sábado, 13 de junho de 2009

maçonaria feminina

Maçonaria para Mulheres

Primeira experiência em Ribeirão deve ser aberta até o final do ano; casais estão em treinamento na capital.

Até o final deste ano Ribeirão Preto deve ter a sua primeira loja maçônica mista. Ainda sem local definido para a construção, a loja deve receber inicialmente cerca de 30 pessoas.

Há cerca de quatro anos um estudo vem sendo feito na cidade e cinco casais já participam de cursos de iniciação em São Paulo. "São estes casais que ficarão responsáveis pelos trabalhos de iniciação de outros integrantes", afirma uma das responsáveis em Ribeirão, Márcia Christine Bueno Domiciano, de 32 anos.

De acordo com ela, o ideal é que as mulheres participem da maçonaria acompanhadas pelos maridos para que a família seja fortalecida. No entanto, nada impede que mulheres solteiras também façam partes dos encontros.

Márcia acredita que na cidade existem hoje cerca de 30 lojas maçônicas masculinas. "A loja mista é necessária justamente pelo comportamento da cidade. A presença da mulher é vista como uma evolução. Não existe diferença nas ideologias e nem na filosofia", diz ela.

Segundo o mestre Ivan Gonzaga, um levantamento de possíveis locais para a instalação da loja já está sendo feito na cidade.

O prédio precisa ser adaptado e deve começar a funcionar logo no final deste ano.

Para ser um maçom é preciso ter sensibilidade para interpretar a filosofia, ter situação financeira definida (que seus nomes não estejam com restrições), não ter sofrido condenações ou processos criminais e possuir um bom convívio em família e em sociedade.

"É importante acreditar também em um ser supremo que é Deus. A maçonaria é uma sociedade filosófica, filantrópica, iniciática, educativa e progressiva. Nossa maior missão é a busca pelo aperfeiçoamento moral e intelectual", explica o mestre.

De acordo com Gonzaga, através do amor, a maçonaria procura a melhora de seus integrantes para depois devolvê-los para a sociedade.

A maçonaria mista surgiu no Brasil em 1919, no Rio de Janeiro. Hoje, já são mais de 500 lojas em todo o país.

"Infelizmente o preconceito ainda existe. Muitas pessoas, principalmente os mais radicais, criticam as lojas mistas", afirma Gonzaga.

A estrutura maçônica
Cada loja maçônica funciona como uma determinada oficina. Todas são células autônomas, iguais em direitos e honras e independentes entre si. Existem dois tipos das conhecidas oficinas: as lojas e os triângulos.

A loja é composta por no mínimo sete maçons perfeitos e não tem um limite máximo de membros. Já o triângulo tem três maçons perfeitos, pelo menos, e seis integrantes, no máximo.

Quando o sétimo membro chega ao triângulo, este passa a ser loja. Uma loja maçônica completa tem dez funcionários.

O venerável ou presidente preside os trabalhos e faz a orientação. O primeiro vigilante dirige os trabalhos dos companheiros e vela pela disciplina local. O orador é o encarregado de fazer a síntese dos trabalhos e deles extrair as conclusões. (Gazeta de Ribeirão)

Homens são contra
De um modo geral, quando se fala em maçonaria a primeira idéia que vem á mente é de um ordem masculina. De modo semelhante às confrarias, às ordens religioso-militares e a outras instituições, ao longo de vários séculos esse conceito tem incitado a imaginação de amantes do ocultismo e ainda hoje, para muitos, tem a exclusividade masculina.

Por telefone, a reportagem da Gazeta conversou com um representante maçom de Ribeirão Preto que não quis ser identificado. Questionado sobre a instalação da loja mista na cidade ele ficou irritado.

"Isso não pode acontecer. Nossa ordem não admite mulheres", disse o maçom. Segundo ele, a maçonaria, desde os seus primórdios sempre foi voltada para os homens e nunca admitiu o acesso de mulheres. (Gazeta de Ribeirão)

Rui Barbosa foi Maçom
Pessoas ilustres da história mundial fizeram parte da ordem maçônica. Na Europa, os nomes mais conhecidos foram os dos filósofos Voltaire, Goethe e Lessing.

Entre os músicos, a maçonaria também era praticada por Mozart e Beethoven e ainda militares como Frederico e o Grande Napoleão.

No Brasil, o nome mais conhecido é o de Dom Pedro I que lutou pela Independência do país e os maçons garantem que ele sempre foi apoiado pela ordem.

Outros nomes conhecidos são os de José Bonifácio, Duque de Caxias, Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Campos Sales, Nilo Peçanha, Prudente de Morais, Wenceslau Braz e Rui Barbosa entre outros.

Na América, todos os libertadores foram maçons. Washington nos Estados Unidos, Miranda, o padre da Liberdade sul-maericana e ainda Bolivar e Benito Juarez.

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