los Testigos de Jehová. Chihuahua, 1994, 39.) .

O maçom do grau 33, Albert Pike, afirma o seguinte em seu livro MoraIs and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonery (Richmond 1871): "Aos graus azuis da franco-maçonaria só se ensina parte dos símbolos e são desnorteados intencionalmente com interpretações falsas. Não se espera que os entendam, mas se espera que acreditem que estão entendendo. O verdadeiro significado se reserva somente para os soberanos da maçonaria. Deixam que os membros dos graus azuis pensem que eles abrangem toda a franco-maçonaria. A maçonaria é uma verdadeira esfinge, que se mantém oculta até a cabeça na areia que se amontoou durante séculos".

Aos maçons horroriza falar de Gabriel Jogand Pages, melhor conhecido como Leo Taxil. Esse, em seu livro Los misterios de Ia francomasonería, acusou os maçons de adoradores do diabo. Em outra obra intitulada Les Freres Trois Points (Paris 1885) diz que. as práticas dos maçons estão baseadas em um culto diabólico em que se louva Lúcifer. Em 1891 publicou o livro Soeurs maçonnes, no qual informa detalhadamente sobre a missa satânica que se celebrava entre os maçons de altos graus dos "Cavaleiros de Padilha" do "papa diabólico" Albert Pike, o primeiro grande líder dos iluminados nos Estados Unidos.

Apesar de se haver provado que Taxil era um farsante expulso de uma loja de Marseille, é preciso interrogar se por isso as acusações a respeito do íntimo parentesco entre a maçonaria e o luciferianismo ficam refutadas. A resposta tem de ser negativa, porque evidentemente os graus mais elevados da maçonaria pertencem à elite de Satanás. A Rivista della Massoneria Italiana, do ano 1887, página 27, declara descaradamente que a maçonaria considera Satanás como seu chefe supremo.

Em 1937, o maçom francês Albert Lantoine, grau 33 e membro do Conselho Supremo escocês, publicou uma longa Carta ao Soberano Pontífice, na qual reconhece: "Os franco-maçons são servidores de Satanás, e vós, guardiães da Verdade, sois servidores de Deus". Em uma carta a seu amigo Leon de Poncins, perito em sociedades secretas, reafirmou o acima mencionado: "Nós somos servidores de Lúcifer".

Em 1935, Fara, estudioso da maçonaria, em A maçonaria e sua obra, diz o seguinte: "A cerimônia para o grau 29 (Baphomet) celebra-se sob um signo panteísta: uma cabeça de bode com uma tocha entre os cornos, com asas de arcanjo, braços e mãos de homem, corpo de mulher com uma rosa e uma cruz no peito".

Também o arcebispo francês Leon Meurin, em seu livro A franco-maçonaria - Sinagoga de Satanás, afirma que acontece entre os maçons e os iluminados a adoração do diabo.

O austríaco, antimaçom e político, Dr. Friederich Wichtl, em seu livro Welifreimauererei - Weltrevolution - Weltrepublik (München 1919), escreve: "os maçons consideram Satanás como seu chefe supremo e seu deus" .

Não obstante, as palavras do maçom Albert Pike, em As instruções aos 23 Concílios Supremos do Mundo, de 14 de julho de 1889, são mais esclarecedoras: A doutrina do satanismo é uma heresia; e a verdadeira e pura religião filosófica é a fé em Lúcifer, tal qual em Adonai; porém Lúcifer, "Deus da Luz e Deus do Bem", está lutando a favor da humanidade contra Adonai, Deus da Escuridão e do Mal.(Cf. QUEENSBOROUGH, Lady. Occu/t Theocracy. California, Christian Book club of América, 1931, 220f. )

O certo é que, como escrevem os autores do livro Os fabricantes de deuses, "A maçonaria tomou a filosofia antiteísta das religiões mistéricas que distorcem o que a Bíblia ensina, transformando Lúcifer em Deus e Deus em Satanás". (Ed Decker & Dave Hunt. Los fabricantes de dioses. Minneapolis, 1987, 112. )

Não resta dúvida que os maçons ordinários não só esfregarão os olhos depois de ler todas estas citações, mas também dirão: "Isto é mentira, não pode ser verdade". Para todos eles é importante recordar as palavras do maçom Albert Pike e de Copin Albancelli quanto a manter deliberadamente na ignorância os graus azuis.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O SANTO GRAAL

Santo Graal ( ou Sangraal ) é uma expressăo medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia. Ele está presente nas lendas arturianas, sendo o objetivo da busca dos cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Artur. No entanto, em outra interpretaçăo, ele designa a descendęncia de Jesus ( o sangraal ou sangue real ), segundo a lenda, ligada ŕ dinastia Merovíngia. Finalmente, também há uma interpretaçăo em que ele é a representaçăo do corpo de Maria Madalena, a suposta esposa de Jesus e sua herdeira na conduçăo da nova religiăo.

O SIMBOLISMO DO GRAAL

O símbolo do cálice sagrado, enquanto motivo de poder e fonte de milagres, é tăo antigo quanto a História. O SANTO GRAAL teve múltiplos precursores e apareceu sob variadas formas antes de ter sido identificado com o cálice do ritual usado na missa católica. Muitas vezes o GRAAL foi descrito năo como um cálice, mas como uma pedra. Neste sentido o símbolo é profundamente alquímico, ou seja – a conciliaçăo dos opostos mediante a harmonia entre o céu e a terra. A etimologia da palavra Graal é controvertida. Costuma-se considerá-la como oriunda do latim "gradais" - cálice. Outros dizem que "Graal" vem de outra palavra latina - 'graduale' que significa 'gradual" um livro de oraçőes e cânticos místicos.

Os celtas se referiam ao Graal como um caldeirăo e a lenda em torno de um cálice sagrado pode ter relaçăo com a importância que os celtas davam ao caldeirăo, onde os druidas preparavam suas poçőes mágicas.

Esse conceito popular lembrava-lhes abundância e renascimento. Muitos personagens míticos dos celtas estavam envolvidos com esse símbolo: Nasciens, foi transportado por măos invisíveis para uma ilha onde lhe apareceu um caldeirăo mágico; Dagda fortalecia os guerreiros com o alimento do caldeirăo. Outro caldeirăo célebre foi o pertencente ŕ deusa Caridween, que preparou uma poçăo para infundir sabedoria em seu filho.

Os recipientes, como a taça, o caldeirăo e os vasos, săo símbolos do útero, a matriz da vida e a espada o órgăo masculino fecundador. É no vazio que acontece o ciclo permanente de nascimento, morte e renascimento. Os cálices săo oferendas ao espírito desconhecido que preside determinado tempo e local, uma oraçăo que se eleva a Deus, pedindo que seu Espírito desça ŕ terra. Este é o significado sagrado da missa católica: dois movimentos de direçőes opostas – o cálice voltado para o céu e o espírito projetando-se sobre ele – formam o ciclo de dar e receber, o eixo entre o superior e o inferior.

A LENDA ORIGINAL

Antes do século VII, a tradiçăo e a Bíblia propiciaram o desenvolvimento de uma lenda intrigante sobre o cálice sagrado. Diz essa lenda que, antes da criaçăo do homem, houve uma grande batalha no céu. O Arcanjo Miguel e seus anjos guerrearam contra Lúcifer. O adversário e seus anjos combateram ferozmente, diz a Bíblia; "todavia năo venceram, nem acharam mais seu lugar no céu. E a antiga serpente, o Grande Dragăo chamado demônio ou satanás foi expulso de lá sendo atirado para a terra com seus anjos". Diz a lenda que Lúcifer trazia um pedra colada na testa, uma esmeralda que funcionava como um terceiro olho. Quando Lúcifer foi atirado pelo Arcanjo Miguel ŕ terra, a esmeralda partiu-se e sua visăo ficou prejudicada. Um pedaço permaneceu em sua testa dando-lhe uma visăo distorcida de sua situaçăo como anjo caído; o outro fragmento foi guardado pelos anjos. Mais tarde, o Graal foi esculpido neste segundo pedaço.

AS LENDAS DO CÁLICE SAGRADO

Parece que durante sua presença na terra, o GRAAL necessitou de um abrigo e, dado ao seu caráter espiritual, essa habitaçăo deveria ser um templo especialmente projetado para esse fim e oculto da visăo dos profanos.

Mesmo se encararmos o GRAAL como um tema pertencente aos planos inexplorados da alma, restam-nos alguns enigmas históricos relacionados com a figura de Jesus Cristo, José de Arimatéia, o Rei Arthur e, mais tarde, com os estranhos acontecimentos que marcaram a vida e agonia dos Cátaros na regiăo do Languedoc, no sul da França.

Esses episódios, custaram a vida de milhares de pessoas e permanecem até hoje como indicadores da provável existęncia física de um Rei e Sacerdote do Santo Graal. Seria esse o Rei, eterno e onipresente Sacerdote da Távola Redonda, uma versăo medieval inglesa relacionada ŕ mesa da Última Ceia, sob a proteçăo de Arthur ? Ou seria essa Mesa Redonda uma forma de os místicos simbolizarem os círculos do infinito celeste e a egrégora da Grande Fraternidade Branca?

Conta uma antiga lenda cristă, que José de Arimatéia teria recolhido no cálice, usado na Última Ceia, o sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de misericórdia, dado pelo soldado romano Longinus, usando uma lança, depois da crucificaçăo.

Em outra versăo, teria sido a própria Maria Madalena, segundo a Bíblia a única mulher além de Maria (a măe de Jesus) presente na crucificaçăo de Jesus, que teria ficado com a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida.

A lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado por volta de 1190, e que conta a busca de Sir Percival pelo cálice.

Mais tarde, o poeta francęs Robert de Boron publicou Roman de L'Estoire du Graal, escrito entre 1200 e 1210, e que tornou-se a versăo mais popular da história, e já tem todos os elementos da lenda como a conhecemos hoje.

Finalmente, o poeta Wolfram von Eschenbach criou a mais inventiva e surpreendente versăo para a história do Graal, em sua obra "Parsifal", escrita entre os anos de 1210 e 1220. Ele supőe o Graal anterior a Cristo. O Graal teria sido, năo um cálice, mas uma pedra enviada a Terra há muito tempo atrás por espíritos celestiais. O Graal teria sido guardado por uma misteriosa irmandade de cavaleiros, chamados templáisen.

Na literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do cavaleiro de alcançar a perfeiçăo. Em torno dele criou-se um complexo conjunto de histórias relacionadas com o reinado de Artur na Inglaterra, e da busca que os cavaleiros da Távola Redonda fizeram para obtę-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias misturam-se elementos cristăos e pagăos relacionados com a cultura celta.

Segundo algumas histórias, o Santo Graal teria ficado sob a tutela da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomăo, também conhecida como Ordem do Templo, ou simplesmente "Templários". Instituiçăo militar-religiosa criada para defender as conquistas nas Cruzadas e os peregrinos na Terra Santa. Alguns associam os templários a irmandade que Wolfram cita em "Parsifal".

Segundo uma das versőes da lenda, os templários teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Em outra versăo, o cálice teria sido levado de Constantinopla para Troyes, na França, onde ele desapareceu durante a Revoluçăo francesa.

Os cátaros, acreditavam que este mundo é o verdadeiro inferno; que a encarnaçăo do Espírito do Cristo foi o verdadeiro sacrifício simbolizado na cruz do calvário. A Igreja Romana via o catarismo como um movimento reformista. No início do século XIII uma armada de cavaleiros do norte desceu pelo Languedoc para exterminar a heresia cátara e requisitar para si os ricos espólios da regiăo.

Conta-se que durante o assalto das tropas ŕs fortalezas albigenses, apareceu no alto da muralha uma figura coberta por uma armadura branca. Os soldados recuaram, temendo ser um guardiăo do Santo Graal. Mas, prevendo a derrota, os cátaros, ocultaram o Santo Graal num dos numerosos subterrâneos onde estaria até hoje.

Nesse contexto histórico poderiam ser explicados os mistérios do Messias e as verdades que a Igreja proibiu sobre a "dinastia do cálice", a matança dos cátaros, as cruzadas e a história do abade Berenger Sauničre em Rennes-le-Château, no Languedoc.

A DINASTIA MEROVINGIA

Segundo algumas lendas, a descendęncia de Jesus era de sangue real, ele próprio herdeiro do trono de Jerusalém por ser descendente do Rei Davi, e migrou para a Europa, particularmente para a França e fundou a dinastia merovíngia, cuja posiçăo, mais tarde, foi usurpada pelos carolíngios e pela Igreja Católica. Neste caso, o sangraal ou sangue real seria a própria descendęncia de Jesus, os merovíngios.

Os merovíngios se diziam descendentes de reis de Tróia, e isto justifica tantas localidades na França que possuem um nome que lembra Tróia, inclusive a cidade natal de Chrétien de Troyes, autor das primeiras histórias sobre o Graal.

Histórias revelam a existęncia de uma sociedade secreta, chamada Priorado de Siăo, que se dedica a defender a descendęncia Merovíngia e seu direito ao trono na Europa. Segundo algumas fontes, o Priorado do Siăo justifica este direito pela descendęncia direta de Jesus e do Rei Davi.

MARIA MADALENA

Além destas lendas, existem também outras histórias paralelas, como a que conta que o Santo Graal, na verdade, é o corpo de Maria Madalena.

Ela seria a esposa de Cristo e deveria ser a herdeira da nova religiăo.

A história também diz que junto ao cadáver desta, estariam preciosos pergaminhos e documentos escritos pelos apóstolos de Jesus e pelo próprio Cristo. Tais pergaminhos segundo a lenda, săo extremamente contraditórios com a Bíblia e portanto um verdadeiro tesouro sobre o legado de Cristo na Terra.

Em 1948, na localidade de Nag Hammadi, foram encontrados pergaminhos que continham evangelhos apócrifos, e cujo conjunto de textos foi chamado de biblioteca de Nag Hammadi.

As cópias destes evangelhos supunham-se perdidas, pois haviam sido proibidas e queimadas pela Igreja após o concílio de Nicéia.

Entre estes documentos antigos encontra-se o "Evangelho de Maria Madalena", que apresenta inconsistęncias com os quatro evangelhos aceitos pela Igreja. Um dos pontos é que entre os seus discípulos, Maria Madalena é a preferida, e é ela que transmite os ensinamentos de Jesus aos outros.

Em outro documento da biblioteca de Nag Hammadi, o "Evangelho de Filipe", faz-se referęncia ao fato que Jesus a ama mais que aos outros discípulos e a beija com frequęncia.

Tudo isto fortalece a hipótese do casamento entre ambos, e que seja Maria Madalena e sua descendęncia os verdadeiros herdeiros da religiăo fundada por Jesus.

Um grande argumento em favor desta uniăo, é a de que era impensável que um judeu, naquela época, chegasse aos 30 anos sem estar casado.

A BUSCA DO GRAAL

Do ponto de vista místico, a busca do Graal representa a busca por uma vida superior, por progresso espiritual. Nas lendas arturianas, só é possivel ŕs pessoas de coraçăo puro e isentas de pecado ver e tocar o cálice.

Para o iniciado, o caminho do GRAAL está indissoluvelmente unido ŕ idéia de um sacrifício e de uma viagem cheia de perigos para alcançar a iluminaçăo, o renascimento ou a "vida eterna" segundo os cristăos. O início e o final da Busca do SANTO GRAAL săo, por isso mesmo, momentos cruciais, pois é uma busca que năo termina. O GRAAL tem que ser constantemente buscado no coraçăo, na mente e no espírito; sua revelaçăo final representa aquele ideal de subida aos planos superiores de existęncia, objetivo máximo de todos os místicos. Ao entrar em comunhăo consigo mesmo, o místico descobre năo uma melancolia - a cor negra, "nigredo" para os alquimistas - mas um parceiro interno, uma relaçăo que se assemelha ŕ alegria de um amor secreto. Este estágio da vida iniciática é representado pela primavera oculta, onde as sementes brotam da terra nua, trazendo as promessas de futuras colheitas.

Non Nobis Domine, Non Nobis, Sed Nomini Tuo, da Gloriam!
( Năo por nós Senhor, năo por nós, mas para a glória de Teu nome! )


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O SANTO GRAAL


Santo Graal ( ou Sangraal ) é uma expressăo medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia. Ele está presente nas lendas arturianas, sendo o objetivo da busca dos cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Artur. No entanto, em outra interpretaçăo, ele designa a descendęncia de Jesus ( o sangraal ou sangue real ), segundo a lenda, ligada ŕ dinastia Merovíngia. Finalmente, também há uma interpretaçăo em que ele é a representaçăo do corpo de Maria Madalena, a suposta esposa de Jesus e sua herdeira na conduçăo da nova religiăo.


O SIMBOLISMO DO GRAAL

O símbolo do cálice sagrado, enquanto motivo de poder e fonte de milagres, é tăo antigo quanto a História. O SANTO GRAAL teve múltiplos precursores e apareceu sob variadas formas antes de ter sido identificado com o cálice do ritual usado na missa católica. Muitas vezes o GRAAL foi descrito năo como um cálice, mas como uma pedra. Neste sentido o símbolo é profundamente alquímico, ou seja – a conciliaçăo dos opostos mediante a harmonia entre o céu e a terra. A etimologia da palavra Graal é controvertida. Costuma-se considerá-la como oriunda do latim "gradais" - cálice. Outros dizem que "Graal" vem de outra palavra latina - 'graduale' que significa 'gradual" um livro de oraçőes e cânticos místicos.

Os celtas se referiam ao Graal como um caldeirăo e a lenda em torno de um cálice sagrado pode ter relaçăo com a importância que os celtas davam ao caldeirăo, onde os druidas preparavam suas poçőes mágicas.

Esse conceito popular lembrava-lhes abundância e renascimento. Muitos personagens míticos dos celtas estavam envolvidos com esse símbolo: Nasciens, foi transportado por măos invisíveis para uma ilha onde lhe apareceu um caldeirăo mágico; Dagda fortalecia os guerreiros com o alimento do caldeirăo. Outro caldeirăo célebre foi o pertencente ŕ deusa Caridween, que preparou uma poçăo para infundir sabedoria em seu filho.

Os recipientes, como a taça, o caldeirăo e os vasos, săo símbolos do útero, a matriz da vida e a espada o órgăo masculino fecundador. É no vazio que acontece o ciclo permanente de nascimento, morte e renascimento. Os cálices săo oferendas ao espírito desconhecido que preside determinado tempo e local, uma oraçăo que se eleva a Deus, pedindo que seu Espírito desça ŕ terra. Este é o significado sagrado da missa católica: dois movimentos de direçőes opostas – o cálice voltado para o céu e o espírito projetando-se sobre ele – formam o ciclo de dar e receber, o eixo entre o superior e o inferior.


A LENDA ORIGINAL

Antes do século VII, a tradiçăo e a Bíblia propiciaram o desenvolvimento de uma lenda intrigante sobre o cálice sagrado. Diz essa lenda que, antes da criaçăo do homem, houve uma grande batalha no céu. O Arcanjo Miguel e seus anjos guerrearam contra Lúcifer. O adversário e seus anjos combateram ferozmente, diz a Bíblia; "todavia năo venceram, nem acharam mais seu lugar no céu. E a antiga serpente, o Grande Dragăo chamado demônio ou satanás foi expulso de lá sendo atirado para a terra com seus anjos". Diz a lenda que Lúcifer trazia um pedra colada na testa, uma esmeralda que funcionava como um terceiro olho. Quando Lúcifer foi atirado pelo Arcanjo Miguel ŕ terra, a esmeralda partiu-se e sua visăo ficou prejudicada. Um pedaço permaneceu em sua testa dando-lhe uma visăo distorcida de sua situaçăo como anjo caído; o outro fragmento foi guardado pelos anjos. Mais tarde, o Graal foi esculpido neste segundo pedaço.


AS LENDAS DO CÁLICE SAGRADO

Parece que durante sua presença na terra, o GRAAL necessitou de um abrigo e, dado ao seu caráter espiritual, essa habitaçăo deveria ser um templo especialmente projetado para esse fim e oculto da visăo dos profanos.

Mesmo se encararmos o GRAAL como um tema pertencente aos planos inexplorados da alma, restam-nos alguns enigmas históricos relacionados com a figura de Jesus Cristo, José de Arimatéia, o Rei Arthur e, mais tarde, com os estranhos acontecimentos que marcaram a vida e agonia dos Cátaros na regiăo do Languedoc, no sul da França.

Esses episódios, custaram a vida de milhares de pessoas e permanecem até hoje como indicadores da provável existęncia física de um Rei e Sacerdote do Santo Graal. Seria esse o Rei, eterno e onipresente Sacerdote da Távola Redonda, uma versăo medieval inglesa relacionada ŕ mesa da Última Ceia, sob a proteçăo de Arthur ? Ou seria essa Mesa Redonda uma forma de os místicos simbolizarem os círculos do infinito celeste e a egrégora da Grande Fraternidade Branca?

Conta uma antiga lenda cristă, que José de Arimatéia teria recolhido no cálice, usado na Última Ceia, o sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de misericórdia, dado pelo soldado romano Longinus, usando uma lança, depois da crucificaçăo.

Em outra versăo, teria sido a própria Maria Madalena, segundo a Bíblia a única mulher além de Maria (a măe de Jesus) presente na crucificaçăo de Jesus, que teria ficado com a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida.

A lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado por volta de 1190, e que conta a busca de Sir Percival pelo cálice.

Mais tarde, o poeta francęs Robert de Boron publicou Roman de L'Estoire du Graal, escrito entre 1200 e 1210, e que tornou-se a versăo mais popular da história, e já tem todos os elementos da lenda como a conhecemos hoje.

Finalmente, o poeta Wolfram von Eschenbach criou a mais inventiva e surpreendente versăo para a história do Graal, em sua obra "Parsifal", escrita entre os anos de 1210 e 1220. Ele supőe o Graal anterior a Cristo. O Graal teria sido, năo um cálice, mas uma pedra enviada a Terra há muito tempo atrás por espíritos celestiais. O Graal teria sido guardado por uma misteriosa irmandade de cavaleiros, chamados templáisen.

Na literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do cavaleiro de alcançar a perfeiçăo. Em torno dele criou-se um complexo conjunto de histórias relacionadas com o reinado de Artur na Inglaterra, e da busca que os cavaleiros da Távola Redonda fizeram para obtę-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias misturam-se elementos cristăos e pagăos relacionados com a cultura celta.

Segundo algumas histórias, o Santo Graal teria ficado sob a tutela da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomăo, também conhecida como Ordem do Templo, ou simplesmente "Templários". Instituiçăo militar-religiosa criada para defender as conquistas nas Cruzadas e os peregrinos na Terra Santa. Alguns associam os templários a irmandade que Wolfram cita em "Parsifal".

Segundo uma das versőes da lenda, os templários teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Em outra versăo, o cálice teria sido levado de Constantinopla para Troyes, na França, onde ele desapareceu durante a Revoluçăo francesa.

Os cátaros, acreditavam que este mundo é o verdadeiro inferno; que a encarnaçăo do Espírito do Cristo foi o verdadeiro sacrifício simbolizado na cruz do calvário. A Igreja Romana via o catarismo como um movimento reformista. No início do século XIII uma armada de cavaleiros do norte desceu pelo Languedoc para exterminar a heresia cátara e requisitar para si os ricos espólios da regiăo.

Conta-se que durante o assalto das tropas ŕs fortalezas albigenses, apareceu no alto da muralha uma figura coberta por uma armadura branca. Os soldados recuaram, temendo ser um guardiăo do Santo Graal. Mas, prevendo a derrota, os cátaros, ocultaram o Santo Graal num dos numerosos subterrâneos onde estaria até hoje.

Nesse contexto histórico poderiam ser explicados os mistérios do Messias e as verdades que a Igreja proibiu sobre a "dinastia do cálice", a matança dos cátaros, as cruzadas e a história do abade Berenger Sauničre em Rennes-le-Château, no Languedoc.


A DINASTIA MEROVINGIA

Segundo algumas lendas, a descendęncia de Jesus era de sangue real, ele próprio herdeiro do trono de Jerusalém por ser descendente do Rei Davi, e migrou para a Europa, particularmente para a França e fundou a dinastia merovíngia, cuja posiçăo, mais tarde, foi usurpada pelos carolíngios e pela Igreja Católica. Neste caso, o sangraal ou sangue real seria a própria descendęncia de Jesus, os merovíngios.

Os merovíngios se diziam descendentes de reis de Tróia, e isto justifica tantas localidades na França que possuem um nome que lembra Tróia, inclusive a cidade natal de Chrétien de Troyes, autor das primeiras histórias sobre o Graal.

Histórias revelam a existęncia de uma sociedade secreta, chamada Priorado de Siăo, que se dedica a defender a descendęncia Merovíngia e seu direito ao trono na Europa. Segundo algumas fontes, o Priorado do Siăo justifica este direito pela descendęncia direta de Jesus e do Rei Davi.


MARIA MADALENA

Além destas lendas, existem também outras histórias paralelas, como a que conta que o Santo Graal, na verdade, é o corpo de Maria Madalena.

Ela seria a esposa de Cristo e deveria ser a herdeira da nova religiăo.

A história também diz que junto ao cadáver desta, estariam preciosos pergaminhos e documentos escritos pelos apóstolos de Jesus e pelo próprio Cristo. Tais pergaminhos segundo a lenda, săo extremamente contraditórios com a Bíblia e portanto um verdadeiro tesouro sobre o legado de Cristo na Terra.

Em 1948, na localidade de Nag Hammadi, foram encontrados pergaminhos que continham evangelhos apócrifos, e cujo conjunto de textos foi chamado de biblioteca de Nag Hammadi.

As cópias destes evangelhos supunham-se perdidas, pois haviam sido proibidas e queimadas pela Igreja após o concílio de Nicéia.

Entre estes documentos antigos encontra-se o "Evangelho de Maria Madalena", que apresenta inconsistęncias com os quatro evangelhos aceitos pela Igreja. Um dos pontos é que entre os seus discípulos, Maria Madalena é a preferida, e é ela que transmite os ensinamentos de Jesus aos outros.

Em outro documento da biblioteca de Nag Hammadi, o "Evangelho de Filipe", faz-se referęncia ao fato que Jesus a ama mais que aos outros discípulos e a beija com frequęncia.

Tudo isto fortalece a hipótese do casamento entre ambos, e que seja Maria Madalena e sua descendęncia os verdadeiros herdeiros da religiăo fundada por Jesus.

Um grande argumento em favor desta uniăo, é a de que era impensável que um judeu, naquela época, chegasse aos 30 anos sem estar casado.


A BUSCA DO GRAAL

Do ponto de vista místico, a busca do Graal representa a busca por uma vida superior, por progresso espiritual. Nas lendas arturianas, só é possivel ŕs pessoas de coraçăo puro e isentas de pecado ver e tocar o cálice.

Para o iniciado, o caminho do GRAAL está indissoluvelmente unido ŕ idéia de um sacrifício e de uma viagem cheia de perigos para alcançar a iluminaçăo, o renascimento ou a "vida eterna" segundo os cristăos. O início e o final da Busca do SANTO GRAAL săo, por isso mesmo, momentos cruciais, pois é uma busca que năo termina. O GRAAL tem que ser constantemente buscado no coraçăo, na mente e no espírito; sua revelaçăo final representa aquele ideal de subida aos planos superiores de existęncia, objetivo máximo de todos os místicos. Ao entrar em comunhăo consigo mesmo, o místico descobre năo uma melancolia - a cor negra, "nigredo" para os alquimistas - mas um parceiro interno, uma relaçăo que se assemelha ŕ alegria de um amor secreto. Este estágio da vida iniciática é representado pela primavera oculta, onde as sementes brotam da terra nua, trazendo as promessas de futuras colheitas.

Non Nobis Domine, Non Nobis, Sed Nomini Tuo, da Gloriam!
( Năo por nós Senhor, năo por nós, mas para a glória de Teu nome! )



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quinta-feira, 25 de junho de 2009

o bode

Dentro da organização maçonica, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que bode?


Quis saber Paulo. É por-que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.


Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniuse a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - "Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra". Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: "BODE" - aquele que não fala, sabe guardar segredo.

Texto do Ir. Jose Castellani

terça-feira, 23 de junho de 2009

A MAÇONARIA E A REPÚBLICA NO BRASIL

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A MAÇONARIA E A REPÚBLICA NO BRASIL

Primeiro Simpósio de História da Maçonaria Americana e sua Influência no Desenvolvimento Econômico, Político, Social e Cultural na América Latina desde 1800
Grande Loja de Chile
Universidade La República
Santiago do Chile 25, 26 e 27 de Maio de 2005


I – Prenúncios Republicanos Regionais

Antes da Proclamação da República no Brasil e até mesmo antes da própria Independência do País houveram quatro tentativas malogradas de movimentos republicanos regionais que contaram com a presença e participação dos maçons brasileiros.

A primeira tentativa foi o movimento apelidado nos manuais de história do Brasil de Inconfidência Mineira.

O primeiro movimento de caráter autonomista surgido na cidade de Vila Rica, sede da Capitania de Minas Gerais, em 1789, teve como decorrência o descontentamento gerado pelo abuso tributário com que o reino português, já em pleno processo de decadência, explorava as riquezas minerais da rica capitania.

Um grupo de intelectuais nessa capitania acalentou sonhos de autonomia republicana mirando-se no exemplo da iniciante Revolução Francesa e, principalmente, da independência dos Estados Unidos da América do Norte. A vanguarda desse grupo era liderada por uma elite intelectual dos estudantes mineiros que estudavam em universidades européias e que tinham sido iniciados na maçonaria francesa por volta de 1776 e almejavam a libertação de sua terra natal. Os principais próceres eram José Álvares Maciel, José Joaquim da Maia e Domingos Vital Barbosa. Maia chegou mesmo a enviar uma carta a Thomas Jefferson, ministro norte-americano na França, sondando-o sobre a possibilidade de auxílio a um possível movimento de libertação da capitania mineira e que depois deveria se espraiar pelo resto do país. A resposta de Jefferson foi vaga e ambígua. Já Maciel passou a freqüentar o grupo político maçônico de Francisco Miranda em Londres, interessado na independência dos países íbero-americanos e que viria a culminar na formação da Grande Reunião Americana. Maciel viria a ser a alma intelectual do movimento emancipador em Vila Rica.

Já na colônia, vários intelectuais, militares e sacerdotes participariam também das idéias liberais e libertárias da maçonaria aderindo ao movimento. Podem ser citados: Cláudio Manoel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tomás Antônio Gonzaga, cônego Luís Vieira, padre Rolim, padre Carlos Toledo, tenente-coronel Freire de Andrade, sargento-môr Luiz Piza e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes, que por não ser padre, militar de patente elevada ou desembargador foi condenado à morte quando do fracasso da intentona. Tiradentes é hoje o protomártir da Independência do Brasil.

A bandeira do movimento continha um triângulo eqüilátero (ou delta), um dos máximos símbolos maçônicos circundado pelas palavras de Virgílio: Libertas Quae Será Tamen (Liberdade ainda que tardia). Nos seus conciliábulos secretos discutiam a implantação de uma República em Minas Gerais, mudar a capital para São João del Rei, instalar uma Casa da Moeda, fábricas de ferro e pólvora e desenvolver a mineração através da iniciativa privada.

Os inconfidentes foram presos e o movimento termina praticamente com o enforcamento de Tiradentes em 21 de abril de 1792.

A segunda tentativa foi a Revolução Pernambucana de 1817, um movimento revolucionário, de tendência fortemente nacionalista que visava implantar a república na Província de Pernambuco, liderada pelo maçom Domingos José Martins.

Domingos era um comerciante estabelecido na cidade de Recife, capital da província, e que viajava constantemente ao Reino Unido. Lá, entrou em contacto com os círculos maçônicos e teria sido iniciado em 1812 por Hipólito José da Costa, o Patriarca da Imprensa Brasileira, e por Francisco Miranda.

Os conspiradores chegaram, com apoio popular, a depor o governador da província e instalar um governo em 8 de março de 1817. A reação veio através do Conde dos Arcos, governador da fronteira província da Bahia, que cercou o Recife com 1500 homens. No dia 20 de março, os rebeldes foram derrotados e presos. Domingos e todos os outros chefes revolucionários foram levados para Salvador, responderam a processo sumário e todos executados num total de 43, entre civis e militares, além de três eclesiástico. Entre estes se encontrava o Padre Roma, um maçom ativo e combativo.

O terceiro movimento foi a Confederação do Equador já com o Brasil independente e lutando pela sua unificação. Na Província de Pernambuco, os remanescentes da Revolução de 1817, reagiram contra a prerrogativa do Imperador de escolher livremente o presidente da Província. O líder dessa reação foi Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca, o popular frade carmelita - frei Caneca - maçom, jornalista propagandista dos ideais republicanos, professor de filosofia, retórica e geometria. No seu jornal Tífis Pernambuco proferiu intensa campanha contra o então Imperador D. Pedro I, também maçom, desde a dissolução da Constituinte e a imposição e outorga da Constituição de 1824, a primeira constituição do país independente. A revolução rompeu com o Império recém-implantado, proclamou-se uma república com o nome de Confederação do Equador, alastrou-se para as províncias vizinhas com o apoio das lojas e dos maçons da região.

A revolução foi prontamente domada pelas forças do nascente Império Brasileiro tanto que o presidente da Confederação – Manuel de Carvalho Paes de Andrade – também maçom, fugiu para os Estados Unidos, ajudado pelos Filhos da Viúva. Os demais líderes, contudo, não tiveram melhor destino, pois foram todos presos e, em seguida, enforcados, exceto Frei Caneca, que foi fuzilado. Frei Caneca pelo seu carisma, autoridade moral e principalmente pela sua condição de sacerdote não encontrou carrascos que o enforcassem.

O quarto e último movimento republicano regional, iniciado em 1835, como uma revolução autonomista e federalista, teve como seu líder máximo o liberal maçom Bento Gonçalves da Silva e auto-intitulou-se República Piratini ou República Farroupilha.

As sociedades maçônicas floresciam então. A maçonaria, aliás, contava com muita força. Nela estavam presentes até sacerdotes, e a maioria dos homens influentes da província eram maçons. Entre os maçons ilustres, destacava-se Bento Gonçalves, que organizou diversas lojas na fronteira, e cujo codinome, na maçonaria, era Sucre e também o outro co-líder do movimento Davi Canabarro, assim como os italianos Tito Lívio de Zambeccari e o afamado Giuseppe Garibaldi, iniciado na Loja Abrigo da Virtude da província do Rio Grande do Sul, que utilizou as táticas de guerrilha aprendidas no Novo Mundo na unificação italiana.

Como causas do movimento podem ser citadas: o isolamento da província, descontentamento com o controle alfandegário, o dinheiro da província gaúcha pagava até a dívida com os ingleses, moedas falsas complicavam a economia e o clima de tensão reinante na fronteira.

Muitos dos livros de história insistem na versão de que o nome "farrapos" ou "farroupilhas", dado aos revolucionários gaúchos, teve origem nas roupas que estes vestiam - gastas e esfarrapadas. No entanto, a verdade é bem outra. A denominação é, mesmo, anterior à Revolução Farroupilha, e era utilizada para designar os grupos liberais de idéias exaltadas. Já em 1829 eles se reuniam em sociedades secretas. Uma delas era a Sociedade dos Amigos Unidos, do Rio de Janeiro, cujo objetivo era lutar contra o regime monárquico. Desde então, eram chamados de farroupilhas. Segundo Evaristo da Veiga, o termo havia sido inspirado nos "sans culottes" franceses, os revolucionários mais extremados durante o período da Convenção (1792 a 1795). Os "sans culottes", que literalmente quer dizer sem calção, usavam calças de lã listradas, em oposição ao calção curto adotado pelos mais abastados.

Os combates duraram praticamente até 1840, com os rebeldes usando a partir de então, tática de guerrilha contra as forças Imperiais. Na batalha de Fanfa, contudo, Bento Gonçalves foi preso e confinado no Forte do Mar na distante província da Bahia, de onde fugiria misteriosamente com o auxílio da maçonaria baiana no dia 10 de setembro de 1837. A partir de 1842, com a nomeação de comandante em chefe das forças Imperiais e governador da província, o então Barão de Caxias, maçom emérito, pois chegou a receber o título de Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil e patrono do Exército Brasileiro, iniciou o processo de pacificação da província rebelde.

II - Antecedentes da República

Como antecedentes remotos e recentes da implantação da República no Brasil podem ser citados os seguintes: i) o conflito maçônico e político entre José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil e Joaquim Gonçalves Ledo, líder maçônico no Rio de Janeiro; ii) o Manifesto Republicano de 1870; iii) a Convenção de Itu de 1873; iv) a Questão Religiosa; v) a Abolição da Escravatura e vi) a Questão Militar.

Devido à inexistência de partidos políticos durante a independência do Brasil, a maçonaria assumiu o papel de partido político na época da independência. Naquele momento histórico, os iniciados da maçonaria juravam não só os preceitos ortodoxos maçônicos como também o de lutar pela independência do país.

Assim, o conflito político e ideológico entre dois maçons brasileiros na época de independência – José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil e Joaquim Gonçalves Ledo, o líder dos maçons radicais liberais no Rio de Janeiro – assumiu também uma conotação entre as facções da maçonaria que defendiam a monarquia e a república. O Brasil destoou do resto do continente americano ao optar pela forma monárquica de governo, pois se tornou uma monarquia cercada de repúblicas por todos os lados. A sabedoria da elite política – na sua imensa maioria integrado por maçons - da independência brasileira foi o fato de transformar o Príncipe Regente português no Imperador do Brasil. Tal fato estratégico foi o grande responsável pela unidade do território nacional, pois enquanto o resto da América Espanhola fragmentou-se em dezenas de países, o Império brasileiro conseguiu sufocar as tendências centrífugas regionais, muitas vezes de caráter republicano, mantendo a incolumidade do território nacional. O sonho de Bolívar conseguiu materializar-se na América portuguesa.

Assim, graças à maturidade, à acuidade e à moderação de José Bonifácio - primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, fundado em 17 de junho de 1822 -, a facção moderada dos maçons conseguiu com êxito implantar a independência do país.

A idéia republicana, contudo, foi sendo acalentada, por um pequeno grupo de maçons, durante todo o Império e crescia com o tempo a cada crise vivida pelo regime monárquico.

A irrupção republicana veio à tona com o Manifesto Republicano em 1870, de nítida inspiração maçônica, pois foi liderado pelo maçom Joaquim Saldanha da Gama, que, na época, era Grão-Mestre de uma facção dissidente do Grande Oriente do Brasil, o combativo Grande Oriente do Vale dos Beneditinos.

Diversos maçons assinam o Manifesto Republicano de 3 de dezembro de 1870, tendo como seu redator o aguerrido maçom Quintino Bocaiúva que, mais tarde, em plena República, viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Assim como na Revolução Francesa existiam maçons dos dois lados da contenda – monarquistas e republicanos – na época do Manifesto Republicano pode-se afirmar que também era um duelo entre maçons – também monarquistas e republicanos – pois enquanto o republicano Saldanha Marinho pontificava no grande Oriente do Vale dos Beneditinos, o Visconde do Rio Branco era o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil e no ano seguinte seria nomeado para a Presidência do Conselho de Ministros do Império. Seu gabinete foi o de mais longa duração em toda a história do Império.

A Convenção de Itu precede as três crises que acabaram por abalar o Império: as questões religiosa e militar e a abolição da escravatura.

A Província de São Paulo congregava um número expressivo de maçons republicanos. Em 10 de novembro de 1871, 47 partidários da república federativa reuniram-se na cidade de Itu, da mesma província, sob a liderança do maçom João Tibiriçá Piratininga (nome indígena que as principais famílias patrícias usavam para expressar o espírito nativista), criando um clube republicano que servisse de núcleo com a finalidade de organizar o futuro Partido Republicano. Como corolário desse movimento, a 18 de abril de 1873, na residência de Carlos Vasconcelos de Almeida Prado realizou-se a primeira Convenção Republicana no Brasil, que viria a ser conhecida como Convenção de Itu. Participaram dessa Convenção com expressiva liderança os seguintes maçons que viriam a ser a elite da futura república: Américo Brasiliense de Almeida Melo, Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Sales (futuro Presidente da República), Américo de Campos, Bernardino de Campos, Ubaldino do Amaral Fontoura, Francisco Glicério, Manoel de Moraes Barros, Venâncio Aires, Prudente de Moraes Barros (também futuro presidente da República) etc. Ao todo a Convenção de Itu contou com 134 convencionais em sua grande maioria das cidades da Província de São Paulo. A cidade do Rio de Janeiro, capital do Império, se fez representar também pela sua delegação.

O próximo fato histórico que antecedeu a República foi a Questão Religiosa, de cunho eminentemente maçônico, pois envolveu um conflito entre a Igreja Católica e Império, através de seu Conselho de Ministros, majoritariamente maçônico, e que se transformou num dos fatos basilares da historiografia profana brasileira. Como pano de fundo mais longínquo da Questão Religiosa tem-se a unificação italiana, obra da carbonária e da maçonaria italianas, lideradas pelos maçons Mazzini e Garibaldi, e a perda do poder temporal do papado. Como causa imediata, tem-se a saudação do padre Almeida Martins ao visconde do Rio Branco – chefe do Conselho de Ministros e Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil – durante a solenidade do dia 2 de março de 1872 durante a qual o padre, também maçom, teceu loas ao visconde pela lei do ventre-livre de 28 de setembro de 1871, a partir da qual todos os negros nascidos a partir de então seriam livres.

O conflito foi mais precisamente entre a elite intelectual da Igreja Católica e o Império, pois a grande maioria do clero – o padroado – era de funcionários públicos, dado que a Igreja Católica, na época, era ligada ao Estado. Os elementos de escol envolvidos na contenda foram D. Vital de Oliveira, bispo da cidade de Recife, capital da Província de Pernambuco, educado em Paris e Toulouse, tanto que recebeu o burel de capuchinho em Versailles e D. Antônio de Macedo, bispo da Província do Pará, antigo aluno de Saint Sulpice.

Após a suspensão do padre maçônico, D. Vital, bispo recém-nomeado do Recife, pois vinha da Europa, impregnado das idéias antimaçônicas de Pio IX, suspendeu todos os padres maçons do Recife e mandou que se expulsassem todos os pedreiros-livres das irmandades religiosas. Diante desse interdito, os maçons apelaram para a Coroa que, através do Conselho de Estado lhes deu razão. O governo então ordenou, em 12 de junho de 1873, que o bispo levantasse o interdito, pois este era funcionário público, para que os maçons permanecessem nas irmandades. O bispo se recusou a cumprir a ordem alegando uma incompatibilidade entre a Igreja e a Maçonaria. D. Antônio, bispo do Pará, também interditou os maçons na sua Província. Dada a insubordinação dos dois bispos, o governo mandou prendê-los em 1874 e condenou-os a quatro anos de trabalhos forçados. Pouco tempo depois comutou essa pena em prisão simples, seguida em 1875, pela anistia dos dois bispos, através do novo Gabinete, presidido pelo Duque de Caxias, também maçom.

O grande evento que afastou a classe dos proprietários de terras do Império foi a Abolição da Escravatura. O país, essencialmente agrário, tinha na mão-de-obra escrava um dos sustentáculos de sua economia. Tanto assim que foi um dos últimos países das Américas a abolir a escravidão.

A partir de meados do século XIX, a pressão externa, principalmente da Inglaterra e da França, e a crescente consciência antiabolicionista das classes médias urbanas, em grande parte dos casos lideradas pela maçonaria, forçaram o governo imperial a incrementar mudanças no status escravocrata.

Já na independência do país, o maçom José Bonifácio, cognominado o Patriarca da Independência, propunha a libertação dos escravos acoplada a uma ampla reforma agrária. Na própria Revolução Farroupilha, os maçons Bento Gonçalves e Davi Canabarro chegaram a exarar um decreto em 11 de maio de 1839 libertando os escravos.

A pressão externa contou com a aprovação de Lei Aberdeen em 1845, de clara inspiração liberal e maçônica, que determinava o apresamento de navios brasileiros que transportassem escravos. A pressão externa culminou com a Lei Eusébio de Queirós, também maçom e figura expressiva do R\E\A\A\, que extinguia o tráfico de escravos.

A pressão externa não se restringia ao Reino Unido. Em 1867, o Comitê Francês de Emancipação, entidade maçônica organizada pelo Grande Oriente de França, solicitou ao governo imperial, a libertação total dos escravos remanescentes.

A pressão interna da opinião pública das classes médias urbanas, representada por uma ala do governo central, do parlamento, dos quartéis, das letras e das ciências, encontrou eco nas lojas maçônicas, unindo o grito abolicionista com a campanha republicana. Como fatos maçônicos marcantes podem ser citados os seguintes: i) a Loja Perseverança III em 7 de setembro de 1869 cria a caixa de Emancipação para libertação de crianças do sexo feminino de 2 a 5 anos; e ii) projeto da Loja América da Província de São Paulo (SP) apresentado por Rui Barbosa (futuro Ministro das Finanças do governo republicano) em 4 abril de 1870 ao Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos (dissidência do GOB) abrindo verba especial para alforriamento de crianças, e preceituando que só poderia ser iniciado na maçonaria o profano que declarasse livres todas as crianças do sexo feminino. Quanto aos já iniciados deveriam assinar termo compromentendo-se a libertar as crianças do sexo feminino, filhas de suas escravas.

Em 28 de setembro de 1871, foi aprovada pelo Parlamento, a já citada lei do ventre-livre do maçom Visconde do Rio Branco. Com essa lei foi dado o golpe mortal na escravidão, pois, já que fora cortado o tráfico de escravos, agora era a vez da reprodução. A abolição total era agora uma questão de tempo. A pressão maçônica, no Parlamento e no jornalismo, era cada vez mais crescente. Podem ser citados então os seguintes maçons, lideres nos seus respectivos campos de trabalho: Américo Brasiliense, Américo de Campos, Luis Gama, Francisco Glicério, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Quintino Bocaiúva, Silva Jardim, Ubaldino do Amaral, Rui Barbosa, Pimenta Bueno, Jerônimo Teixeira, José Leite Penteado e tantos outros.

Em 28 de setembro de 1875, aprovou-se a lei dos sexagenários, de lavra maçônica, libertando todos os escravos que estavam nesse faixa de idade ou acima.

Em 13 de maio de 1888, foi finalmente aprovada a Lei Áurea que libertava de vez todos os escravos no Brasil. A força dos escravagistas, contudo, era tão grande que essa lei precipitou o fim do Império e a implantação da República, pois a referida lei causou um grande descontentamento entre os proprietários de terras, um dos maiores sustentáculos do regime.

Como último antecedente imediato da implantação da República, apresenta-se a Questão Militar. Com a Guerra do Paraguai, vencida pela Tríplice Aliança – Brasil, Argentina e Uruguai – o Exército passou a ter um papel cada vez mais crescente nos destinos políticos da nação. Os dois partidos políticos dominantes no Império – o Liberal e o Conservador – diante de suas rivalidades políticas sempre procuraram respaldo nas Forças Armadas, principalmente no Exército. Tanto assim, que o Marechal Manoel Luiz de Osório, marquês do Herval, maçom iniciado na Província do Rio Grande do Sul, se tornou prócer do Partido Liberal e o Duque de Caxias – Luiz Alves de Lima e Silva, futuro Patrono do Exército e Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil – era líder político do Partido Conservador, chegando mesmo a ser Primeiro-Ministro por esse partido. Com a morte desses dois grandes chefes militares e políticos, os partidos dominantes trataram de substituí-los. O Partido Liberal marchou para o General Correia da Câmara, visconde de Pelotas e senador pela Província do Rio Grande do Sul. Os conservadores buscaram aliciar o general Deodoro da Fonseca, maçom que posteriormente ocupou o Grão-Mestrado do Grande Oriente do Brasil e Proclamador da República no Brasil.

A maçonaria ganhava terreno cada vez mais entre as classes médias e como a oficialidade do Exército era recrutada nessa classe, o mesmo se tornou um viveiro de maçons. Podem ser citados maçons militares que exerceram profundo papel no Império e na República: Duque de Caxias (Primeiro Ministro), Marechal Osório (senador, Ministro da Guerra e Patrono da Cavalaria), Deodoro (Presidente de República), Benjamin Costant (Ministro), Floriano Peixoto (Presidente da República), Lauro Sodré, Hermes da Fonseca (Presidente da República), Gomes Carneiro e tantos outros. Outro complicador que precisa ser levando em conta é que a corrente maçônica militar possuía uma inspiração baseada nas doutrinas e teorias de Auguste Comte, de base essencialmente positivista e que pregava uma ditadura sociocrática. Também existiam emanações civis desse positivismo, principalmente na Província do Rio Grande do Sul.

A questão militar vicejou entre 1883 e 1889 como um conflito entre os políticos civis e o meio militar. A inabilidade dos políticos que não tinham entendido o novo papel do Exército a partir da Guerra do Paraguai e a hipersensibilidade dos militares, principalmente a nova geração que estava sendo doutrina nas Academias Militares, principalmente pelo tenente-coronel Benjamin Constant, maçom positivista e republicano declarado, cognominado “o Pai da República”.

O estopim da crise foram as punições, em 1885, do tenente-coronel Cunha Matos e do major Sena Madureira, pelo ministro da Guerra, que era civil, por pronunciamentos contendo críticas ao mesmo. O referido Cunha Matos escreveu um artigo num jornal diário, respondendo a um deputado que o teria ofendido, colocando a culpa do imbróglio no próprio ministro da Guerra. A questão tomou conotação política quando o Visconde de Pelotas (o novo patrono dos liberais como vimos acima) apoiou no Parlamento a defesa de seu irmão de armas. O caso de Sena Madureira, também de insubordinação contra o ministro da Guerra, ainda foi mais grave, pois buscou apoio na tropa. O marechal Deodoro, na época num comando numa guarnição no Sul, também deu apoio a Sena Madureira. Assistia-se, de camarote, ao desencadear da crise: em 1886, Deodoro, com grande prestígio na tropa, apoiava seu agora secretário Sena Madureira e era secundado no Senado pelo Visconde de Pelotas. O governo civil procurou mostrar ao então general Deodoro as proporções que a crise estava assumindo. Como o general não mudou de posição, o governo teve que demiti-lo do seu comando no sul.

Com o crescimento do movimento, Deodoro assina, conjuntamente com Pelotas, um manifesto intitulado “Ao Parlamento e à Nação”, redigido por Rui Barbosa, onde era exposto a perspectiva dos militares. A comoção crescia e em julho de 1887 era criado o Clube Militar com Deodoro na presidência.

Se os altos chefes militares ainda mantinham um alto respeito pelo Imperador, o mesmo não acontecia com os “jovens turcos” das escolas militares formados e doutrinados por Benjamin Constant. O ponto de culminância da crise militar atingiu seu ápice quando os fazendeiros buscaram obter do governo o auxílio do Exército na caça aos escravos fugitivos. Através do Clube Militar, dirigido por Deodoro e Benjamin Constant, foi enviada uma carta à Princesa Izabel onde se solicitava à princesa regente que o Exército fosse dispensado de tal missão vergonhosa de capitão-do-mato. Esta atitude de coerência, pois tanto o Exército quanto a maçonaria estavam na vanguarda da luta abolicionista, representava um duro golpe de oposição ao regime imperial.

III – O Levante

O fatídico ano de 1887, ante véspera da Proclamação de República, apresentava um Imperador velho e adoentado, um tanto quanto alheio aos acontecimentos políticos e militares da época e com uma filha – futura imperatriz – casada com o conde D´Eu, um francês que sofria de dificuldades auditivas fato que o tornava um tanto quanto recluso e arredio ao contato com a corte e o governo, mergulhados nas intrigas palacianas. D. Izabel era acusada de servir aos interesses do clero e do marido europeu. Essa rede de intrigas aliados ao fato de que o Imperador já teria dito que a família imperial jamais lutaria para manter a coroa contra a vontade popular levaram a contra-elite republicana e maçônica a aproveitar o ano de 1889 para implantar a República no Brasil.


O levante que levou à implantação da República foi um movimento preparado pelas elites militares, republicanas e maçônicas e não teve o mínimo respaldo popular. Tanto que um historiador brasileiro chegou a afirmar que o “povo assistiu bestificado ao levante republicano”.

O levante foi preparado em segredo para eclodir no dia 20 de novembro. A vida corria tranqüila entre a população enquanto as elites fervilhavam e conspiravam abertamente. O movimento foi precipitado, pois nos dia 13 e 14 corria o boato de que o governo mandaria prender o general Deodoro. A movimentação das tropas começou então na madrugada do dia 15.

Em reunião secreta realizada na casa de Benjamin Constant, numa espécie de conclave maçônico, decidiu-se a queda do Império. O único obstáculo, por incrível que parece, era a afeição do velho general Deodoro ao Imperador. Tanto era verdade, que o general uma vez derrubado todo o ministério, disse ao visconde de Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros, que se deveria procurar o Imperador na vizinha cidade de veraneio – Petrópolis – para se preparar um novo ministério. A pressão afetiva e sentimental para demover Deodoro de suas lealdades ficou por conta de Benjamin Constant, o grande instigador do movimento. O argumento decisivo de Benjamin foi de que o Imperador desejava nomear como novo presidente do Conselho de Ministros o senador Silveira Martins, também maçom, desafeto e inimigo de Deodoro.

Proclamada a República em 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro, o mesmo autonomeou-se Chefe do Governo Provisório com um ministério totalmente maçônico e filiado ao Grande Oriente do Brasil. Eduardo Campos Sales na Justiça, Wandenkolk na Marinha, Benjamin Costant na Guerra (Exército), Rui Barbosa na Fazenda (Finanças), Demétrio Ribeira na Agricultura, Quintino Bocaiúva nos Transporte e Aristides Lobo no Interior.

Um mês e pouco depois da proclamação no dia 19 de dezembro, Deodoro foi nomeado Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Já instalado o governo provisório já se podia divisar duas correntes republicanas: i) uma de inspiração liberal que acabou prevalecendo e ii) outra de inspiração comtiana que preconizava uma ditadura sociocrática.

Um ano após a proclamação, a 15 de novembro de 1890, instala-se a Assembléia Constituinte, que promulga a nova Constituição em 24 de fevereiro de 1891, implantando o presidencialismo e o federalismo.

Em 26 de fevereiro, Deodoro é eleito para a Presidência da República. Para Vice-Presidente, os jovens turcos positivistas conseguiram eleger o Marechal Floriano Peixoto, Ajudante General do Exército, uma espécie de Chefe do Estado-Maior, derrotando o Almirante Wandenkolk, indicado pela coalizão liberal.

As crises sucedem-se nesse período, extremamente conturbado, ainda mais que a Marinha se viu preterida por não eleger o vice-presidente na coalizão liberal majoritária. Antes de completar nove meses no governo, no dia 23 de novembro de 1891, o Marechal Deodoro é obrigado a renunciar ao cargo para não provocar uma guerra civil. O almirante Custódio de Melo, chefe da Armada, ameaçara se rebelar em relação ao golpe de Deodoro que dissolvera a Câmara e o Senado em 3 de novembro. Deodoro desgostoso, doente e alquebrado, também renunciou ao Grão-Mestrado do Grande Oriente do Brasil em 18 de dezembro.

O poder passa, pois, às mãos do vice-presidente Marechal Floriano Peixoto, também maçom, que passará à história como o Consolidador da República. Enfrentou, no seu governo, a revolta na Fortaleza de Santa Cruz, Manifesto dos 13 generais, a Revolução Federalista na Província do Rio Grande do Sul, a segunda Revolta da Armada. Floriano, no final do seu mandato, passará o poder para os presidentes civis, muitos deles maçons, que completarão o ciclo conhecido como a República Velha que durará até 1930, quando novo ciclo se abre na História do Brasil.


IV – Conclusão

Como lição histórica, a Constituição republicana de 1891 confirmou a primazia do paradigma liberal no tocante às instituições e ao direito, mas não forneceu os meios para que o país real pudesse vir a se reconhecer, ou a construir a sua identidade, no país legal.

A herança do patrimonialismo ibérico e colonial, originária de processos societais derivados do exclusivismo agrário, significava uma república de poucos – oligarquia que se tornava tão mais anacrônica quanto mais se modernizava e se complexificava a estrutura social do país. Esgotava-se, enfim, a matriz civilizatória das antigas elites socializadas no Império, e a ordem racional-legal se torna uma dimensão vazia de sentido, com o direito se aviltando em um maneirismo e formalismo dos bacharéis de direito.

Prisioneira da hipoteca ao patrimonialismo, a ordem racional-legal, ao conceber uma república sem democracia e sem incorporação social, cristalizou o liberalismo como ideologia de elites, sem desenvolver as suas potencialidades universalistas, em termos de direitos civis. E foi nessa recusa à inovação, mantendo-se indiferente às pressões dos novos setores emergentes, como empresários, militares, classes médias e operariado urbanos, que o ideário liberal, força subterrânea que presidiu o longo processo de transformações moleculares ao longo do período anterior, perdeu substância, frustrando as expectativas de uma plena passagem do país a uma ordem social competitiva.

Nesse contexto, a maçonaria exerceu um papel cada vez crescente no Brasil de 1800 até os anos 30. Atingiu o seu ápice em meados do Segundo Império e na Proclamação da República.

No período da Proclamação da República, ao lado da maçonaria como pano de fundo, deve-se levar em conta o positivismo como doutrina, os militares como estamento social, a classe rural como classe dominante e o liberalismo como ideologia que acabou prevalecendo. O conflito ideológico entre o positivismo (e os seus sucessores) e o liberalismo será uma constante nos diversos períodos republicano.

Outro ingrediente que se encontrava em todo ministério dessa República Velha ou República das Oligarquias era uma sociedade secreta proveniente dos cursos de direito da Província de S. Paulo: a Burschenschaft, ou a Bucha como popularmente era cognominada. Sociedade secreta universitária de influência alemã, maçônica, republicana e iluminista que exerceu seu poder durante todo o período dessa Primeira República brasileira (1889-1930).

A influência da maçonaria brasileira, pois, perpassa toda a história do país desde a colônia, passando pelo império e chegando até a república. Filha espiritual da maçonaria francesa encontra no liberalismo a sua mais potente coluna de sustentação. A vertente republicana cresce, através dos tempos, influenciada pelos exemplos da Revolução Francesa e da Revolução Norte-Americana.

A partir da implantação da República, as Forças Armadas, principalmente o Exército Brasileiro, passa a funcionar como uma espécie de Poder Moderador, antes exercido pelo Imperador, na complexa engrenagem institucional da República.

Assim, enquanto o Exército ganhou ascendência institucional, a maçonaria vai perdendo o seu papel de ator político, principalmente a partir da Revolução de 30, ganhando, em contrapartida uma ascendência moral sobre a agenda substantiva do país nas áreas cultural e social. Finalizada a consolidação do Estado brasileiro, a maçonaria deve agora ajudar a sociedade nacional a implementar as instituições indispensáveis ao pleno exercício da cidadania. A vertente cultural deverá ser, daqui por diante, um dos espaços da reflexão e da atuação maçônica no Brasil. A construção cultural e a luta contra as desigualdades gritantes tomarão conta do espírito maçônico nos próximos anos.

O desafio maçônico, agora, não é mais a construção da nacionalidade, mas o trabalho intelectual e de formação de nossos preciosos recursos humanos. Tarefas como, a imersão da ideologia e das propostas maçônicas no meio universitário que se tornou uma terra não-maçônica; o desenvolvimento de pesquisas historiográficas sobre o papel da maçonaria desde o Brasil independente até os dias atuais; o resgate, numa volta às fontes primitivas, dos nossos rituais, que pecam pelo sincretismo ritualístico; a melhoria no padrão de recrutamento dos novos maçons, buscando os elementos que sejam líderes nos seus diversos campos, são medidas que deverão ser prioritárias nestes próximos anos.

O desafio é grande, mas temos esperança que a maçonaria brasileira saberá adquirir a sua plenitude cultural neste terceiro milênio, ajudando o país e seu sofrido povo a fazer o desconto histórico tão almejado.

Devemos ajudar o Brasil a reencontrar as suas raízes judaico-cristãs e renascentistas, ajudando os nossos netos a adquirir a habilidade de recriar, nas suas mentes e nos seus corações, as grandes descobertas das gerações anteriores nas ciências e nas artes, evocando a chama divina que habita em cada um de nós. Uma criança que tenha acesso à música clássica, que possa estudar e apreciar os grandes pintores do mundo, saborear as verdades das grandes descobertas científicas, esta criança, nunca se tornará um drogado, pois estará exercitando a sua criatividade no mais alto grau que a espécie humana poderá lhe proporcionar.

O mundo que desejamos para os nossos pósteros não será um mundo dominado pelas epidemias, pelas máfias locais, pelos bandos armados, pela barbárie, pelo caos, pela anarquia. O lema maçônico da liberdade, da igualdade e da fraternidade, já teve pela ideologia de mercado, a hipertrofia da liberdade com as suas distorções do capitalismo espoliador; já teve também, pelas ideologias do comunismo, a hipertrofia da igualdade gerando despotismos execráveis. Falta testar o último pilar da tríade maçônica: a fraternidade. E neste momento a maçonaria terá muito a dizer.

O grande desafio do século XXI será o de incorporar a esse liberalismo um cunho social e democrático. A maçonaria não é mais a força social e ideológica dominante como foi no passado. Outros atores sociais e políticos adentraram à cena social.

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