quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Maçonaria na Sociedade. Que secretismo?

http://andreia-andreiavieira.blogspot.com/
Tenho questionado frequentemente sobre o segredo da Maçonaria e a vivência social, quais as suas razões e interesses.
Alguns jornais/revistas, não tendo mais sobre que escrever (o Benfica até anda na mó de baixo !) têm-se entretido a divulgar um conjunto de informações sobre a vida dos Maçons (algumas verdades/algumas mentiras), seus rituais e sua vida interna.
Nada que a bisbilhotice bacoca, a falta de assunto e a necessidade do "vil metal" não justifique.
No último artigo que li sobre o assunto, há 2 semanas, aparecem fotografias de "maçons" à janela (assim com letra pequenininha, porque não merecem mais !) supostamente trajando a indumentária ritual.
  1. O único objetivo daquelas fotos é mostrar a indumentária, talvez os aventais e mais uma ou outra "condecoração", o que acaba não acontecendo porque as imagens são de tão longe (a máquina não devia ser grande coisa porque o zoom não funcionou !) que não dá para perceber nada do que está vestido;
  2. São imagens completamente idiotas. Presumo que quem as obteve teve de pagar por elas, teve de gastar tempo para as conseguir, teve de ter trabalho ! Ora isto é completamente estúpido... na "net" é só procurar no "youtube" e tem tudo muito mais perfeito e verdadeiro, de borla, sem trabalho e sem riscos;
  3. Convém esclarecer ainda que os "artistas" que fizeram a figuração estavam mal "indumentados", muito mal mesmo de tal forma que, ainda com a péssima qualidade das imagens se percebe que estão em mangas de camisa, o que não é ritual, absolutamente !;
  4. Os artistas convidados são por demais envergonhados e tiveram que lhes tapar as caras, e assim lá se vai o objetivo da peça;
  5. Tudo o que é assumidamente estúpido me irrita (pronto..., eu sei, lá se vai a minha tolerância. Paciência, estou farto de dizer que tenho mau feitio !)
Porque que é que não me pediram a fotografia a mim ?
Ficava muito mais valorizado o artigo, eu recebia uns trocos e até tenho esse defeito, não me importo nada de ser reconhecido pela comunicação social.
Estou-me nas tintas para que me conheçam ou não !
E aqui começa a questão do aparecimento em público.
Sabemos que o "segredo maçónico" nunca teve a intenção de encobrir "esquemas" ou actividades ilegais e atualmente, limita-se a pouco mais do que aos rituais internos, à interpretação dos símbolos e, principalmente, aos sinais de reconhecimento.
E parece-me muito bem que, se por um lado a discreção se deva manter em relação àqueles pontos, já não fico tão feliz assim com o secretismo à volta das pessoas, com o medo instalado, uns porque sendo maçons têm medo da sociedade, a sociedade porque sendo maçons, tem medo deles.
Ora isto é, no mínimo, uma incongruência.
A Maçonaria é uma organização de Bem, os Maçons são obrigados por juramento a cumprir as Leis da República, o seu lema central e centralizador è "Fraternidade, Igualdade, Liberdade", os objetivos definidos são de apoio a todos os que necessitam de apoio, de ajuda a todos os precisam de ajuda, sem ligar a crenças, opções políticas, raças, ou o que quer quer seja que possa dividir os Homens.
Então... e eu vou-me esconder porquê ?
Não gosto, não quero, não aceito ! Nada tenho que me envergonhe. É diferente de nunca ter feito asneira, que fiz, muitas e grossas ! Mas as que fiz, assumi e assumo inteiramente, sem hesitação. Corrijo quando e onde posso, e vou-me esconder porquê ? e de quê ?
Se há organização de processos transparentes é com certeza aquela a que pertenço, e ou há várias Maçonarias, com definições, bases e processos diferentes e mesmo antagónicos, ou eu sou Maçon e orgulho-me disso.
In Blog "A Partir Pedra" - Texto de J. P. Setúbal (26.12.2008)
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A Maçonaria na Sociedade. Que secretismo?
Sábado, 21 Fevereiro 2009
Tenho questionado frequentemente sobre o segredo da Maçonaria e a vivência social, quais as suas razões e interesses. Alguns jornais/revistas, não tendo mais sobre que escrever (o Benfica até anda na mó de baixo !) têm-se entretido a...

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No último artigo que li sobre o assunto, há 2 semanas, aparecem fotografias de "maçons" à janela (assim com letra pequenininha, porque não merecem mais !) supostamente trajando a indumentária ritual.
Esta coisa irrita-me sobremaneira por várias razões.

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winkelTenho questionado frequentemente sobre o segredo da Maçonaria e a vivência social, quais as suas razões e interesses.
Alguns jornais/revistas, não tendo mais sobre que escrever (o Benfica até anda na mó de baixo !) têm-se entretido a divulgar um conjunto de informações sobre a vida dos Maçons (algumas verdades/algumas mentiras), seus rituais e sua vida interna.
Nada que a bisbilhotice bacoca, a falta de assunto e a necessidade do "vil metal" não justifique.
No último artigo que li sobre o assunto, há 2 semanas, aparecem fotografias de "maçons" à janela (assim com letra pequenininha, porque não merecem mais !) supostamente trajando a indumentária ritual.
Esta coisa irrita-me sobremaneira por várias razões.
  1. O único objetivo daquelas fotos é mostrar a indumentária, talvez os aventais e mais uma ou outra "condecoração", o que acaba não acontecendo porque as imagens são de tão longe (a máquina não devia ser grande coisa porque o zoom não funcionou !) que não dá para perceber nada do que está vestido;
  2. São imagens completamente idiotas. Presumo que quem as obteve teve de pagar por elas, teve de gastar tempo para as conseguir, teve de ter trabalho ! Ora isto é completamente estúpido... na "net" é só procurar no "youtube" e tem tudo muito mais perfeito e verdadeiro, de borla, sem trabalho e sem riscos;
  3. Convém esclarecer ainda que os "artistas" que fizeram a figuração estavam mal "indumentados", muito mal mesmo de tal forma que, ainda com a péssima qualidade das imagens se percebe que estão em mangas de camisa, o que não é ritual, absolutamente !;
  4. Os artistas convidados são por demais envergonhados e tiveram que lhes tapar as caras, e assim lá se vai o objetivo da peça;
  5. Tudo o que é assumidamente estúpido me irrita (pronto..., eu sei, lá se vai a minha tolerância. Paciência, estou farto de dizer que tenho mau feitio !)
Porque que é que não me pediram a fotografia a mim ?
Ficava muito mais valorizado o artigo, eu recebia uns trocos e até tenho esse defeito, não me importo nada de ser reconhecido pela comunicação social.
Estou-me nas tintas para que me conheçam ou não !
E aqui começa a questão do aparecimento em público.
Sabemos que o "segredo maçónico" nunca teve a intenção de encobrir "esquemas" ou actividades ilegais e atualmente, limita-se a pouco mais do que aos rituais internos, à interpretação dos símbolos e, principalmente, aos sinais de reconhecimento.
E parece-me muito bem que, se por um lado a discreção se deva manter em relação àqueles pontos, já não fico tão feliz assim com o secretismo à volta das pessoas, com o medo instalado, uns porque sendo maçons têm medo da sociedade, a sociedade porque sendo maçons, tem medo deles.
Ora isto é, no mínimo, uma incongruência.
A Maçonaria é uma organização de Bem, os Maçons são obrigados por juramento a cumprir as Leis da República, o seu lema central e centralizador è "Fraternidade, Igualdade, Liberdade", os objetivos definidos são de apoio a todos os que necessitam de apoio, de ajuda a todos os precisam de ajuda, sem ligar a crenças, opções políticas, raças, ou o que quer quer seja que possa dividir os Homens.
Então... e eu vou-me esconder porquê ?
Não gosto, não quero, não aceito ! Nada tenho que me envergonhe. É diferente de nunca ter feito asneira, que fiz, muitas e grossas ! Mas as que fiz, assumi e assumo inteiramente, sem hesitação. Corrijo quando e onde posso, e vou-me esconder porquê ? e de quê ?
Se há organização de processos transparentes é com certeza aquela a que pertenço, e ou há várias Maçonarias, com definições, bases e processos diferentes e mesmo antagónicos, ou eu sou Maçon e orgulho-me disso.
In Blog "A Partir Pedra" - Texto de J. P. Setúbal (26.12.2008)
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Ser Maçon Hoje: Razão e Coração

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Ser Maçon Hoje: Razão e Coração


Venerável Mestre,

Queridos Irmãos em todos os vossos graus e qualidades,
À Glória do Grande Arquitecto do Universo.
Embora este título possa ser considerado demasiado ambicioso, e sê-lo-à certamente, vou tentar desenvolver sobre o mesmo, recorrendo a Kant e António Damásio.
A Revolução Francesa e a Independência Americana são profundamente acarinhadas por Kant, que é um Pacifista avesso a qualquer forma de chauvinismo.A acção moral e o projecto histórico em que a sociedade está determinam todo o pensamento moderno.Kant é a Razão Ilustrada como a concebem os Iluministas.O Iluminismo que leva o homem a sair das trevas.Só existe uma Razão para todos os povos, raças e culturas, além de Razão Crítica, ela é sempre tolerante.São célebres os confrontos com os que Sobrestimam ou Substimam o poder da mente.Como em qualquer corrente filosófica terá que se fazer uma pergunta: Que poderemos esperar? Para a humanidade será a Liberdade garantida pela Constituição.Para o indivíduo a Virtude.
Voltando ao tema proposto pergunta-se: PORQUÊ SER MAÇON HOJE? Porque sim é curto...Porque Escuto muito e Vejo, ajuda mas não é suficiente, mas acima de tudo pela superioridade moral e também pela evidência do Reconhecimento dos meus pares.

APRENDIZAGEM DO SILÊNCIO / PEDAGOGIA DO SILÊNCIO

Penso que a Aprendizagem do silêncio / Pedagogia do silêncio é fundamental. No tempo que vivemos, onde todos se sentem capazes de tudo fazer e tudo opinar, é extremamente difícil a virtude do silêncio. Ouvirmos tantos assuntos debatidos, e alguns com tal profundidade, que a tentação é de intervir. Sempre pensei que a contenção dá outra dimensão ao homem. O imediatismo mata a reflexão, que só é digna desse nome se cumprir o tempo próprio, que às vezes é longo.

MAÇONARIA / PODER

Hoje somos acusados de ser ou ter um projecto de poder.QUE MAL HÁ NISSO? O poder, essa palavra mágica, o viagra de todos os tempos, é para ser exercido. Só com poder as sociedades democráticas evoluem.Bem sabemos que há um problema grave talvez genético entre os Portugueses e o poder.Algumas características do nosso povo são a especulação, a inveja a quem faz bem ou tem sucesso, a falta de decisão a tempo, mas sobretudo a aversão patológica a quem muitas vezes em condições dificílimas tem que decidir.Certamente que a nossa influência no exercício do poder, sê-lo-à no sentido virtuoso.Meus Irmãos, só com acção determinada poderemos modificar a nossa sociedade e dar cabal cumprimento aos nossos princípios Libertadores, Solidários e fraternais.Estes princípios tão simples e tão esquecidos na nossa sociedade.
Como poderei libertar-me? Como poderei ser solidário? Como poderei ser fraterno? Todos sabemos como fazê-lo e qual o melhor caminho.Então perguntar-se-à porquê este mundo em que vivemos? Não tenho a pretensão da resposta certa, longe disso, mas deveríamos reflectir na sociedade que tudo tornou Relativo.O Bem e o Mal passaram a ser conceitos abstractos, como se não tivéssemos nada a ver com eles.Enfim, é a espuma dos dias.
O maior sintoma de doença do nosso mundo é o RELATIVISMO MORAL.Por mim achei que o antibiótico é o caminho que há pouco iniciei.
AGORA DEIXAI FALAR O CORAÇÃO: À proposição "Penso logo Existo", António Damásio e os neurocientistas dizem "Existo logo Penso".Foi fundamental acreditarmos e até certo ponto provarmos que o homem é acima de tudo EMOÇÃO.Não me levem a mal uma referência pessoal, mas é com muita emoção que neste momento recordo com muita saudade alguns familiares já desaperecidos, também eles nossos Irmãos comungavam o mesmo projecto de vida.Também eles eram homens livres, justos e bons.Como estariam hoje orgulhosos se pudessem com a sua presença testemunhar este momento.
Porque vim até vós meus Irmãos? Seguramente pela percepção que esta era a altura certa, seguramente pelo aperfeiçoamento interior que é obra diária e inacabada, seguramente porque a nossa vida é somente o tempo que nos resta.A exigência diária e a não pactuação com esta forma Moderna de Relativsmo Moral que é a INDIGNIDADE humana nas suas diversas formas, é uma obrigação de cidadania.Seguramente também e acima de tudo porque as famílias não se Escolhem mas há outras que se Adoptam.
Disse Venerável Mestre
A:.G:. - A:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:. - Maio de 6008
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Ser Maçon Hoje: Razão e Coração
Sexta, 11 Setembro 2009
Ser Maçon Hoje: Razão e Coração Venerável Mestre, Queridos Irmãos em todos os vossos graus e qualidades, À Glória do Grande Arquitecto do Universo. Embora este título possa ser considerado demasiado ambicioso, e sê-lo-à...

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O Que Eles não gostariam que você soubesse…

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MAGIA SEXUAL

A Magia Sexual, conhecida no Oriente como Tantra, é a prática ritualística desenvolvida através das energias canalizadas do corpo físico, da mente e do espírito humano. O ato de criar outras vidas através de relações sexuais e instituir uma força, ou um vínculo energético entre as pessoas envolvidas, é visto como místico e sagrado.

Como outras modalidades de Magia, a Magia Sexual também é um recurso usado como fonte do poder que fortalece as cerimônias ritualísticas e para obter o auto-conhecimento através da exploração do próprio corpo, psique e alma. A Magia Sexual é uma das faces mais importantes da Magia moderna.
Utilizada tanto nas escolas ocidentais como nas orientais, sua origem nos remete às práticas das crenças pré-cristãs, sendo que os primeiros registros datam de 3000 a.C.. A Antiga Religião da Europa baseava-se em ritos de fertilidade para assegurar a proliferação de animais, plantas e humanos. O conceito pagão da atividade sexual era saudável e natural. Era a mais poderosa energia que os humanos podiam experimentar através dos próprios sentidos, com a manifestação afetiva de um indivíduo ou simplesmente a ação de compartilhar prazer e desejo carnal com outra pessoa. Assim, mulheres consagradas serviam aos deuses em templos, o homossexualismo e o heterossexualismo eram apenas definições das preferências sexuais, etc.
 Apesar de (teoricamente) compor vários sistemas mágicos, atualmente, a maioria das tradições não incorpora a Magia Sexual em suas atividades. Isto se deve a opção pessoal dos praticantes (inibição e preocupações com as doenças sexualmente transmissíveis) e a pressão social de uma cultura judaico-cristã, onde o sexo é visto como algo pecaminoso e polêmico. Deste modo, nos ritos sexuais modernos, são usadas representações simbólicas dos antigos elementos da fertilidade, sejam objetos que representem os genitais ou apenas uma dança ou encenação erótica.
Sagrado Feminino
Nas antigas crenças pagãs, os pólos femininos da criação eram reverenciados como sagrados e a mulher era vista como o principal canal gerador de vida. A Deusa era a divindade principal, responsável pela criação de todas as formas viventes. Dessa forma, os ritos que envolviam Magia Sexual, utilizavam-se de mulheres e do sangue menstrual como elementos principais do Altar Cerimonial.
O altar sagrado é formado por uma mulher que se deita de costas, nua, com as pernas dobradas e afastadas (de forma que os calcanhares toquem as nádegas). Um cálice é colocado diretamente sobre seu umbigo, ligando-o ao cordão umbilical etéreo da Deusa, a qual é invocada em seu corpo. Derrama-se o vinho sobre o cálice. O Sumo Sacerdote pinga três gotas de vinho, uma no clitóris e uma em cada mamilo, traçando uma linha imaginária que forma um triângulo no corpo feminino, tendo o útero como centro. Segue-se um beijo em cada ponto, enquanto a invocação é recitada.

Fluidos Mágicos

Os fluidos produzidos no corpo humano de forma natural ou através da estimulação sexual, também são utilizados nas cerimônias herdadas dos povos antigos que envolvem a Magia Sexual, e são empregados para um determinado objetivo.

O vinho ritual continha três gotas do sangue menstrual da Suma Sacerdotisa do clã, que unia magicamente os celebrantes nesta vida e nas próximas encarnações. Os caçadores e guerreiros eram ungidos com pinturas ritualísticas que continham sangue menstrual. Acreditava-se que ao unir o sangue de duas pessoas, criava-se um vínculo entre ambas. Ungir os mortos com o sangue era uma forma de assegurar o retorno à vida. O sêmen era considerado energia canalizada que vitaliza o praticante que o recebe. Ainda, o estímulo dos mamilos faz com que a glândula pituitária secrete um hormônio que ativa as contrações uterinas. Isso ativa o fluxo de certos fluidos através do canal vaginal.

Criança Mágica

A criança mágica é um termo utilizado na Magia Sexual ocidental para designar uma imagem no momento do orgasmo. Neste caso, a energia sexual não é liberada como no ato sexual tradicional, mas inibida por períodos prolongados e canalizada através da mente para que se manifeste numa forma de pensamento mágico, formando uma imagem astral durante o orgasmo.

Para esta atividade, é necessário que o praticante tenha desenvolvido a arte da concentra-ção/visualização e um controle firme sobre a própria força de vontade pessoal, de forma que no momento do orgasmo, não haja nada mais na mente que a imagem que deseja ver criada. Se estiver incompleta ou difusa, é possível que interferências negativas se manifestem e passem a consumir a energia sexual do praticante. Este conceito é uma das bases na crença dos Sucubus.

Pancha Makara

A corrente oriental da Magia Sexual, chamada Tantra, é dividida em cinco categorias de aplicações distintas conhecidas como Cinco M ou Pancha Makara, que em sua maioria, são canalizados no campo físico (Caminho da Mão Esquerda) e outro simbólico (Caminho da Mão Direita). O Pancha Makara recebe interpretações diferenciadas nas cerimônias praticadas nas correntes do Ocidente, ou em algumas situações, são adaptadas ou omitidas



Existem dois canais de energia no corpo humano que estão associados ao sistema nervoso central e à medula espinhal, conhecidos no Ocidente como Lunar e Solar ou Feminina e Masculina (receptiva/negativa e ativa/positiva). Geralmente, entre os não-praticantes da Magia Sexual, apenas uma das correntes de energia está aberta e fluindo. Entre as mulheres, apenas a corrente lunar flui desimpedida. Entre os homens, apenas o canal solar está realmente livre. No caso dos homossexuais, essa situação está invertida. Em todas as situações, este fato causa um desequilíbrio e influencia negativamente várias esferas da vida humana.
Portanto, segundo este raciocínio, o estado sexual natural é a bissexualidade, em que ambas as correntes fluem juntas em harmonia. A alma que habita o corpo físico não é masculina nem feminina. Desse modo, o sexo é meramente uma circunstância física. O fluxo harmonioso das correntes no corpo é simbolizado pelo antigo símbolo do Caduceu.
Um dos maiores divulgadores da Magia Sexual contemporânea ocidental é Aleister Crowley, através da doutrina do Thelema. Posteriormente, diversas escolas iniciáticas a adotaram e adaptaram de acordo com a própria filosofia. Porém, os princípios básicos permanecem inalterados. Na Índia, ainda é uma das práticas mais utilizadas no hinduísmo.

Magia Sexual na maçonaria

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Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick Magia Sexual

A Transcendência do Amor
POR SERGE HUTIN
Este é o título de um livro escrito nos Estados Unidos,
em meados do século XIX, por um homem curioso:
o mago rosacruz Randolph.
Originalmente não era uma obra destinada à publicação,
mas apenas apontamentos confidenciais
que ele reservou para uns poucos discípulos
e que só foram levados ao grande público após sua morte.
Seu conteúdo centra-se na magia que envolve
o ato sexual resultante de uma união harmoniosa
e os poderes regeneradores dele originários.
Tradução e adaptação de Marco Antonio de Carvalho


PRIMEIRA PARTE:
PASCHOAL BEVERLY RANDOLPH
 
    Paschoal Beverly Randolph nasceu em Nova York, a 3 de outubro de 1825. Era filho de um homem pertencente a uma família economicamente bem situada na região e de uma mulher, Flora Beverly, que descendia de ingleses, franceses e malgaxes.
    Esta mulher - segundo se dizia, descendente da família real de Madagascar - morreu quando Randolph tinha apenas 5 anos, e seu desaparecimento marcou a vida do jovem para sempre.
    O pai deixou-o aos cuidados de uma descuidada meia-irmã, que o largou praticamente abandonado: durante anos Randolph não foi à escola, e sua educação foi inteiramente feita nas ruas. Mais tarde, Randolph chegou a se formar em medicina - mas seus estudos foram quase inteiramente dirigidos por ele mesmo.
    Durante toda sua vida Randolph guardou a lembrança do amor maternal perdido tão cedo. Na sua autobiografia, ele escreveu: "Nasci no amor de uma mãe amorosa. Sou exatamente a contrapartida de seus sentimentos, de suas paixões vulcânicas, ardentes, de seu amor que parecia o céu, mais profundo que a morte. De sua agonia, terrível como mil instrumentos de tortura. De sua esperança e confiança. Por sua solidão fui um eremita toda minha vida, mesmo entre os homens. Em uma palavra: sou a expressão exata do estado do corpo do espírito, da emoção, da alma, das tendências, das aspirações desta mulher, quando ela tomou para si a encarnação daquele que agora escreve essas linhas."
    Randolph estendeu essa admi-ração a toda mulher, como poderemos ver. Mas esse lado malgaxe que tinha em si foi a origem, também, de uma série de problemas raciais. Desde cedo, foi maltratado por esse motivo. Aos 15 anos tornou-se grumete e, mais tarde, marinheiro. Tal fato levou Randolph a viajar por todo o mundo e conhecer países distantes.
    Aos 20 anos, um grave acidente ocorrido quando ele cortava madeira obrigou-o a abandonar a carreira marítima. Passou então a exercer profissões diferentes, como tintureiro, cabeleireiro. Mas continuava a viajar, com os poucos recursos que conseguia reunir.




SEGUNDA PARTE:
VIAGENS AO ORIENTE E A  AMÉRICA
 
    Apaixonado desde a infância por ilusionismo e magia, ele foi, numa das suas viagens à Síria, um dos primeiros ocidentais a serem iniciados nos ritos secretos dos ansariehs. No seu retorno aos Estados Unidos, Randolph iria organizar uma seita ligada aos degraus superiores da rosacruz: os Sacerdotes de Aeth.
    Na Europa, Randolph recebeu também os mais altos graus de um dos ramos mais ativos da comunidade rosacruz. Eliphas Levi, em pessoa, conferiu a Randolph o grau supremo da Fraternidade Rosacruz e também da Ordem do Lírio. Na Espanha, recebeu a iniciação secreta dos alumbrados, adeptos do Amor Puro.
    Mas as viagens não pararam aí: ele visitou a América Latina, Inglaterra, novamente a França onde se tornaria amigo de Alexandre Dumas -, Grécia, Turquia, mais uma vez a Síria e Arábia.
    De volta aos Estados Unidos, ele fez amizade com pessoas de posição na comunidade e adquiriu uma reputação sedutora e invejada nos meios maçônicos e rosacruzes da região. Entre os amigos maçônicos de Randolph estavam George Lippard, o general Ethan Ritchcock - autor de uma célebre pequena obra sobre os aspectos espirituais e psíquicos da alquimia, publicada em 1854 em Boston – e John Brown, autor da "cruzada antiescravagista", surgida na década de 1850 na Virgínia e que antecedeu a Guerra de Secessão.
 
    Randolph foi, também, uma espécie de consultor espiritual de Abraham Lincoln, e isso não é tão surpreendente: ambos eram maçons e rosacruzes, ambos verdadeiros self-made-men, oriundos de uma classe social humilde, até chegarem a uma condição social superior.
Ambos eram ardentes patriotas americanos, queriam abolir a escravatura e libertar os negros. No fim da Guerra de Secessão, Lincoln encarregou Randolph de supervisionar, em seu nome, obras educativas destinadas aos escravos emancipados.
    Randolph se tornara Supremo Grão-Mestre da sociedade rosacruz segundo duas patentes: uma liberada em 1858, após uma reunião realizada em Paris e presidida por Eliphas Levi, e uma outra, interior, oriunda da Fraternidade Hermética de Luxor.
    Mais ou menos em 1870, Randolph participava de um círculo chamado Fraternidade de Eulis. Essa fraternidade rosacruz, atualmente com sede em Beverly Hall, Pensilvânia (EUA), é atualmente uma das organizações rosacruzes mais atuantes nos Estados Unidos.




TERCEIRA PARTE:
MAGIA:
O CONTATO COM OUTROS PLANOS
 
    Apesar de seu grande sucesso nos meios ocultos, Randolph não teve jamais uma vida simples e feliz. Ele diria dele mesmo: "Cada gênio está destinado à miséria nessa vida, porque a sua vida nada mais é do que um desenvolvimento angular, unilateral."
    Randolph morreu bastante jovem, depois de ter passado por vários problemas bastante difíceis: surgiram ataques de todo lado, resultado da total confiança que ele depositava nas pessoas, na sua generosidade. De fato, Randolph era de uma ingenuidade quase infantil com todos aqueles que se relacionavam com ele.
    Mas, ainda assim, Randolph teve tempo para deixar alguns outros tratados ocultos, além da Magia Sexual: por exemplo, o Relacionamento com os Mortos, Os Mistérios Secretos de Eulis, além de uma série de romances iniciatórios, como Asrotis, Dhoula-Bell, Magh-Theson.
 
    Madame Blavatsky não tinha Randolph em boa consideração: para ela, o americano era uma espécie de mágico, suspeito, ávido de fama e poderes nefastos. Mas este é um julgamento apressado: seria um erro crer que o autor de Magia Sexual era um homem obcecado egoisticamente com o poder às custas dos outros.
    Randolph, na verdade, queria conhecer as leis supremas do universo e da vida, adquirir conhecimentos. Ele mesmo explicou: "Acreditamos na natureza, que é para nós a manifestação da inteligência suprema, e proclamamos que Deus reside em tudo e em cada um de nós. O mundo das aparências físicas não é nem de longe o único a ter uma realidade palpável. Pela magia será possível obter o contato com as outras regiões da existência."
    Em “A Fraternidade de Eulis”, Randolph escreveu que crê nos mundos elétricos, etéreos e fluídicos, situados além das fronteiras do mundo material. Esses mundos, lembra ele, se estendem para o infinito, "povoados de belezas ofuscantes, ornados de nuvens e constelações insensatas, de paisagens sem limite." Esses mundos são, para nosso universo, o que este último seria para uma cidade de formigas.





QUARTA PARTE:
A MAIOR FORÇA MAGICA DA NATUREZA
 
    Mas, para Randolph, a revelação fundamental é uma só: o sexo é a maior força mágica da natureza. Mais ainda: do amor nascem, segundo as circunstâncias, as paixões, os arrebatamentos, os estímulos para a criação divina ou humana, o surgimento de deuses ou diabos.
    Daí a possibilidade dessa magia simples e eficaz, que não precisa ser temida pelos não-iniciados, pelos que não foram predestinados. Esta força, quando desencadeada, pode ser comparada àquela que, na natureza exterior, origina a tempestade.
    Apesar dessa aparente simplicidade da energia sexual, Randolph acredita que somente um iniciado será capaz de dominar essa força inteiramente. Diz ele: "Este caminho está destinado e é reservado aos homens de coragem e algumas poucas mulheres, que sabem utilizar a energia sexual de uma forma útil."
    Ele observa ainda que "as forças mágicas não repousam jamais nos grandes vazios das almas fracas, e elas não se revelam ao homem a não ser que as diferentes correntes de influências exteriores se acalmem, graças a uma vontade fria e paciente, comprovadas ritualmente".
    Para Randolph, sua Magia Sexual seria apenas um caminho, traçado sobre um plano: o interessado deve erigir ele mesmo a vela do seu barco e orientá-lo com sua própria mão, "na direção onde brilha o Sol”.
 
    Longe de ser um libertino cínico, Randolph mais parece, aos olhos modernos, um homem rígido, se comparado às atuais lutas pela chamada liberação sexual. Exemplo disso é que ele concebia sua magia sexual praticada apenas por um casal carinhosamente unido e amantíssimo.
São do próprio Randolph as palavras: "Não tome, para essa operação mágica, a prostituta, a virgem ignorante, nem a menor de 18 anos, nem a mulher de um outro, mas cumpra o ato solene com sua própria amada, esposa ou amante."
    Ele exalta o casal a observar um sábio equilíbrio higiênico: alimentar-se com simplicidade e, de preferência, com alimentos naturais, dormir num leito duro, com a cabeça para o norte, usando travesseiros baixos, num quarto fresco e bem arejado.
    Isto não quer dizer que Randolph queira tirar toda a alegria e prazer do ato sexual: "O homem não deve, jamais, tocar uma mulher que não esteja emocionada, e ele não deve deixá-la antes que os dois frissons não tenham acabado."
    Ainda assim, seria falso acreditar que a multiplicação frenética das relações sexuais aumentaria os efeitos. Para Randolph, o contrário estaria mais perto da verdade. Escreve ele: "Não veja tão freqüentemente sua mulher e somente quando os dois estejam bem precisados. Durmam em quartos separados e uni-vos não mais que duas ou três vezes por semana."
    Mas é interessante reforçar o fato de que a união do casal não se reduz somente ao ato sexual: "Além do prazer carnal, esteja atento à união das almas, se quereis que vossa prece seja atendida." Quando essa união atinge sua forma perfeita, ela é sagrada: "Que vosso amor vos una a Deus", espera Randolph.




QUINTA PARTE:
SEXO: CAMINHO PARA O DIVINO
 
    Aos olhos de Randolph, seria inteiramente inconcebível acreditar que um amor verdadeiramente sincero e total possa fechar o caminho dos parceiros ao Divino.
    Para ele, existem certas posições sexuais que têm efeitos mágicos, mas seria mutilar singularmente seus ensinamentos acreditar que tudo se resume a uma série de posturas fisiológicas sexuais mais eficazes. Ao contrário: Randolph crê que o ato sexual é um verdadeiro ritual mágico onde intervêm, ao mesmo tempo, os gestos, os perfumes, as cores, os sons,
Randolph precisa: "O ritual do amor mágico pode ser completado por objetivos tão variados como a vida mesma o é, mas não se pode esquecer jamais que a lei da polarização e reflexo devolve ao operador o bem e o mal que ele causa ao outro".
    Essa é a idéia clássica do choque do retorno sofrido pelo enfeitiçador. Segundo Randolph, seria possível utilizar a energia sexual para a realização de toda sorte de operações mágicas: "Se um homem deseja ardentemente um certo poder e guarda este desejo do instante que penetra a mulher até o instante que a deixa, seus votos necessariamente serão satisfeitos."
    Randolph desenvolveu um princípio, no qual afirma que se o ato sexual é perfeito, se a união entre o homem e a mulher se cumpre dentro de todas as esferas de seus respectivos seres, suas forças aumentam tanto mental quanto fisicamente. "E a prece, esta prece, é sempre satisfeita."
    E quais seriam os resultados práticos obtidos pela magia sexual? Randolph enumera os seguintes:
1) A regenerescência da força e da energia vital e o reforço do poder magnético; 2) A produção da influência magnética, em vista da submissão do homem à mulher, ou da mulher ao homem;
3) O refinamento do poder ou dos sentidos em geral;
4) A determinação, à vontade, do sexo da criança a conceber e o reforço de suas capacidades cerebrais ou corporais;
5) A criação de visões sobre-humanas, espirituais e sublimes;
6) A realização de um projeto ou de um desejo extremo, não importa em que ordem de idéias.


 
SEXTA PARTE:
AS PROJEÇÕES MÁGICAS
 
    O livro consagra os capítulos XIX e XXII à confecção minuciosa de espelhos mágicos, magneticamente carregados pelo casal. Outra proposta de Randolph seria a de quadros magicamente animados pela projeção da energia psíquica.
    Para ele, seria possível realizar a magia dos quadros animados, não somente de pessoas vivas, mas de seres do passado e do futuro - e para isso bastaria que o casal soubesse realmente usar a energia sexual. Ele descreve suas próprias experiências, coroadas de êxito, e garante que os resultados podem ser alcançados por todos os seus seguidores.
    Randolph explica: "Você verá, enquanto estiver confortavelmente instalado ao lado da pessoa amada, o ar do quarto escurecer gradualmente até o negro profundo. A imagem surgirá na sombra e o corpo pintado na tela estremecerá de repente. Os braços e as pernas do retrato farão movimentos incertos, como se eles se assegurassem da realidade da sua vida, e depois, lentamente, a silhueta inteira se destacará do quadro até vocês."
    Uma operação como essa pode ser altamente perigosa, já que será muitas vezes suscetível de levar à materialização de entidades demoníacas, as quais tentarão seduzir a um ou outro dos operadores. Randolph, então, adverte: "Um minuto de prazer nos braços de um súcubo (o demônio feminino materializado) é um pacto assinado com o Diabo: toda sua vida pode ser sugada em um ano."
    Uma curiosidade: Claude d'Ygé, autor da Nouvelle Assemblée des Philosophes, publicada em 1954, na França, afirmou ter visto vários desses quadros animados descritos por Randolph durante as reuniões de uma seita mágica em um castelo da Tchecoslováquia, nos anos 20. Essa seita, criada a partir da Fraternidade de Randolph, foi fundada pela tradutora do livro, na França: a estranha, misteriosa Maria de Naelowska
 
Publicado em
O Melhor de Planeta
Vol. 3
            Instituto de Pesquisas Psiquicas Imagick tel: 0XX-11-3813.4123
           

Maçonaria - Relações Sexuais Com Demônios

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