sexta-feira, 17 de abril de 2009

V – O ASPECTO SIMBÓLICO E FILOSÓFICO E A "LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO"


V – O ASPECTO SIMBÓLICO E FILOSÓFICO E A "LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO"




A Lei do Silêncio nada mais é do que um perpétuo exercício do pensamento.


Calar não consiste somente em nada dizer, mas também em deixar de fazer qualquer reflexão dentro de si, quando se escuta alguém falar.


Não se deve confundir silêncio com mutismo.


Segundo Aslan o primeiro é um prelúdio de abertura para a revelação, o segundo é o encerramento da mesma.


O silêncio envolve os grandes acontecimentos, o mutismo os esconde.


Um assinala o progresso, o outro a regressão.


Dizem as regras monásticas que o silêncio é uma grande cerimônia, pois Deus chega à alma que nela faz reinar o silêncio,


mas torna mudo que se distrai em tagarelices.


Os mistérios na Maçonaria devem ser velados em silêncio, pois em relação ao mundo profano


nossos segredos existem com o objetivo de não poluí-los pelos que não se encontram preparados


para entendê-los, e nada mais perigoso do que a verdade mal compreendida.Somente o homem


capaz de guardar o silêncio será disciplinado em todos os outros aspectos de seu ser, e assim


poderá se entregar à meditação.


Enfim, o silêncio é a virtude maçônica que desenvolve a discrição, corrige os defeitos, permite


usar a prudência e a tolerância em relação aos defeitos e faltas dos semelhantes.


Para encerrar, os Maçons se reúnem em Templos, e "O Templo representa a fortaleza da paz e do silêncio". (Isaías, cap. 30 v. 15).

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