quinta-feira, 7 de maio de 2009

Antigas Obrigações da Maçonaria


Antigas Obrigações da Maçonaria


Na noite de 24 de junho de 1717 as quatro maiores Lojas Maçônicas da Inglaterra uniram-se e decidiram-se a declarar pública a sua existência e hoje a Maçonaria é uma organização civil registrada em cartórios e perfeitamente legalizada na maior parte dos países do mundo. A única exceção que me ocorre, citada inclusive no livro, é o Irã. Observando algumas das “Antigas Obrigações Maçônicas”, muito mais antigas que os famosos Landmarks de Mackey, compreenderemos os motivos. Não vou enumerar todas que estão, como os Landmarks, ao alcance de qualquer pesquisador disposto dar uns cliques com o mouse ou a ir a uma boa biblioteca pública ou livraria. Apenas ressalto, em minhas próprias palavras e como as compreendo, 7 das muitas Obrigações citadas no livro:


Só são admitidos à Maçonaria os homens que acreditam num Ser Supremo e na imortalidade da alma.


_ Nenhum Maçom deve revelar segredos de um Irmão que possam privá-lo de sua vida e propriedade.


_ O Estado deve ser laico. – penso que aqui esteja a grande divergência do Irã e de qualquer Nação em que a aliança entre a Igreja e o Estado seja constitucional ou o que o valha. Ressalto ainda não existir proibição a que um iraniano (ou ser humano de qualquer nacionalidade ou credo) ingresse na Maçonaria.



_ Um Irmão viajante em visita deve receber auxílio material imediato, emprego por dois meses e se indicará a próxima Loja para onde irá. – Segundo Robinson este é um claro indicativo de uma Ordem de Cavaleiros perseguidos potencialmente em grande perigo, jamais se encontrou referência a qualquer coisa remotamente parecida com esta recomendação nas guildas de pedreiros medievais.



_ O Maçom jamais manterá qualquer tipo de contato sexual ilícito com a mulher, a mãe, a filha ou a irmã de outro homem. (Uma forma universal de cavalheirismo particularmente importante numa situação estressante como a de homens em fuga...)



_ O Maçom deve manter um elevado padrão de dignidade, honradez e moralidade. – Neste ponto Robinson pára e medita: seria esta época permissiva, de moralidade difusa e fobia a qualquer forma de comprometimento um empecilho para um maior desenvolvimento da Maçonaria? Não seria mais sensato à sociedade permissiva em que vivemos trazer de volta aqueles valores à sua prática ao invés de olhar para a Maçonaria com desdém ou desconfiança?



_ É interditado fazer proselitismo de qualquer religião em detrimento de outra numa Loja aberta. – o meu parêntese aqui ressalta uma curiosidade: a Maçonaria não discrimina religião alguma, mas é frequentemente discriminada pela maioria, mais por desconhecimento ou por se manterem com conhecimentos parciais e equivocados.




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