terça-feira, 15 de junho de 2010

A Ordem Maçônica - definições

http://andreia-andreiavieira.blogspot.com/

( * )Irm Ambrósio Peters.
Or de Curitiba - PR.
Escritor, Historiador Filosofo e Livre Pensador.
Artigos do Livro desse mesmo autor:
MAÇONARIA
HISTÓRIA E FILOSOFIA
Tirado da Coluna: Da Doutrina - Sob o comando do Irm Antonio Carlos de Souza Godoi. Or de Mogi Guaçu-SP

( * )Irm Ambrósio Peters.
Or de Curitiba - PR.
Escritor, Historiador Filosofo e Livre Pensador.
Artigos do Livro desse mesmo autor:
MAÇONARIA
HISTÓRIA E FILOSOFIA
Tirado da Coluna: Da Doutrina - Sob o comando do Irm Antonio Carlos de Souza Godoi. Or de Mogi Guaçu-SP
A Ordem Maçônica - definições

Irm Ambrósio Peters. ( * )
As definições corretas sempre deveriam ser o primeiro passo ao se pretender partir para um estudo mais aprofundado de qualquer tema complexo e controverso. Veremos no correr desta obra que o estudo da Maçonaria é realmente complexo e controverso.

O primeiro passo para se chegar a uma definição clara é estudar a Maçonaria como um todo, evitando analisá-la somente face ao comportamento isolado de grão-mestres, de maçons individualmente, ou face a atividades de lojas maçônicas consideradas isoladamente.

Obstáculos a uma correta definição são também as mistificações, os preconceitos e as lendas que continuam a distorcer significativamente o ideal maçônico perante o grande público, obstáculos que só poderiam ser superados e removidos por um profundo conhecimento da história e dos princípios essenciais da Ordem.

Essas são razões que conduzem à necessidade de se procurar definir a Maçonaria começando pelo método da eliminação, isto é, dizendo primeiramente o que ela não é, ou seja, que ela não é uma religião, não é uma facção política, não é uma associação de socorros mútuos tampouco é uma sociedade formal.

Em primeiro lugar a Maçonaria não é uma religião porque os seus adeptos não são obrigados a pertencer a alguma religião organizada nem a adotar preferencialmente alguma corrente filosófico-teológica. Isto porém não a impede de recomendar a todos os maçons que sejam absolutamente conscientes de suas crenças e cumpram todos os deveres religiosos assumidos em razão de sua fé, qualquer que ela seja.

É oportuno observar que há potências maçônicas (veremos logo adiante o que é uma potência maçônica) que exigem dos candidatos à iniciação a crença em um Ser Supremo e na sobrevivência do espírito, embora não definam uma concepção oficial para esse Ser Supremo nem como e onde se dará essa sobrevivência do espírito, definições que são deixadas à opção individual. Não é meta da Maçonaria interferir nas convicções religiosas de seus membros ou fiscalizar os seus procedimentos frente a suas crenças. Ela apenas insiste em que todos sejam plenamente conscientes de sua opção.

Dessa forma não tem sentido a acusação de muitas religiões cristãs de que a Maçonaria é contra a religião e que prega um conceito de Deus difuso, em outras palavras, que prega um Deus incorpóreo e ilimitado no tempo e no espaço. Recomenda-se a cada maçom que busque incessantemente a verdade e que, encontrando-a, a assuma conscientemente, ou pela fé ou pela razão, seja em que religião concepção filosófico-teológica for, seja qual for a concepção de Deus preferida, politeísta, monoteísta, deísta. iluminista, panteísta etc.

Essa neutralidade religiosa no interior das lojas maçônicas é assumida para evitar que irmãos possam mutuamente tentar se influenciar, provocando desavenças pessoais ou abalando a segurança da fé e das convicções pessoais dos outros. Uma interação mútua assim poderia dar margem ao proselitismo religioso ou político, uma prática absolutamente condenada pela Maçonaria em seu seio.

A Maçonaria também não é um partido político e nem esposa alguma teoria política em particular, embora demonstre predileção pelos sistemas democráticos e se manifeste contrária a tudo o que possa limitar as liberdades individuais. Isto evidentemente não significa que significa que proíba aos seus membros que pertençam a partidos políticos ou que se dediquem a atividades políticas de modo sadio, patriótico e coerente.

Ao contrário, recomenda a todos os maçons que, individual ou coletivamente, colaborem ativamente em todas as promoções sociais de seu país, do seu partido, de sua religião, de sua associação, enfim, de sua coletividade.

A Maçonaria não aceita como membros os políticos que se pronunciam a favor de correntes político-doutrinárias totalitárias, como o Comunismo, o Fascismo e o Nazismo, ou que colaborem com ditadores e tiranos que suprimam as liberdades individuais, nem os que se opõem à Maçonaria.

Dessa forma vemos que, quando a Maçonaria proíbe que sejam tratados temas religiosos e políticos no seio de suas lojas e templos, ela simplesmente o faz para evitar a desarmonia entre os irmãos. A História nos mostra que a maior parte das guerras e genocídios que em todos os tempos afligiram a humanidade aconteceu por motivos religiosos e/ou políticos. Ainda hoje vemos exemplos em muitas partes.

Fica pois evidente que a Maçonaria não é contrária à religião nem à política. Sendo as suas lojas formadas de modo geral por pequenos grupos de irmãos, a maioria cristãos( 1 )e líderes em suas comunidades, se torna imperioso evitar o encontro frontal entre correntes religioso-políticas divergentes, pois isso traria certamente exacerbadas discussões, que destruiriam o sentimento de harmonia que deve reinar no interior desses recintos, indispensável para fazer crescer a fraternidade.

A Maçonaria assumiu desde o seu início um caráter universalista, para tornar possível a iniciação a todos os cidadãos livres e de bons costumes, independente de sua religião, de sua categoria social, de sua raça, de sua convicção política, o que exige rigorosa neutralidade.

A Maçonaria também não é uma simples associação caritativa nem uma caixa de socorros mútuos. A prática da caridade e do socorro mútuo pelos maçons é uma atitude pessoal resultante do crescimento interior e do aperfeiçoamento do espírito da filantropia, alcançado através de um longo trabalho de conscientização no interior das lojas.

A filantropia maçônica não se cumpre com o simples ato de estender uma moeda a um pobre. A filantropia maçônica tem um sentido mais alto, é atitude geral de benevolência para com todos os outros homens.

É um sentimento de amor que invade o homem quando toma consciência de que pertence a uma coletividade superior formada por todos os homens, a humanidade. A filantropia maçônica é uma tomada de consciência.

A Maçonaria mundial também não é uma organização formal nem uma sociedade ou associação formal. As entidades sociais formais de qualquer natureza sempre se regem necessariamente por estatutos, regulamentos, contratos sociais ou constituições e sempre são dotadas de uma hierarquia administrativa central legalmente nomeada segundo disposições regulamentares, contratuais e estatutárias, ou eleita por assembléias gerais. Não há associações formais sem estatutos ou regulamentos e sem administração central.

A Maçonaria considerada como um todo não se rege por regulamentos, estatutos ou constituições e não tem nenhuma hierarquia administrativa ou governo supranacional ou mundial não sendo, portanto, uma organização formal.

Parece-nos que a idéia de que haveria esse governo maçônico supremo, ou mundial, ou esse comando maçônico central com poderes de mando sobre toda a Maçonaria, nasceu do conhecido Os Protocolos dos Sábios de Sião ( 2 ).

Este livro, que acusa a Maçonaria de se ter aliado ao Judaísmo numa tentativa de dominar o mundo valendo-se de todos os meios possíveis, até do derramamento de sangue se necessário, é uma falsificação histórica de natureza anti-semita lançada em 1903 pela política czarista, na cidade de Cravóvia. A falsificação é confirmada por fontes insuspeitas como a Enciclopédia Delta Larousse e o historiador Mário Curtis Giordani ( 4 ). Este autor o relaciona entre outras famosas forjicações históricas como o Donatio Constantini, o Monita Secreta, e O Homem de Piltdown.

Então, se a Maçonaria não é uma religião, não é um partido político, não é uma sociedade de socorros mútuos, não é uma associação ou organização formal e não tem um governo mundial, como se poderia defini-la? Pensamos que o mais correto seria dizê-la uma ordem, isto é, um grupo de pessoas que, reunidas informalmente em torno de um ideário, ou seja, em torno de um conjunto ou sistema de idéias e propósitos, tentam alcançar um determinado objetivo através de um relacionamento pessoal harmonioso.

Transcrevemos as definições do dicionário Aurélio: "Ordem = 1 - Disposição conveniente dos meios para se obterem os fins"; - "Ideário = Conjunto ou sistema de idéias políticas, sociais, econômicas, etc.:o ideário da Revolução Francesa".

Portanto ordem é o grupo, e ideário é o elemento de ligação entre os membros do grupo formado por pessoas que se unem para o compartilhamento de um ideal e para atingir um determinado objetivo.

A ordem nasce portanto a partir de ideários. Os ideários, por sua vez, nascem em certos momentos históricos de forte comoção e ansiedade coletivas causadas por condições sociais adversas de instabilidade ou insegurança geral, como grandes calamidades da natureza, contínuas guerras, fome e pestes. Para que possa merecer a atenção pública e levar à constituição de uma ordem deve um ideário conter aspectos socialmente revolucionários, capazes de abrandar os efeitos das adversidades.

Como exemplo clássico pode ser tomado o Cristianismo. Cristo lançou as bases de um ideário composto de idéias muito simples, mas que eram revolucionárias para o seu momento histórico. Essas idéias eram o amor a Deus e o amor ao próximo.

Cristo viveu num período em que praticamente todo o mundo conhecido estava sob o domínio de Roma, que estabelecera a sua forçada e famosa Pax Romana universal, isto é, uma tranqüilidade imposta aos povos dominados ( 5 ) .

Nesse mundo romano não havia consideração para com o indivíduo que era simples propriedade do Estado, podendo ser usado e descartado sempre que o bem do Império o exigisse. O grupo estava supervalorizado. Num momento assim Cristo valorizou o indivíduo acenando-lhe com as esperanças de uma vida melhor após a morte, onde todos seriam iguais perante Deus. E como meio de conquistar esse céu ele falou em amor ao próximo, isto é, na fraternidade, idéia absolutamente desconhecida nesse mundo intranqüilo e inseguro. Assim Cristo lançou um ideário e os primeiros cristãos, ao se unirem informalmente em torno dele, constituíram uma ordem, a Ordem Cristã.

O ideário da Maçonaria Moderna surgiu na Inglaterra, no momento de grande conturbação que se seguiu ao final da Idade Média (século XV). Foi uma época de grandes adversidades provocadas por permanentes guerras religiosas, insegurança intelectual frente ao surgimento da Idade da Razão, seguidas e desejadoras pestes, altíssimos índices de mortalidade infantil e sobretudo por fome e penúria. Num momento assim conturbado e desesperador renovou-se um sentimento de fraternidade e de solidariedade, e começou a estabelecer-se uma ordem em que se uniam indivíduos das mais diversas posições sociais, irmanados por esses sentimentos em comum.

Assim a Maçonaria Moderna, ou Especulativa como é mais conhecida, é uma ordem que se define com "um centro de união no qual se desenvolve um verdadeiro e puro sentimento de fraternidade e solidariedade entre homens que, sem esse centro, teriam ficado perpetuamente distantes". Essa é a definição que consta do primeiro documento oficial da Maçonaria Moderna, o Livro das Constituições, de 1723, da Grande Loja de Londres( 6 ).

Os ideários, quando passam os momentos de tribulação que os geraram, se perpetuam como ordens, incorporando-se às tradições orais dos povos onde nasceram. Depois de incorporados às tradições culturais dificilmente se poderá remover alguma de suas idéias básicas, pelo simples fato de que para isso seria necessária a convocação de assembléias gerais, providência impraticável pois as ordens não têm administrações centrais para convocá-las. Por exemplo, a não admissão de mulheres na Maçonaria é uma tradição de quase mil anos, que não pode ser abolida por ser a Maçonaria uma ordem.

É possível o acréscimo de novas idéias aos ideários desde que não contradigam frontalmente as idéias básicas de sua formação original. As contradições descaracterizam os ideários originais, que podem perder-se na transmissão das tradições, permitindo o surgimento de novos grupos de idéias em sua substituição.

Quando aparecem as administrações hierarquizadas centrais é porque o ideário original já foi objeto de interpretações casuísticas que o desvirtuaram, adaptando-o a situações e interesses particulares. É a partir dessas interpretações que surgem as dissensões das quais nascem as instituições formais com suas hierarquias. Foi por causa de interpretações diferenciadas de exegetas que do puro ideário do Cristianismo surgiram centenas de religiões cristãs divergentes, todas se dizendo detentoras absolutas da interpretação correta do ideário original.

Justamente porque a Maçonaria não se tornou uma instituição hierarquizada não vingaram algumas interpretações diferenciadas do seu ideário e não se radicalizaram algumas raras dissensões. Ela continua a ser uma ordem tão estável que a sua definição ainda é a mesma de há trezentos anos.

Na verdade quando se criou uma primeira hierarquia regionalizada, com o grão-mestrado da Grande Loja de Londres, em 1717, houve uma ameaça de ruptura com a criação da Grande Loja dos Antigos, em 1753, mas tudo voltou à paz de antes com o pacto de unificação de 1813.

Hoje, como então, podemos ainda definir corretamente a Maçonaria como uma Ordem, a Ordem da Maçonaria ou Ordem Maçônica, cujo ideário é a liberdade individual, a fraternidade universal, a igualdade de direitos entre todos os homens, a caridade desinteressada, e a solidariedade e a lealdade sem limites. Como meio principal de chegar a esses objetivos os maçons se reúnem em lojas que são verdadeiros centros de união onde se desenvolve um verdadeiro e leal sentimento de fraternidade, aproximando homens que de outra forma ficariam perpetuamente distanciados.


( 1) No Brasil são raros os maçons que não seguem os ideários do Cristianismo.



( 2 ) Os Protocolos dos Sábios de Sião. Ed Júpter , S. Paulo (houve outras edições no Brasil)


( 4 ) História da Antigüidade Oriental, pg 17


















( 5 ) Enciclopédia Delta Larousse, verbete Pax Romana.













( 6 ) Constituições de Anderson - GOB. pg 50




andreia caetano



domingo, 13 de junho de 2010

copa do mundo 2010

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Frio, o primeiro adversário do Brasil na Copa

 

 

POR MARLUCI MARTINS
Joanes burgo (África do Sul) - A Copa do Mundo esquenta a cada dia, não falta calor humano na África do Sul, mas a temperatura, ao contrário, vai começar a cair nos próximos dias. Assim, a seleção brasileira vai enfrentar um adversário talvez bem mais difícil do que a misteriosa Coreia do Norte, na terça-feira: a previsão da meteorologia para o dia da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo é de dois graus negativos. Como o jogo do Brasil será à noite, às 20h30 locais (15h30 de Brasília), no Estádio Ellis Park, a expectativa é de muito frio.
 

Estádio da Semana: Coca-Cola Park

21 10 2009
Ellis Park StadiumEllis Park Stadium ou  Coca-Cola Park é um estádio localizado na cidade de Johannesburg, na África do Sul, que será sede do Campeonato do Mundo de 2010, o primeiro a ter lugar no continente africano.
O estádio pertence à equipa de rugby Golden Lions, hospeda também vários jogos da Selecção Sul-Africana de Rugby, e é considerado um dos principais estádios de rugby do país, mas também é usado pela equipa de futebol Orlando Pirates.
Ellis Park Stadium 2Inaugurado em 1928, actualmente pode receber 59611 espectadores para jogos de futebol ou rugby. Era o estádio mais moderno do país até ao inicio da construção dos novos estádios para o Mundial 2010.
Em 11 de Abril de 2001 foi palco de uma das maiores tragédias do desporto: durante um jogo entre Kaiser Chiefs e Orlando Pirates, 43 pessoas morreram tentando entrar no estádio, quando 30000 espectadores tentavam entrar no estádio que já estava lotado.
O Ellis Park foi um dos quatro estádios elegidos para albergar encontros da Taça das Confederações FIFA 2009Ellis Park Stadium 3, que se disputou na África do Sul em Junho de 2009, incluindo o encontro inaugural e a final dessa mesma competição, tendo o Brasil vencido a competição frente à selecção norte-americana.
O estádio era formalmente conhecido por Mr J.D. Ellis. Porém após um milionário negócio de naming right o estádio passou a ser conhecido como Coca-Cola Park. Estima-se que o contrato tenha um valor de cerca de 58 Milhões de dólares.
Durante o Campeonato do Mundo de 2010 este estádio será também o primeiro na história Ellis Park Stadium 4a ter um nome comercial. Até hoje todos os propriétarios dos estádios, com contratos de namming right, tinham sido obrigados a suspender os seus acordos com os patrocinadores temporáriamente durante a competição. Porém, como neste caso o patrocinador do namming do estádio é também o maior patrocinador da FIFA, o estádio manterá o seu nome comercial.
O lateral-esquerdo da Seleção, Michel Bastos, porém, garante que esse adversário não o assusta. Acostumado a jogar em temperaturas muito baixas, o jogador do Lyon está tranquilo em relação ao frio. 
 
"Já estou acostumado com isso. Já são quatro anos na Europa e peguei temperatura de dez graus negativos na França. Ou seja: menos dois, pra mim, é calor", disse Michel Bastos, que será uma das armas do Brasil nas cobranças de falta.
 
Pelo menos no discurso e na resistência ao frio, Felipe Melo não está bem entrosado com Michel Bastos. O jogador da Juventus garantiu que vai tremer de frio no dia do jogo:
 
"Dois graus pra mim não é calor, não. Peguei menos 18 graus em Turim esse ano, mas não é calor, não. É frio (risos). Só o Michel Bastos acha que é calor!!! A gente já está acostumado, mas é sempre difícil. Passou de menos dois ou menos três, é sempre a mesma coisa. É frio. Por isso, a gente vai fazer um treinamento à noite, pra acostumar à temperatura", disse Felipe Melo.
 
O treino de hoje da Seleção será fechado à imprensa. Amanhã, para se adaptar ao frio noturno do dia do jogo, o treino será às 19h (14h de Brasília). E, na segunda-feira, véspera da estreia, a seleção brasileira treinará às 18h (13h de Brasília) no Estádio Ellis Park, onde será realizada a partida.
   
andreia caetano
piumhi/mg

sexta-feira, 11 de junho de 2010

OS 33 MANDAMENTOS DA MAÇONARIA

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 OS 33 MANDAMENTOS DA MAÇONARIA


 Os 33 Mandamentos:

1º - Adora o Grande Arquiteto Do Universo;
2º - O verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto consiste nas boas obras;
3º - Tem sempre a tua alma em estado de pureza, para que possas aparecer de um momento para outro perante o Grande Arquiteto;
4º - Não sejas fácil em te encolerizar; a ira é sinal de fraqueza;
5º - Escuta sempre a voz de tua consciência;
6º - Detesta a avareza, porque, quem ama demasiado as riquezas, nenhum fruto tirará delas, consistindo isso egoísmo;
7º - Na senda da honra e da justiça está a vida; o caminho extraviado conduz à morte espiritual;
8º - Faz o bem pelo próprio bem;
9º - Evita as questões, previne os insultos e procura sempre ter a razão do teu lado;
10º - Não te envergonhes do teu Destino, pensa que este não te desonra nem te degrada; o modo como desempenhas a tua missão é que enaltece ou amesquinha perante os homens;
11º - Lê e medita, observa e emita o que for bom; reflexiona e trabalha; ocupa-te do bem-estar dos teus irmãos e trabalharás para ti;
12º - Contenta-se com tudo e com todos;
13º - Não julgues superficialmente as ações de teus Irmãos e não censures aereamente. O julgamento pertence ao Grande Arquiteto do Universo, porque só Ele pode sondar o coração das criaturas;
14º - Sê, entre os profanos fracos, sem rudeza, superior sem orgulho; humilde sem baixeza; e, entre Irmãos, firme sem obstinação, severo sem inflexibilidade e submisso sem servilismo;
15º - Justo e valoroso, defende o oprimido e protege a inocência, não exaltando jamais os serviços prestados;
16º - Exato observador dos homens e das cousas, atende unicamente ao mérito pessoal de cada um, seja qual for a camada social, posição e fortuna a que pertence;
17º - Se o Grande Arquiteto te der um filho, agradece, mas cuida sempre do depósito que te confiou. Sê, para essa criança, a imagem da Providência. Faz com que até aos 12 anos tenha temor a ti; até aos 20 te ame e até a morte te respeite. Até aos 12 anos sê o seu mestre; até aos 20 seu pai espiritual e até a morte seu amigo. Pensa mais em dar-lhe bons princípios do que belas maneiras; que te deve retidão esclarecida e não frívola elegância. Esforça-te para que seja um homem honesto, avesso a qualquer astúcia;
18º - Ama o teu próximo como a ti mesmo;
19º - Não faça o mal, embora não espere o bem;
20º - Estima os bons, ama os fracos, atende aos maus e não ofendas a ninguém;
21º - Sê o amparo dos aflitos; cada lamento que tua dureza provocar, são outras tantas maldições que cairão sobre a tua cabeça;
22º - Com o faminto, reparte o teu pão; aos pobre e forasteiros dá hospitalidade;
23º - Dá de vestir aos nus, mesmo com prejuízo do teu conforto;
24º - Respeita o peregrino nacional ou estrangeiro e auxilie sempre;
25º - Não lisonjeies nunca teu Irmão, isso corresponde a uma traição; se te lisonjearem receia que te corrompam;
26º - Respeita a mulher, não abuse jamais de sua debilidade; defende-lhe a inocência e a honra;
27º - Fala modernamente com os pequenos, prudentemente com os grandes; sinceramente com os teus iguais e teus amigos; docemente com os que sofrem, mas sempre de acordo com a tua consciência e princípios de sã moral;
28º - O coração dos justos está onde se pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade;
29º - Não prometas nunca sem a intenção de cumprir; ninguém é obrigado a prometer, mas prometendo é responsável;
30º - Dá sempre com satisfação, porque mais vale uma negativa delicada do que uma esmola que humilhe;
31º - Suporte tudo com a resignação e tem sempre confiança no futuro;
32º - Faz do teu corpo um Templo, do teu coração um Altar e do teu espírito um apóstolo do Amor, da Verdade e da Justiça;
33º - Concentra, ao menos uma vez por dia, todas as vibrações da tua alma, no sentido de estares em contato com o Grande Arquiteto do Universo. (que é DEUS)
 andreia caetano

terça-feira, 8 de junho de 2010

MAÇONARIA FEMININA

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Maçonaria Feminina

Tenho recebido mensagens de muitas mulheres interessadas na Maçonaria e indignadas por não poder fazer parte da ordem, apesar de preencher todos os requisitos necessários, exceto o de que não são homens. Me sinto no dever de esclarecer que essa proibição foi introduzida por James Anderson no artigo 18º de sua Constituição de 1723, após a transformação da Maçonaria Operativa em 1717.

Esta proibição foi repetida posteriormente no 18º Landmark compilado por Mackey em sua Enciclopédia. Donde teria James tirado tal proibição para enxertá-la em sua Constituição? É difícil saber-se agora. Tê-la-ia inspirado o Antigo Testamento, em que a lei mosaica era tão dura e cruel com a mulher (João 8:4, 5) e tão liberal com o homem (I Reis 11:3), ao cometerem o mesmo pecado? Ou teve de jungir-se a algum preconceito inglês daquela época, talvez mesmo apoiado em lei que, mesmo no século XIX foi tão difícil e dolorosa a emancipação política da mulher naquele país, como bem o atesta a luta desesperada das sufragistas? Ramsay, contemporâneo dos reformadores, é desta opinião (V.RAMSAY, Miguel André, 5º). A não ser assim, é inexplicável como se veio a admitir e criar esse óbice à mulher justamente na ocasião em que se ampliaram os horizontes da Maçonaria, transformando-a de operativa em especulativa, e pelas mesmas mãos que codificaram suas leis e princípios!

Sob o critério místico-filosófico, tal qual os antigos Mistérios, a Maçonaria se destina igualmente ao homem e à mulher, complementos que são um do outro, pois ambos visam atingir a mesma meta evolutiva e constituir a família como base celular de uma sociedade bem organizada, e segundo os mandamentos da própria Ordem, um dos antigos Landmarks maçônicos é que todos os seres humanos são fundamentalmente iguais, e, portanto, suas diferenças são meramente circunstanciais.

Na Bíblia cristã, nas antigas Escrituras Sagradas de outras religiões, na história de cada nação, numerosas são as figuras femininas que as ilustram como modelos de virtudes e exemplos de amor, abnegação e lealdade, para glória dessas nações e religiões a servir de padrão de conduta a seus cidadãos e adeptos.

Nos panteões das divindades e heróis de diversas culturas em diferentes épocas e países como o Egito, Índia, China, Ásia Menor, Grécia antiga e Roma e outros, ao lado de seus deuses e heróis geralmente está a sua Consorte, diversamente denominada Deusa-Mãe, Mãe Divina, Magna Mater, Virgem Mãe, a Consolatrix Afflictorum, como o Divino Arquétipo feminino a que devem aspirar ser todas as dignas esposas e mães.

Em suma, em todos os tempos e regiões os povos cultos sempre reservaram um lugar de relevo para a Dama Arquetípica a ser cultuada, respeitada e imitada, por seus sublimes dotes de ternura, compaixão, proteção, paciência, compreensão, beleza e sabedoria. E assim também o é na Maçonaria.

À esse respeito, não há nenhuma dúvida nas tradições maçônicas baseadas nas legítimas escolas antropológicas, místicas e ocultas. E mesmo nas escolas que atribuem sua origem às Corporações Operativas da Idade Média, os investigadores não encontraram em seus registros e instituições nada de discriminatório contra a inclusão do elemento feminino. Portanto, trata-se de uma questão legal e não de simples discriminação. Como todo dispositivo legal, o mesmo só poderá ser substituido por outro que venha revogá-lo.

Porém, tal proibição não abrange todas as obediências, atualmente existem diversas lojas femininas ou mistas por todo o mundo, inclusive no Brasil, que operam de forma independente, ou filiadas a uma potência própria como a "Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain". Adotam ritos idênticos aos das Lojas masculinas e recebem, com gratificante freqüência, a visita de irmãos de todos os Orientes, quando então são revividos com todo o esplendor e beleza as cerimônias que realizavam os antigos maçons do Egito, da Grécia, da Pérsia, de Roma e da Idade Média na Europa.

Se você é mulher, maior de 21 anos, livre e de bons costumes, exerce uma profissão lícita, gostou do que leu neste artigo e deseja ingressar na Maçonaria, visite os seguintes endereços na internet:

Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" Federação Brasileira. http://www.droit-humain.org.br

Grande Loja Maçônica Feminina do Brasil - GLMFEMSP http://grande_loja.uniblog.com.br

Loja Maçônica Feminina Filhas de Isis http://www.loja_filhasdeisis.uniblog.com.br

"... A admissão da mulher nos templos maçônicos, hoje tão vazios em toda à parte, só lhes poderia dar maior colorido e vitalidade, e enriquecer sua cultura, sua moral e sua utilidade social"... - Texto adaptado do Dicionário de Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo - 33º

Carlos Roberto ( Amon Sol )


Apoio Cultural:

Loja Maçônica Feminina " Filhas de Ísis" nº. 04
Endereço: Av. Presidente Kennedy, 2667 sl. 04 (Guilhermina) - Praia Grande - SP
Ponto de referência: Entre o Posto BR e Cornélio Auto Peças.

A A.`. R.`. L.`. S.`. " Filhas de Ísis" nº. 04, filiada a Grande Loja Feminina do Brasil, Estado de São Paulo. É uma Loja Maçônica formada por Mulheres livres e de bons costumes, dispostas a aumentar seus conhecimentos e aprimorar seus espíritos em busca da verdadeira Luz. Não se trata de uma associação feminista e seu objetivo é buscar o bem, do próximo e de toda a Humanidade.

Contato: ioeurso@hotmail.com

Sessões: Todas as Quintas-Feiras das 20:30hs às 22:30 hs.
Em datas especiais: Aos Sábados às 15:30 hs.




ANDREIA CAETANO
PIUMHI/MG
 
 

sábado, 5 de junho de 2010

MAÇONARIA

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A MAÇONARIA
A Maçonaria é em termos gerais uma associação de pessoas que preservam entre si princípios de fraternidade e se reconhecem por sinais, toques e palavras. Além de ocultar os seus conhecimentos na interpretação dos símbolos e emblemas. Os Maçons reunem-se em Lojas e cada Loja maçônica possui um "Lider", que é eleito entre os membros desta Loja, sendo este tratado por Venerável Mestre.
A Maçonaria universal compreende basicamente os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. É uma organização discreta que se auto define como filosófica, filantrópica e educativa progressista. Por manter os seus ensinamentos e rituais em segredo, transmitindo-os apenas aos seus membros, a maçonaria é alvo de muita curiosidade e críticas. Deve-se destacar a influência que a Maçonaria exerceu e continua exercendo em todos os níveis da sociedade, seja Brasileira, seja Internacional.
A Maçonaria usa um sistema de graus para passar os seus ensinamentos aos seus membros, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação (Ritual de aceitação) a cada grau.
O nome Maçonaria provem do francês maçonnerie ou do inglês masonry que significa construção. Esta é feita por um maçom (pedreiro) em suas lodges (canteiros de obras). Algumas correntes afirmam que a palavra é mais antiga e tem origem na expressão copta Phree Messen, cujo significado é "filhos da luz".
Havia dois tipos de pedreiros, na Idade Média, o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem extrair-lhe forma ou polimento e o free mason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta e erigir construções.

De Maçonaria Operativa para Maçonaria Especulativa

Possivelmente, a Moderna Maçonaria tenha se originado na Escócia para onde foram, segundo algumas lendas, diversos membros templários, fugindo da Inquisição da Igreja católica. Eles teriam se associado a Guildas Maçônicas passando a estas, vários de seus conhecimentos filosóficos e esotéricos. O próprio Robert de Bruce, o rei que libertou a Escócia da dominação inglesa pertencia à sociedade maçônica.
Como se vê, a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa (forma como esta organização apresenta-se, hoje) dá-se de forma imperceptível. As Lojas de Maçons Operativos foram progressivamente recebendo membros que não pertenciam ao ofício da construção, que eram chamados de “Maçons Aceitos”, e que podiam participar de suas discussões após serem iniciados.
No século XVIII, dois fatos vão marcar a evolução da Maçonaria Especulativa:
  1. Secularização característica contendo, de acordo com a ideologia das Constituições de Anderson, um fundamento no qual todos os homens parecem concordar: o deísmo, que é uma forma de religião natural e que busca a felicidade em qualquer lugar.
  2. Tendência à universalidade que se manifesta por uma abertura muito próxima aos pensamentos dos Iluministas, caracterizados pelo respeito à tolerância e à fraternidade. A Revolução consagrou este estado de espírito, manifestado por muitos maçons, com a defesa dos Direitos Humanos e do Cidadão e a luta incansável contra toda forma de escravidão.
Um dos grandes e recentes trunfos da Maçonaria foi a elaboração da Constituição da Comunidade Européia, dirigida pelo Maçom Giscard D'Estaing.
A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.

Ritos

Atualmente a Maçonaria possui dois principais ritos: o escocês (de 33 graus) e o de York. O rito escocês é uma simplificação do Antigo Rito de Memphis-Mizraim que possuía de 90 a 97 graus (dependendo da versão), e que foi adotado por Ordens maçônicas no século XIX. Outro rito que cresce muito no Brasil é o Schröder.
Os Rituais de Schröder (recomenda-se pronunciar “chreder”) foram aprovados em 29 de junho de 1801 pela Assembléia dos Veneráveis Mestres das Lojas da Grande Loja Provincial de Hamburgo e da Baixa Saxônia (pois naquela época a Alemanha ainda não fora unificada) e rapidamente conquistaram a aprovação de muitas Oficinas de língua germânica. Posteriormente foram adotados por alemães e seus descendentes em diversos países. No Brasil, com a colonização germânica no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o Rito estabeleceu-se inicialmente no idioma Alemão. Mais tarde o Ritual foi traduzido para o Português, sendo reconhecido por diversas Grandes Lojas Estaduais - C.M.S.B., pelo Grande Oriente do Brasil - G.O.B. e pelos Grandes Orientes Estaduais Independentes - C.O.M.A.B.

No Brasil

Apesar de historiadores terem omitido alguns fatos, avaliando os anais da história, fica claro que a Maçonaria teve participação crucial na História do Brasil, principalmente no primeiro período republicano. Sendo que muitos dos acontecimentos que se sucederam, tomaram corpo dentro de algumas Lojas Maçônicas. Influenciou a Inconfidência Mineira, a Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), a Conjuração Baiana, a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República e a Independência do Brasil.
O imperador D. Pedro I era maçom, chegando inclusive a ocupar o cargo de Grão Mestre (maior cargo dentro da Maçonaria Simbólica) do Grande Oriente do Brasil; quando D. Pedro I rompeu com a Maçonaria, os maçons desencadearam célebre vingança, obrigando-o a abdicar em favor de seu filho ainda infante, para retornar a Portugal. Lá, morreu ainda jovem, de estranha doença. A maioria dos militares ligados à proclamação da República eram maçons. Aliás, todo o ministério do primeiro presidente, Deodoro da Fonseca, era composto por maçons. Foi igualmente iniciativa da Maçonaria a renúncia do Presidente Jânio Quadros, que apontava a presença de "forças ocultas" na sua decisão. A Maçonaria se fez presente na Revolução de 1964, com todos os membros da junta militar pertencentes aos seus quadros.
 
 








 





 




   
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

maconaria cristã??


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Título original do artigo: Sou Maçom, e daí?
A maçonaria é um assunto inquietante, quer a pessoa seja religiosa, quer não. A sua influência em todo o aspecto da vida é observável nos âmbitos político, social e até religioso. E é sobre a influência no âmbito religioso que quero manifestar a minha opinião.
Porque a maçonaria infiltrou-se na igreja?
A fim de alcançar seu objetivo com mais facilidades, usa de palavras grandiosas, esconde sua verdadeira fisionomia e mostra ao publico tão somente um rosto mascarado. Uma razão é que ela assevera em toda parte (muito infundadamente) não ser uma religião. Afirma ser compatível com todas as religiões e não haver nada que contrarie a crença cristã. Mas ainda sim afirma ser uma filosofia, sendo fácil provar a falsidade disso.
Escrevendo em the Encyclopedia of Philosophy, William Alston, Professor de filosofia da Universidade de Michigan, cita os seguintes característicos da religião (A maçonaria apresenta os nove):
- Crenças em seres sobrenaturais (Deus ou deuses);
- Distinção entre objetos sacros e profanos;
- Atos rituais centrados nesses objetos sagrados;
- Um código moral com sanção sobrenatural;
- Sentimentos religiosos inspirados por objetos ou rituais sagrados e ligados em pensamento com Deus ou deuses;
- Oração;
- Uma dada cosmovisão que delimita o lugar do individuo dentro do mundo;
- A maior ou menor organização de toda a vida de alguém baseada nessa cosmovisão.
- Um grupo social ligado pelos traços acima.
Isso mostra a desonestidade no que diz respeito aos seus ensinos. Ela nega não oferecer nenhum plano de salvação, mas o faz, oferece salvação com base nas boas obras e no mérito pessoal, plano esse que a Biblia condena como “ evangelho falso”. Ela alega que a Biblia é sua grande luz e regra e guia da fé e prática maçônicas. Mas, na realidade, trata a Biblia meramente como símbolo, uma peça de mobília da loja. Distorce assim, a Biblia em seus rituais e altera seus ensinos. Alias, reconhece os escritos sagrados de muitas outras religiões como igualmente validos para os maçons.
O Deus da loja maçônica não tem absolutamente nada de semelhante em qualquer aspecto, com o Deus do cristianismo. O deus da maçonaria é uma deidade pagã, estranha, que obriga os membros da loja a tomar parte na idolatria - o culto a um deus falso.
A maçonaria alega reverenciar a Jesus Cristo. Mas em rigor, nega-o, blasfema contra Ele e desvia dEle o homem. Apaga o nome de Cristo de suas orações e citações escriturísticas; oferece os títulos e as funções de Cristo aos descrentes; obriga os cristãos a desobedecer a Cristo proibindo qualquer discussão sobre ele durante as atividades da Loja; nega a deidade de Jesus Cristo e ensina que era apenas um homem; e, finalmente, nega o papel salvífico de Cristo. Alguns maçons chegam a ensinar que a mensagem cristã da redenção divina é uma corrupção das antigas histórias pagãs. Que podem tornar o homem bom negando o ensinamento Bíblico da pecaminosidade do homem e da necessidade da regeneração.
Ensina ainda que todo homem viverá para sempre no Oriente Eterno. Assim, uma vez que Deus é o Pai espiritual de todos os homens. Entretanto isso é infundado. Somente os que crêem em Cristo recebem o direito de se tornar Verdadeiros filhos espirituais de Deus.
Mas mesmo sabendo de tudo isso ainda nos incomoda a seguinte pergunta: Até quando permitiremos que membros e lideres da nossa Igreja (IPB) sejam maçons? É inegável que os maçons de hoje assumem cargos de liderança dentro da igreja. Há maçons entre pastores, professores de escola dominical, presbíteros e membros de conselhos. Os maçons exercem poder e muita influência em muitas congregações.
Mas nos incomoda muito mais, o medo de alguns cristãos tem tido de reagir. A maioria não diz mais que uma palavra em resposta a essa situação. Pastores de toda parte parecem temer enfrentar essa questão, receosos de ferir os sentimentos das pessoas, perder o apoio financeiro e dividir sua igreja.
Jesus falou daqueles que estavam receosos de magoar as pessoas por causa de princípios, dizendo que elas, “amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus” (Jo 12.43). Cristo enfrentou religiosos de sua geração. Jesus não recomendou, aceitou nem nomeou essas pessoas como lideres de igrejas. Aliás, condenou-as, considerando-as hipócritas e enganadoras: “Hipócritas! Bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15.7-9).
Permitir que os maçons ensinem e governem na igreja é como pôr fermento no pão. Jesus disse que um pouco de fermento leveda toda a massa (Mt 16.6, 11, 12).
Pode a igreja permanecer por muito tempo fiel às Escrituras, permitindo que o homem transija a verdade de Deus? Pode uma igreja ser abençoada por Deus, cheia do Espírito Santo e por ele dirigida, e ficar forte e vitalizada transigindo suas próprias doutrinas? Pode preservar o evangelho permitindo que aqueles que ensinam o “outro evangelho” da salvação pelas obras assumam cargos de liderança na igreja?
Encerramos assim afirmando que a verdade deve ser preservada de qualquer modo e, que eles abandonem as suas lojas ou deixem suas igrejas. Quando mais cedo saírem da igreja melhor. Melhor um com Deus do que mil sem Ele. Lembrando que “Todo aquele que nega o filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o filho tem igualmente o Pai” (1 Jo 2.23). Os maçons também precisam escolher: pertencem ao Senhor ou a Baal? Os que pertencem ao Senhor se arrependerão: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor” (2 Tm 2.19). (Extraído do blog http://bereianos.blogspot.com)


Escrito por Izael Marinho às 12h13




 andreia caetano

piumhi/mg

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Que é Maçonaria?

http://andreia-andreiavieira.blogspot.com/
       A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas,  nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. 
 
Desse enunciado deduz-se que: 
I  - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo; 
II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância; 
III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional; 
IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre; 
V - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau; 
VI  -  a  Maçonaria, além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: 
    a) obedecer às leis democráticas do País; 
    b) viver segundo os ditames da honra; 
    c) praticar justiça; 
    d) amar o próximo; 
    d) trabalhar pelo progresso do homem. 
VII - a Maçonaria proíbe discussão político-partídaria e religioso-sectária em seus Templos; 
VIII - a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos. 


              A par dessa definição e da declaração formal da aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey, proclama, também, os seguintes princípios: 
     I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade; 
     II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar; 
     III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade; 
     IV - defender os direitos e as garantias individuais; 
     V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem; 
     VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes; 
     VII  -  exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social; 
     VIII - lutar pelo princípio da eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; 
     IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios. 


              Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a se dedicar à felicidade de seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos. 


(C)1996 GLESP 


andreia caetano  piumhi/mg 

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