sexta-feira, 8 de maio de 2009

MACONARIA E SEUS SEGREDOS





16 de outubro de 2008


Resolvi escrever este post porque li, dia desses, um artigo em um blog falando que a Maçonaria é coisa do diabo, com base no Bafomé, imagem com cara de bode e corpo de humano.
Na qualidade de humilde membro dessa Irmandade milenar, cujo objetivo é trabalhar pelo bem da Humanidade, vi-me no dever de esclarecer o equívoco do articulista.
Bafomé (ou Baphometh), realmente, é um símbolo maçônico. Mas não tem nada de demoníaco. Simboliza o bem e o mal que o homem traz dentro de si, a dualidade. Portanto, com seu livre arbítrio, ele deve decidir que caminho tomar.
O mesmo artigo afirma que o Maçon tem que atingir 33 Graus. Não é verdade. Embora a Maçonaria, sob a égide do Rito Escocês Antigo e Aceito, tenha realmente 33 Graus, seus membros não são obrigados a iniciar-se em todos eles.
Por sinal, nada é ditatorial na Maçonaria, embora o ingressante deva completar os três Graus da Maçonaria Simbólica e que são o de Aprendiz, Companheiro e Mestre.
O Aprendiz percorre os elementos da Natureza, ou seja, faz estágios nas estradas da vida. O Companheiro vai em busca do Conhecimento. O Mestre viaja no tempo para desvendar um terrível crime.
Os outros 30 Graus pertencem à Maçonaria Filosófica e são opcionais, embora, completando-os, o Maçon fortalecerá seu espírito.
Outro fato que espanta os leigos, é a imagem de um caixão, um dos símbolos do grau de Mestre Maçon. À primeira vista, cheira à feitiçaria. O caixão, porém, representa o nascimento de um novo homem, que deixou para trás seus defeitos de caráter.
Há um documentário da National Geographic sobre a Maçonaria em que é revelada, como um grande segredo, a palavra secreta do Mestre Maçom. É Mahabon.
Bem, e daí? Conhecer a palavra não quer dizer nada. O grande segredo está em seu significado e como e onde transmití-la.
O documentário faz ainda uma ligação entre a Maçonaria e os crimes cometidos por Jack, o Estripador.
É provável. Mas nada tem a ver com a instituição em si e, sim, com alguns altos membros dela que, à época, não admitiam a prostituição, e encarregaram Jack, cujo nome simbólico seria Jubelus, de assassinar as pobres mulheres.
O que realmente tem um toque da Maçonaria é a Revolução Francesa, a independência dos Estados Unidos e do Brasil, a Unicef e a Fao, braços das ONU, e a plena democracia.
De qualquer forma,
vale a pena ver a produção da National Geographic. Há passagens curiosas e, de certa forma, pertinentes.
No início deste texto, falei que pertencia à Maçonaria. Mas, se um leigo na matéria me perguntar se sou maçon, direi que não.
Por quê? A resposta é simples: maçon é um homem justo e perfeito. E quem o é? Portanto, não se trata de uma contradição, como parece à primeira vista.
Porém, com a finalidade de reconhecimento entre maçons, há uma outra resposta à questão, que só os membros da Maçonaria sabem e que é dita de forma cifrada.
A Maçonaria é de uma beleza indefinível. Basta olhar para as
grandes catedrais construídas na Idade Média. Mas, para entendê-la com profundidade, só mesmo atravessando seu umbral.

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