domingo, 12 de abril de 2009

perguntas e respostas


UMA VEZ INICIADO NA MAÇONARIA, UMA PESSOA JAMAIS PODERÁ SAIR?





Não há esse impedimento. Desejando afastar-se da Maçonaria, basta que o maçom requeira o seu afastamento á Loja, pois issi é um direito seu. A Maçonaria preza a liberdade dos seus membros e defene-a tanto quanto luta para preservar a liberdade dos cidadãos em geral.




A MAÇONARIA É UMA RELIGIÃO????






Não, a Maçonaria não é uma religião, mas defende a existência de um Ser Supremo ou Princípio Criador. Uma religião é muito mais complexa, implicando em detalhes como a existência de um plano para salvação ou caminho pelo qual se alcança uma recompensa depois da vida terrena. Implica também numa teologia que tenta descrever a natureza Deus e divulga a descrição de modos ou práticas pelos quais um homem ou uma mulher podem buscar comunicar-se com Deus. A Maçonaria não faz nenhuma dessas coisas. Apenas abre e fecha os seus trabalhos com uma oração e ensina que nenhum homem deveria começar qualquer empresa importante sem antes buscar apoio espiritual em Deus. Apesar disso, não ensina aos homens como eles devem rezar ou o que devem pedir. Ao invés disso, prega que cada um tem que achar as suas respostas para as suas grandes perguntas na sua própria fé, na sua igreja, sinagoga ou templo religioso.




QUAIS SÃO AS EXIGÊNCIAS PARA SE TORNAR MAÇOM?





É necessário que o candidato prima pela moral e pelos bons costumes. Deve ter uma profissão definida que lhe garanta a subsistência.




COMO SA FAZ PARA SER MAÇOM?




É preciso que o candidato seja indicado por um Mestre Maçom e tenha a sua iniciação aprovada pela Loja. Ninguém se inscreve para ser maçom. Por suas qualidades, ele é notado por um maçom que o indica para a sua Loja. Todo um processo de admissão é desenvolvido, quando o candidato é ouvido, bem como a sua familia. Nesta fase, são prestadas informações preliminares sobre a Ordem Maçónica, seus objectivos e actividades.




UM RELIGIOSO PODE SER MAÇOM?







Nada impede que um religioso seja aceite como maçom. O que jamais se verá, no entanto, é um ateu ser recebido na Maçonaria regular, pois um dos princípios básicos para a admissão na Ordem é a crença num Ser Supremo


OS MAÇONS SÃO ANTI-CATÓLICOS?




Errado.


Nada existe a esse respeito nas tradições e rituais maçónicos. Saliente-se que cada maçom possui as suas próprias convicções religiosas e todos convivem fraternalmrntr nas reuniões das suas Lojas e fora delas. A Maçonaria combate o sectarismo religioso em qualquer das suas manifestações e respeita a crença e a profissão religiosa dos seus membros.


OS RITUAIS MAÇÓNICOS CRIAM EMBARAÇOS AO CANDIATO?




Não.

Os rituais em geral e os utilizados na cerimónia de iniciação foram escritos para sublinhar virtudes que deverão ser desenvolvidas pelos candidatos, tais como, Justiça, Amor Fraternal, Temperança, Caridade, Solidariedade, etc.. Actualmente use-se nos rituais uma linguagem erudita e ricamente ilustrada por simbolismo. Em nenhum momento são criadas situações que possam embaraçar ou desagradar os candidatos, ou que poderiam violar as suas convicções patrióticas, crença religiosa ou familiar



MAÇONARIA É UMA SOCIEDADE SECRETA?




Sociedades secretas geralmente são definidas como organizações desconhecidas do público e a sua existência seja escondida.A Maçonaria, por outro lado, é bem conhecida e orgulha-se de demonstrar a sua existência. Os seus Templos e as suas Lojas são facilmente identificados e muitos deles figuram nas listas telefónicas. Muitos de seus membros costumam usar anéis, distintivos de lapela, alfinetes de gravata que os identificam como maçons. Frequentemente os maçons participam activamente junto da sua comunidade em trabalhos assistênciais.

Finalmente, algumas actividades maçónicas são abertas e acessíveis ao público


A MAÇONARIA NÃO É APENAS UM CLUBE DE NEGÓCIOS?




Não.

Dificilmente seria aprovado um candidato que quisesse entrar para a Maçonaria apenas pot interesses comerciais. De qualquer forma, com o decorrer do tempo, os maçons vão criando grandes amizades uns com os outros, e não se deve estranhar quando algum negócio seja feito entre eles.











quem e o chefe da maconaria???


QUEM É O CHEFE DA MAÇONARiA ?????




Maçonaria não tem um chefe propriamente dito, mas cada Grande Loja é presidida por um oficial denominado Grão Mestre, eleito periodicamente pelo povo maçónico da jurisdição da própria Grande Loja. Dentro da jurisdição da sua Grande Loja, o Grão Mestre é a autoridade máxima.

O QUE E A MAÇONARIA??

O Que é Maçonaria?



A Maçonaria é uma sociedade discreta, na qual homens livres e de bons costumes, denominando-se mutuamente de irmãos, cultuam a Liberdade, a Fraternidade e a Igualdade entre os homens. Seus princípios são a Tolerância, a Filantropia e a Justiça. Seu caráter secreto deveu-se a perseguições, à intolerância e à falta de liberdade demonstrada pelos regimes reinantes da época.

Hoje, com os ventos democráticos, os Maçons preferem manter-se dentro de uma discreta situação, espalhando-se por todos os países do mundo.

Sendo uma sociedade iniciática, seus membros são aceitos por convite expresso e integrados à irmandade universal por uma cerimônia denominada "iniciação".

Essa forma de ingresso repete-se, através dos séculos, inalterada e possui um belíssimo conteúdo, que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princípios filosóficos que sempre inquietaram a humanidade.

O neófito ingressa na Ordem no grau de Aprendiz.

Ao receber instruções e ensinamentos, galga ao grau de Companheiro e após período de estudos, chega ao grau máximo do Simbolismo, ou seja, o Grau de Mestre Maçom.

Os Maçons reúnem-se em um local ao qual denominam de Loja, e dentro dela praticam seus rituais.

Estes são dirigidos por um Mestre Maçom experimentado, conhecido por Venerável Mestre.

Suas cerimônias são sempre realizadas em honra e homenagem a Deus, ao qual denominam de Grande Arquiteto do Universo, (G.'. A.'. D.'. U.'.).

Seus ensinamentos são transmitidos através de símbolos dando assim um conhecimento hermenêutico profundo e adequado ao nível intelectual de cada indivíduo.

Os símbolos são retirados das primeiras organizações Maçônicas, dos antigos mestres construtores de catedrais. "Maçom" em francês significa pedreiro.

Devido a esse fato encontramos réguas, compassos, esquadros, prumos, cinzéis e outros artefatos de uso da Arte Real, ou seja, instrumentos usados pelos mestres construtores de catedrais e castelos, que são utilizados para transmitir ensinamentos. Por possuir um conhecimento eclético, a Maçonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiências, dando um caráter universal a sua doutrina.

A Maçonaria não é uma religião, pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa é o culto à divindade. Cada Loja possui independência em relação às outras Lojas da jurisdição, mas estão ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente, sendo estes soberanos. Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de "potência".

Essa é uma divisão puramente administrativa, pois as regras, normas e leis máximas, denominadas "Landmarks", são comuns a todos os Maçons.

Um dos Landmarks básicos da Ordem é que o homem, para ser aceito, deve acreditar em um princípio criador, independente de sua religião.

Seus integrantes professam as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros são cristãos, adota-se a Bíblia como livro da lei.

Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Torá, o livro de Maomé, os Vedas, etc, de acordo com a religião de seus membros.

No preâmbulo da primeira Constituição editada pela Grande Loja, ficam registrados de forma clara os princípios em que se baseia a Ordem: "a Maçonaria proclama, como sempre proclamou desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo; a Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da Verdade, e é para garantir a todos essa liberdade que ela de todos exige tolerância; a Maçonaria é, portanto, acessível aos homens de todas as raças e de todas as crenças religiosas e políticas; a Maçonaria proíbe em suas Oficinas toda discussão sobre matéria partidária, política ou religiosa, recebe os homens quaisquer que sejam as suas opiniões políticas ou religiosas, humildes, embora, mas livres e de bons costumes;

a Maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas manifestações; é uma escola mútua que impõe este programma: obedecer às leis do País, viver segundo os ditames da honra, praticar a justiça, amar o próximo, trabalhar incessantemente pela felicidade do gênero humano e para conseguir a sua emancipação progressiva e pacífica."




OS ANTI MAÇONICOS SAO IGNORANTES


As tradições se formam ao correr dos séculos e se integram tão profundamente ao complexo dos usos, costumes e crenças dos povos que nem leis, nem campanhas e nem quaisquer outras ações as podem erradicar ou mesmo abrandá-las de um momento para outro. Elas até podem desaparecer, ou apenas se modificar e abrandar, mas sempre no mesmo ritmo em que se formaram, lenta e progressivamente.




Por isso não se espere que a tradição cultural anti-maçônica, tão arraigada no mundo ocidental cristão, venha a se modificar radicalmente ainda em nosso tempo. Os mentores religiosos não estão nem de leve interessados em que isso aconteça, por um motivo muito simples: os papas do Catolicismo há mais de dois séculos e meio condenam oficialmente a Maçonaria como inimiga da Igreja, ou das igrejas cristãs. A tão propalada modificação do Código do Direito Canônico na verdade não modificou nada, pois a Igreja continua a excomungar os maçons. É só ler os Estudos da CNBB - 66




Sendo a Maçonaria exatamente a mesma dos tempos do Papa Clemente XII, modificar agora a opinião equivocada oficial a seu respeito seria o mesmo que admitir que os papas que no passado sempre a condenaram estavam errados, uma hipótese inadmissível para uma autoridade suprema que se considera infalível.
Conviver pacificamente com a Maçonaria seria para as igrejas cristãs excepcionalmente fácil. Bastaria simplesmente que suprimissem oficialmente de suas instruções aos fiéis as restrições e as condenações, como por exemplo, as contidas no opúsculo antes citado, cujas declarações ainda estão em vigor, e onde está escrito claramente que os maçons ainda continuam a ser excomungados.
O que na verdade as igrejas cristãs pretendem é que a Maçonaria deixe de ser o que é e se adapte aos desejos das autoridades eclesiásticas, de acordo com pensamentos medievalistas que ainda vigoram, infelizmente. O que principalmente incomoda essas autoridades é o sigilo, que gostariam ver extinto, pois ele impede a intromissão em nossas lojas. O opúsculo Estudos da CNDD-66 é bastante claro a esse respeito ao propor o diálogo entre a Maçonaria e a Igreja: "Mas um diálogo onde todos se apresentem abertamente, sem esconder ou disfarçar nada, nem do seu ser nem dos seus objetivos". Quem estaria escondendo o quê, se as iniciativas de diálogo sempre partem da própria Igreja?



Vale acrescentar que as religiões cristãs não católicas que se formaram a partir de dissidências da Igreja Católica, e cujos primeiros pastores e ministros certamente já haviam absorvido a danosa cultura anti-maçônica, com raras exceções, seguem a mesma atitude da Igreja da qual se originaram.
Assim, qualquer movimento para erradicar das comunidades das igrejas cristãs a cultura anti-maçônica somente poderia ser encetada a partir de superiores hierárquicos do Catolicismo e de pastores ou dos ministros das demais religiões. É sobejamente sabido que o contexto popular de um modo geral não responde a argumentos e pregações lógicos, mas apenas a apelos e pregações sentimentais de seus dirigentes religiosos.



Entre os maçons, mesmo entre os que são cristãos, essas condenações não surtem o efeito esperado porque os iniciados cedo percebem, através do convívio com os irmãos em suas lojas, que não há nelas nada contra religião alguma. Assim as sanções e as excomunhões caem no vazio e no ridículo. Isso é comprovado pelo fato de uma alta percentagem dos cinco milhões de maçons espalhados por toda a Terra serem membros ativos de igrejas cristãs que condenam a Maçonaria.
Como teria começado essa cultura anti-maçônica e porque estaria ainda muito presente entre o povo cristão neste terceiro milênio?
O primeiro grande passo foi dado pelo Papa Clemente XII no ano de 1738, com sua constituição apostólica In Eminenti Apostolatus Specula. Os motivos alegados no documento estão na verdade simplesmente ligados a uma questão de poder civil, pois não devemos nos esquecer que o papa era, e ainda se considera assim, o rei dos Estados Pontifícios. Eles ocupavam, durante todo o século XVIII, a parte central da Itália atual. Portanto era civilmente um potentado absolutista, que defendia seu poder com exércitos e manobras políticas e militares que nada tinham a ver com a defesa da fé. Agia tal qual o faziam todos os outros potentados.


A Maçonaria foi olhada por aquele papa simplesmente como um possível inimigo do seu poder e não como inimigo da fé.
Ele condenou a Maçonaria porque outros soberanos já o haviam feito, porque as suas reuniões secretas poderiam pôr em perigo o Estado, já que se subtraiam ao poder de vigilância policial; exigiam juramentos, o que Igreja considera exclusividade sua; porque o segredo poderia afastar fiéis do controle pessoal da Igreja e desviá-los da sua "santa obediência"; e porque "todas essas suspeitas tornavam os Maçons suspeitos de heresia".


A todo este fictício rol de suspeições está acrescentada esta coisa muito estranha "...e por outras causas justas e razoáveis por nós conhecidas", como se estivesse sendo escrito "e qualquer outra causa que julgarmos conveniente".



Um édito do Cardeal Firrao, de janeiro de 1739, confirmou a condenação esclarecendo que todos os que tivessem relacionamento com as lojas maçônicas e com os maçons pessoalmente seriam excomungados e condenados a morte com o confisco de seus bens. Era a voz de uma Inquisição felizmente já enfraquecida.



A condenação papal seguinte foi a constituição apostólica Providas, do Papa Bento XV, de maio de 1751, que reproduziu quase integralmente a de Clemente XII. Estas condenações papais foram seguidas de muitas outras, todas reproduzindo as mesmas condenações baseadas nas mesmas suspeitas de Clemente XII. A presença do espírito da Inquisição está claramente delineada nas atitudes da Igreja contra a Maçonaria. Mas felizmente o seu poder já declinara e não permitia mais executar hereges ou suspeitas de heresia.



As notícias dessas condenações papais se espalharam rapidamente por todo o mundo ocidental cristão, e os eclesiásticos do primeiro degrau da escala hierárquica, os vigários e os curas, celeremente trataram de difamar os maçons e a Maçonaria perante os fiéis de suas paróquias, dizendo-os mancomunados com o diabo para destruir a Igreja e o Papado.
A mente popular assim insuflada deu asas à sua fantasia e estabeleceu-se essa cultura anti-maçônica tão conhecida de todos. Muitos, ainda hoje, acreditam piamente que os maçons ao serem iniciados entregam sua alma ao diabo assinando com seu próprio sangue um terno de compromisso e outras tolices mais dessa espécie. São coisas tão ignorantes e tolas que comprometem por demais o conceito de seriedade das autoridades da Igreja ao não se empenharem decididamente em combatê-las.



Apesar das afirmações em contrário dos representantes da Igreja, ainda hoje os maçons continuam sob excomunhão, um resquício medieval que ninguém mais leva a sério, que nenhum efeito mais produz e que de há muito deveria estar abolido se as intenções de boa convivência fossem realmente sérias.



Além das igrejas cristãs também nos países do mundo ocidental onde imperou o Comunismo foi a Maçonaria sempre tradicionalmente considerada inimigo público e drasticamente abafada ou eliminada com o confisco de seus bens e a desapropriação de suas sedes, com a prisão de seus membros e a eliminação ou banimento de seus dirigentes. Os motivos alegados pelos governantes são em tudo semelhantes aos alegados na bula In Eminenti...de Clemente XII.
Parece haver consenso geral entre os ditadores de que aqueles que se reúnem discreta ou secretamente devem estar presumivelmente conspirando contra as autoridades, uma razão muito forte em regimes ditatoriais. Houve entre esses países uma exceção honrosa, Cuba, por motivos pessoais de seu mandante supremo, Fidel Castro.



O Comunismo e as religiões cristãs têm sido secundados pelos regimes totalitários, como o Nazismo e o Fascismo, e as ditaduras pró-católicas como as do Chile, de Portugal e da Espanha. Isso não ocorre nos meios religiosos não teístas orientais, como no Hinduismo, Budismo e outros, nem no Islamismo ou no Judaísmo, porque neles não se estabeleceu uma cultura anti-maçônica.
Como o comunismo e os regimes ditatoriais praticamente deixaram de existir no mundo ocidental, e os governos democráticos de um modo geral ignoram a existência da Maçonaria, os problemas do relacionamento Maçonaria/Sociedade estão atualmente restritos ao mundo do Cristianismo. Dessa forma, os fatos de aversão à Maçonaria estão bem regionalizados e delimitados ao Ocidente histórico, ou seja à Civilização Ocidental Cristã.



Todas essas condenações à Maçonaria foram deflagradas a partir da entrada da Maçonaria no continente europeu no segundo quartel do século XVIII (1725-1750). Quando ainda restrita à Inglaterra, que se subtraíra a influência de Roma, ela floresceu com liberdade porque nesse país a Inquisição não mais podia agir. Na Europa continental esse profundo e forte sentimento de desconfiança e de oposição à Maçonaria se fixou especialmente entre as pessoas menos cultas, isto é, aquelas que aceitam com facilidade e sem prévia análise racional crenças, crendices e histórias fabulosas.



Estas pessoas menos cultas não estão apenas entre os analfabetos. Podem ser encontradas em todas as camadas sociais e em todos os níveis de instrução, desde os alunos das escolas secundárias até os níveis universitários mais avançados. Ser culto é saber usar a razão, e nem todos os homens instruídos, mesmo os de alto nível, sabem desenvolver a sua racionalidade com respeito aos elementos de sua tradição cultural.



Para melhor compreender o sentido da expressão tradição cultural a que nos referimos com certa freqüência, esclarecemos que assim se compreende o conjunto dos conhecimentos, usos, costumes, lendas e crenças que se transmitem e se ampliam de geração em geração, tanto sustentados pelos grupos ou clãs familiares como por associações civis e para-religiosas, mas principalmente pelos apelos de mandatários religiosos.
Fonte: Grande Loja Maçônica do Estado do Mato Grosso.
Postado por James Couto às
11:56
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A TROLHA


TROLHA





É adotado pela Maçonaria como instrumento simbólico com a qual se aplica a argamassa humana destinada a realizar a unidade. Tal qual o pedreiro cimenta as várias pedras para formar um todo que é o edifício.Ir.´. Neodo Ambrosio de Castro - M.´.I.´. Vila Velha - ES http://www.brasilmacom.com.br

ROMA


Emblemas que coroam as colunas J e B dos templos e cujos grãos significam prosperidade e solidariedade da família maçônica.

A REGUA


régua



é o símbolo da Retidão.

Representa a boa administração do tempo que deve ser divido no auto conhecimento, meditação, estudo e repouso.

AS PEDRAS


PEDRA BRUTA
A pedra bruta dos maçons corresponde à matéria-prima dos hermetistas. Simboliza a personalidade rude do Aprendiz, cujas arestas ele aplana, e que le cabe disciplinar, educar e subrdinar à sua vontade.
PEDRA CÚBICA


Depois da pedra desbastada pelo Aprendiz, o Comanheiro, com o auxílio do esquado, nível e prumo, torna- a a polida em forma cúbica. Desde os velhos tempos o cubo perfeito simboliza os seres angelicais, a alga de configuração emotiva e harmoniosa.Isso significa a evolução do Companheiro até chegar ao estágio de Mestre.

PAVIMENTO DE MOZAICO


PAVIMENTO DE MOSAICO



Ornamento do centro das Lojas composto de ladrilhos brancos e pretos. Simbolizam seres animados e inanimados que decoram e ornamental a criação, bem como o enlace do espirito e matéria, da vida e forma por toda a parte, a união dos maçons do globo, apesar de suas diferentes cores climas e opiniões particulares.

O NIVEL


NÍVEL



É a jóia móvel usada pelo Primeiro Vigilante das Lojas Maçônicas simbólicas ou azuis.

Representa a igualdade e e está em relação com o enxôfre e a coluna Jachim.

O MALHO


MALHO


É a ferramenta de trabalho do Aprendiz,

para alegoricamente, desbastar a pedra.

, ou educar a agreste e inculta personalidade para uma vda ou obra superior.

O malho simboliza a vontade,

energia,

decisão,

o aspecto ativo da consciência,

necessário para vencer e superar os obstáculos.

AS LUVAS


LUVAS



Tem sido usado pelos maçons como marca de distinção e pureza.

Depois de sua recepção, o Aprendiz recebe dois pares de luvas brancas,

dos quais um se destina a ele e o outro “à dama que mais ele amasse”.

A Luva branca recebida no dia de sua iniciação,

tem como objetivo lembrar os compromissos assumidos pelo maçom.

A LETRA G


Sétima letra do alfabeto maçônico.

Chama-se gimel em hebreu. Em geral significa Geometria,

Geração Glória,

Grande, Grão.

No grau de Companheiro é o emblema misterioso que lhe conduz os passos e naturalmente alude a Geômetra (Deus)

O FOGO


FOGO



O mais sutil, ativo e puro dos quatro elementos terráqueos (terra, ar, agua e fogo) é o princípio animador, masculino em oposição à água, e fonte de energia.

Nas Lojas Maçônicas mantém-se aceso sob a Estrela Flamígera, onde o Primeiro Diácono leva a luz aos seus Irmãos.

O fogo sagrado jamais deverá ser soprado, para não ser poluído pelo hálito humano, segundo a antiga tradição persa.

ESTRELA FLAMÍGERA


ESTRELA FLAMÍGERA




A pentagonal que antigamente tinha raios ou pontas ondulantes,
tal qual ainda aparece em Obediências inglesas e americanas é o emblema indicidual do Companheirismo.
O astro que ilumina a Loja de Companheiros,
onde figura no Oriente acima do Venerável ou
no Ocidente entre as duas colunas ou ainda acima do pedestal do Segundo Vigilante,
a sudoeste,
segundo o Rito Escocês.

ESTRELA DE 5 PONTAS


ESTRELA DE CINCO PONTAS
Colocada no Oriente da Loja, na parede acima da cabeça do Venerável,
chama-se estrela do Oriente ou da Iniciação.
Simboliza o homem perfeito,
Deus manifestando-se plenamente no homem,
o Iniciado.
O Homem é um quintuplo ser:
físico,
emocional,
mental,
intuicional,
e espiritual.

O ESQUADRO

O ESQUADRO
Um dos símbolos mais usados, que, junto ao compasso,
representa o emblema mais conhecido dos maçons.
Simboliza a Equidade, Justiça e Retidão, e constitui a jóia do cargo de venerável Mestre,
porque este deve ser o maçom mais reto e justo da Loja.
Em conjugação com o compasso, que representa Deus, ou o Eu Superior,
para o qual deve o iniciado dirigir constantemente suas aspirações,
o esquadro substitui o quadrado para representar o mundo,
ou o eu inferior com seus desejos e paixões subjugadas e dominadas,
e recorda ao maçom que deve buscar unir-se à sua fonte de origem e desprender-se das ilusões terrenas.

ESPADA FLAMÍGERA

ESPADA FLAMÍGERA
A que tem a lâmina ondulada, qual lingua de fogo serpentino.
É usada pelo Venerável Mestre como símbolo do poder criador do G.A.D.U.
Ao seu triplo tinir com os golpes do melhete (simbolo da autoridade, de que o Venerável se acha investido pela constituição maçônica),
é o recipiendário iniciado e admitido nas flieiras da Ordem.
Em alguns países latinos é também usado pelo cobridor que assim guarda o Templo qual queribim a “guardar o caminho da árvore da vida” Geneses 3:24)

A ESPADA

ESPADA
Acessório muito usado nas cerimônias maçônicas,
geralmente como símbolo do poder e autoridade,
e emblema dessipador das trevas da ignorância.
Nas reuniões de banquetes ritualisticos, é o nome que se dá à faca.
É usada como jóia do Primeiro Experto, Cobridor Interno e Externo.

A ESCADA DE JACO


E Jacó sonhou: e eis que uma escada era posta na terra, porque o sol era posto; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; e eis que o Senhor estava em cima dela” (Geneses 28:12, 13).A escada mística vista por Jacó simboliza o ciclo involutivo e evolutivo da vida, em seu perpétuo fluxo e refluxo, através de nascimentos e mortes, a desdobrar-se em hierarquias de seres, potestades, mundos, reinos e vida e raças. Segundo as tradições maçônicas, a escada com esse significado consta de quatorze degraus. Na verdade seus degraus são tantos quantos sãos virtudes necessárias ao aperfeiçoamento de cada um. As três mais importantes são a Fé, a Esperança e a Caridade, alí simbolizadas pela Cruz, a Âncora e o Cálice.

ESCADA CAROCOL


ESCADA CARACOL



Mostra a difícil trajetória do Companheiro.

Com seus degraus em espira,

l ela representa a dificuldade em subir, aprender e auto aperfeiçoar-se, mostrando que a evolução não se desenvolve de uma forma constante e retilínea.

Ela tem seus altos e baixos.

Sua persistência em busca da luz, será a recompensa, pois atingirá o topo da escada.

DELTA



Quarta letra do alfabeto grego.
É o emblema da Tri-unidade.
É o primeiro polígono.
Tanto nas Igrejas Judaico-cristãs como nos templos maçônicos está geralmente envolvida de um “glória”,
e centrada pela letra G.
É o símbolo da tripla Força indivisível e divina que se manifesta como Vontade, Amar e Inteligência cósmicos ou ainda os Pólos positivo e negativo e o efeito de sua união.
É às vezes figurado por tres pontos (\) .

COLUNAS


Na Maçonaria usamos as Colunas de origem grega,

a Jônica que corresponde aoVenerávelMestre da Loja a qual significa sabedoria.

A Dórica que corresponde ao Primeiro Vigilante e que representa a força.

Por último, a Coríntia que corresponde ao segundo Vigilante e representa a beleza.

Na porta do Templo são colocadas duas Colunas efetivas que são chamadas Boaz (ou Booz) e Jachim.

A primeira, Boaz, se localiza à esquerda e a segunda Jachim à direita da entrada do Templo

. As duas combinadas representam “Deus se estabelecerá em força” ou “como fortaleza”.

O CINZEL

O CINZEL
RepresenTA
o intelecto e sugere o trabalho inteligente.
Instrumento do grau de Aprendiz. Simbolicamente, serve para desbastar a pedra bruta da personalidade.

O AVENTAL

O AVENTAL

E A PEÇA MAIS IMPORTANTE DA MAÇONARIA




Distintivo indispensável do trabalho.
É o único que dá ao maçom o direito de entrar nos Templos e participar das reuniões.
Sua forma e cores variam de acordo com os graus e Ritos, mas seu significado místico é o mesmo. O Avental Branco, sem adornos, do 1º grau, indica a pureza da alma, que se supõe tê-la alcançado neste grau
.O azul celeste está associado com a dedicação espiritual.
Nos graus 1 e 2 não aparecem nenhum metal, pois o maçom esteve, teoricamente, se despindo de todos os metais e transmutando-os em riquezas espirituais
Azul: Cor da Safira que simboliza a piedade, o equilibrio, a lealdade e a sabedoria.
Cor que figura nos graus 3, 4 e 14 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
É a cor celeste que caracteriza as Lojas Simbólicas e os maçons dos três primeiros graus.

segredos da moçonaria

Em "A Maçonaria - Símbolos, Segredos e Significado", W. Kirk MacNulty - que também é maçom há 40 anos - não se ocupa em "desvendar" segredos da sociedade, mas sim passear pela sua história e sua disseminação pelo mundo. Macnulty fala das constantes especulações da origem dos ensinamentos e faz referência aos ilustres que já passaram pela ordem. Mas o maior desafio do autor é o de solucionar equívocos.
"O segredo maçônico é, em si, um símbolo", justifica o autor, que admite que os segredos maçons já não estão tão bem guardados assim."A maçonaria sempre teve seus apóstatas e em qualquer biblioteca pública, ou na internet, há publicações que revelam todas as informações que o maçom se compromete a guardar para si", lamenta o vazamento.
O autor lembra que a maçonaria não é uma religião, mas não deixa de ser uma prática religiosa, já que exige de seus seguidores que acreditem em um ser supremo, escolha que cabe a cada maçom. Quando entram na ordem, é sobre o livro sagrado do seu Deus que prestam um juramento. Além da forte ligação com a espiritualidade, a geometria é uma grande influência aos maçons. Não é à toa que cunharam o termo "arquiteto do universo". "Embora seus ensinamentos possam ser interpretados como inscritos numa estrutura de referências espirituais, espera-se que cada irmão os pratique no contexto de sua própria religião", reflete.
Há quem atribua o surgimento da maçonaria aos templários, ordem cristã de cavalaria que protegia os peregrinos em busca da Terra Santa. Pode ser que eles tenham dado contribuições, mas há mais referências de suas práticas no Renascimento, quando o ofício de pedreiros, engenheiros e arquitetos foi mais valorizado. "Na verdade, boa parte do simbolismo da maçonaria vem dos pedreiros da Idade Média", soluciona MacNulty.
Ferramentas construtivas como o compasso, o malho, o cinzel e o esquadro são simbólicas dentro da instituição, definem hierarquias no aprendizado e mensagens. "O processo de conhecer a si mesmo e empreender a ascensão interior pode ser difícil, até angustiante", avisa MacNulty. "Por isso, ninguém é convidado a ser maçom; é preciso pedir para ser aceito na ordem."Das tavernas de Londres à expansão por todo o mundoFoi na taverna "O Ganso e a Grelha", em 1717, em Londres, que adeptos da prática maçônica criaram a primeira grande loja. O nome curioso do lugar era uma brincalhona homenagem ao grupo musical O Cisne e a Lira, que se reunia na cervejaria. No século 18, era muito comum que as reuniões fossem sediadas nesses estabelecimentos.
Uma grande loja é como um órgão governante oficial da maçonaria e normalmente há uma dela em cada país. As lojas, que são as unidades de organização maçônica locais, respondem perante a loja de seu país ou região. Os ensinamentos são comunicados em "graus", um ritual repleto de símbolos. Os três primeiros graus, chamados de simbólicos, são o de aprendiz, companheiro e mestre e reúnem os ensinamentos essenciais da maçonaria.
As três grandes luzes da maçonaria são o livro da lei, o esquadro e o compasso. Entre outros princípios que regem a ordem, discutir religião ou política é uma atitude proibida nas lojas. É curioso que a determinação nunca os impediu de ter como membros revolucionários como Giuseppe Garibaldi e Simón Bolívar. "As organizações maçônicas locais às vezes formularam prioridades largamente diversas", comenta, sobre os primeiros contatos como novo mundo. Perseguição, sátira e conspiração
Uma entidade com tantas simbologias não conseguiria sobreviver com a imagem ilesa de dúvidas. Ao mesmo tempo em que conquistava novos adeptos, a maçonaria foi perseguida, principalmente pela Igreja Católica e por governos, que viam na ordem uma fachada para conspirações.
Na França, um país onde a maçonaria sempre prosperou, suas atividades foram proibidas em 1766, sob a alegação de ameaça ao governo. A atitude se espalhou por todo o Norte da Europa, mas a maçonaria foi retomada na França quando o rei Luís 16 se tornou grão-mestre da ordem. "Os poderes seculares sempre foram mais receptivos à maçonaria que à Igreja Católica, que em 1738 publicou uma bula papal proibindo seus membros de tornarem-se maçons", relata. A bula publicada pelo papa Clemente 12 colocou os maçons na Inquisição.
Se por um lado a maçonaria era perseguida, em outro momento motivava sátiras. Em 1879, a revista americana "Puck", que fazia sátiras políticas e sociais, dava um tom ridículo aos símbolos maçons, apesar de não ser uma publicação antimaçônica. Já o"O Jogo da Caçarola", criado em 1905, comparou a maçonaria a um jogo de finalidades ocultas.
Aliás, o que não se vê na maçonaria é que gera mais comentários. "Pouquíssimos não-maçons compreendem a maçonaria tal como ela realmente é", diz MacNulty. A mais difundida teoria da conspiração sobre os maçons refere-se ao objetivo "real" do movimento: estabelecer uma nova ordem mundial. Para reforçar a teoria, vale lembrar que o primeiro presidente dos EUA, George Washington, era maçom. Outra teoria é a de que a cidade de Washington teria sido planejada sob os princípios maçônicos, e no mapa estaria o desenho do esquadro e do compasso.
Outra conspiração estaria no centro da nota de um dólar: o "Olho que Tudo Vê", imagem utilizada em algumas representações maçônicas, e a inscrição "Novus Ordo Seclorum" (tradução dos especuladores: Nova Ordem Mundial) estão no centro da cédula. "O Olho que Tudo Vê não é um símbolo maçônico, mas uma antiqüíssima representação da divindade", defende o escritor que, além disso, diz que a tradução do latim deveria ser lida como "Uma Nova Ordem para as Eras" - o que seria mais condizente com a criação de um novo país.
A expansão da maçonaria está ligada à expansão colonial da Inglaterra. Os maçons que ajudaram na criação das colônias levaram a prática maçônica e, com isso, a expandiram primeiro na América do Norte, depois para o Caribe e Américas Central e do Sul. "Por todo o século 19 e 20 a maçonaria esteve na moda", escreve MacNulty. Mas o autor acha que ela declinou nos últimos anos. "Talvez isso se deva ao fato de os maçons darem toda a sua atenção à obras de caridade e às atividades sociais, deixando de lado os ensinamentos filosóficos", sugere.
Além de contribuir para um rico imaginário, a maçonaria está tão introduzida na nossa sociedade que certos termos hoje fazem parte do vocabulário popular, como é o caso de on the square (no esquadro), que significa ser justo, honesto; on the level (no nível), figurativo para verdadeiramente); e straight talking (conversa reta), que quer dizer falar francamente.

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compasso

"Se dentro do compasso ficares, decerto estarás/Livre de um problema que aos demais afligirá." A singela mensagem pode ser clara apenas para alguns, membros de uma "sociedade secreta" rodeada de mistérios para o resto da humanidade.


Mas, acredite, eles não são mais tão secretos nem sempre foram poucos.


Estamos falando da maçonaria, uma organização fraterna secular e que, tradicionalmente ligada aos homens, prega os princípios do amor fraterno, beneficência e verdade. Estar dentro do compasso - um claro símbolo maçônico - é fazer parte da ordem.

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