quarta-feira, 26 de agosto de 2009

MAÇONARIA: UMA ESTRELA QUE BRILHA EM SILÊNCIO

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Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam.penta1

Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes.penta7

Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos.
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Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo.penta7

A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas.
Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes.

Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram.penta3

Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu.penta4

Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Águia Bicéfala

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Águia Bicéfala

A Maçonaria tem duas divisões para a formação do Pedreiro Livre: a MAÇONARIA SIMBÓLICA ou dos TRÊS GRAUS, com sua história demarcada em 24 de junho de 1717(1); e MAÇONARIA FILOSÓFICA ou dos ALTOS GRAUS, institucionalizada em 31 de maio de 1801(2).

As duas Maçonarias, nas suas particularidades, encerram discussões que vão desde “fantasias” criadas até as verdades documentais. Mormente, deteremo-nos apenas no símbolo presente nos Altos Graus Escoceses: a Águia Bicéfala, que desde 1759 figurou no emblema adotado pelo Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente, na França. O referido símbolo é patente registrada para os Graus Escoceses, nos Supremos Conselhos de todo o mundo. Os componentes gráficos, segundo a Constituição de 1786, no Apêndice dos Institutos e Grandes Constituições do Supremo Conselho do Grau 33, se apresentam esparsos, assim:

ARTIGO I – O Estandarte da Ordem é da cor de prata (branco), franjado de ouro em roda, carregado no centro com uma ÁGUIA DE DUAS CABEÇAS COM ASAS ABERTAS PRETAS, bicos e pés de ouro, sustendo nas garras uma ESPADA ANTIGA, guarnecida de ouro, posta em frente da direita à esquerda, da qual pende UMA DIVISA com as palavras – DEUS MEUMQUE JUS – escrita também com letras de ouro. A Águia é coroada de glória de ouro, a gravata de púrpura, franjada de ouro e estrelada do mesmo metal.

ARTIGOII – (...)
4º) (...)

O Escudo da Ordem, esmaltado de azul, tem a Águia semelhante àquela do estandarte, acompanhado à direita de uma BALANÇA DE OURO e à esquerda de um ESQUADRO E COMPASSO entrelaçados da mesma maneira. O escudo (...), carregado com a DIVISA – ORDO AB CHAO – em letras de ouro, circulado de duas serpentes, matizadas de ouro, mordendo a cauda. Nove pequenos triângulos formados em torno da divisa, carregados cada um com as seguintes letras: S.A.P.I.E.N.T.I.A.

ARTIGO III – O Grande Selo da Ordem(...), coroada com a coroa da Prússia, realçada da glória radiante do mesmo metal, carregada no centro com o algarismo 33 ou somente com um dos dois. Nas margens inferiores, por baixo das asas e pés da Águia, estão postas em meia lua 33 estrelas de ouro.

Quase todos os símbolos sublinhados acima estão presentes na maioria dos Supremos Conselhos do R.•. E.•. A.•. A.•., nos mais diversos países, compondo o conjunto denominado emblema. Na construção do timbre do Supremo Conselho de Charleston, em 1801, assim ficou:

A representação do símbolo deve obedecer aos padrões heráldicos, no padrão parassemográfico: Heráldica das Corporações, originária do reconhecimento pelos poderes espirituais e temporais, de certas agremiações, instituições civis, religiosas e militares (ordens de cavalaria, universidades, capítulos e corporações profissionais).

A Águia Bicéfala não é símbolo privativo da Alta Maçonaria. Países, Reis, Ordens Militares, Universidades e a Igreja Ortodoxa a exibiram em suas Armas, Bandeiras, Estandartes, Escudos e frontispícios.

Como símbolo, altivo que é, denota uma vigilância constante para com a Ordem, e talvez na época, aliado às divisas latinas Deus Meumque Jus e Ordo Ab Chao, visto o confronto dos Modernos e Antigos na Inglaterra; na França, com a revolução de 1789 e talvez a questão das duas jurisdições, Norte e Sul dos EUA, mais tarde, propusesse um ordenamento para a própria Maçonaria. O símbolo carece ainda de uma pesquisa efetiva, documental, com o fim de precisar historicamente sua origem. Alguns historiadores afirmam que o símbolo existia há mais de 2.000 anos antes da construção do Templo de Salomão. Esta investigação constante representa uma busca que deve permitir ao Maçom, realmente, conhecer a Ordem em todos os sentidos. Amamos aquilo que conhecemos.n


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

o segredo

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A resposta é um sonoro, NÃO. O GRANDE SEGREDO DA MAÇONARIA E NÃO TER
SEGREDO.
Sendo uma Sociedade Filosófica e Iniciática, ELA não pode deixar que aquele que ainda não foi iniciado em seus Augustos Mistérios possa alardear ou enganar a outrem se fazendo de Maçom.

Para poder intervir no Destino das Nações, Lutando contra; o Racismo, a Pobreza, a Escravidão em Todas as suas Formas, as Desigualdades Sociais Sejam Quais Forem. Há a necessidade de se resguardar Aqueles que Levantam estas Bandeiras tão Nobres, é por isto que os Maçons se conhecem através de PALAVRAS E TOQUES.

O Maçom para ser iniciado tem que CRER num ser superior, esse ser supremo é DEUS (G
\A\D\U\
).

Tem ainda que:
a) Ser apresentado por um Mestre Maçom.
b) Ter uma família devidamente constituída.
c) Ter mente e corpo que não prejudique a sua iniciação e reconhecimento dentro da Ordem.
d) Ter meios próprios de se sustentar e sua família.
e) Se submeter a pesquisa de toda a sua vida privada, (moral, intelectual, material e espiritual).
f) Ser sabatinado por no mínimo 3 Mestres Maçom, juntamente com a sua esposa se for casado.
g) Ser bem aceito no local de trabalho e por seus vizinhos.
h) Estar participando ativamente de alguma entidade caritativa.
i) Não possuir antecedentes criminais.
j) Ter um bom crédito nos meios comerciais.
k) Ser respeitoso.
l) Ser fiel. Etc.


Para ingressar na maçonaria, um dos princípios fundamentais da Ordem, é que o preposto não se convide, ou seja, tem que ser convidado, afinal, o iniciado deve ser um homem justo e perfeito em toda a sua existência na face do globo terrestre.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

maçonaria

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A Maçonaria teve origem em associações profission ais de pedreiros livres, na Idade Média, em Inglaterra, denominados "free-masons". Eram os arquitectos constructores de igrejas e suntuosos palácios e prédios... defensores da sua própria classe.

Cerca dos séculos XVI e XVII, os antiquários e nobres foram aceites na "associação". Enveredaram pelo ocultismo cujo visionamento seria o de atingir a "corporação mundial da luz", o "EU"

e a edificação do "templo da humanidade".

Destacada pelas actividades caritativas e sociais como também pela participação activa nos movimentos libertários dos últimos séculos, relevando-se a independência dos EUA.

"Liberdade, Igualdade e Fraternidade" foi o lema resultado da Revolução Francesa. No Brasil a "Inconfidência Mineira" adoptou o triângulo maçônico.

Voltaire, Mozart, Goethe, Mark Twain e George Washington foram vultos notáveis da maçonaria.

A época da Revolução Francesa foi onde os maçons se tornaram mais fortes. O massacre de milhares de pessoas e a anulação do conceito de religião, em que a França aboliu a "existência de Deus" ilustra bem o poder desta "elite"... uma prostituta era vista como a deusa da "Razão"... palavras para quê?!... caos e trevas morais.

O símbolo maçônico representa o ocultismo, as coisas profundas de satanás... a numerologia está ligada à geometria (o triângulo e o pentágono). O triângulo simboliza a luz, o vértice para cima

símbolo maçônico representa o ocultismo, as coisas profundas de satanás... a numerologia está ligada à geometria (o triângulo e o pentágono). O triângulo simboliza a luz, o vértice para cima representa o fogo e a virilidade (homem), o vértice para baixo, simboliza a água (a mulher)... O triângulo equilátero simboliza a divindade maçônica: a "força", a "beleza" e a "sabedoria", bem como os 3 reinos: mineral, vegetal e animal.

O "Templo de Deus" é o corpo humano onde se encontra a Trindade Divina: o poder (Pai), o saber (Filho) e a vida (Espírito Santo).

Contrariamente o Mundo Inferior é comparado aos orgãos sexuais, sendo que a ignorância e o desconhecimento acontecem, dando origem a vícios e defeitos inimigos do Homem e que o ameaçam no que respeita a conquistas e esforços espirituais.

  • Ingnorância = faz acreditar que o homem sabe tudo
  • medo = elimina a fé
  • ambição = exige a realidade egoísta do ser humano

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

OS TRÊS TOQUES


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OS TRÊS TOQUES


















Batei e Vos abrirá


Batendo às portas do Temp.’. do saber elas vos serão abertas; pois, todas as portas se abrem ao chamado imperativo da vontade e do desejo de aprender, que são as chaves mestras que abrirão todas as portas cerradas ao vosso passo.


Batendo aos corações de vossos Ir.’., com o toque sincero de vossa bondade eles vos abrirão o peito para compartilharem das vossas dores e alegrias, vossos problemas aflitivos e vossas esperanças.


Batendo com o chamado mágico do saber, na porta da vida, esta vos será aberta. Jamais vos esquecendo dos juramentos prestados nas câmaras em que estivestes, nossos corações vos darão a prova de fraternidade universal, peculiar em nós, verdadeiros maçons.


Pedi e Vos dará


Pedi a resposta ao enigma que vos atormenta e o significado do símbolo que vos confunde, pois, a afã de compreendê-los conduzir-vos-á adiante, um passo mais em cada dia.


Pedi – ao mestre a chave do segredo que guarda secretamente, pois, se o discípulo está pronto para recebê-los, o M.’. também o está para orientá-lo e fazê-lo participar dos seus conhecimentos à medida que se façam dignos deles.


Pedi – sempre a tarefa mais penosa, o trabalho mais árduo, o labor mais perigoo, e desenvolvereis uma vontade mais poderosa e uma fortaleza ainda maior, conforme ouvistes dos IIr.’. Ven.’. e Ord.’. durante a Inic.’..


Bucae e Encontrareis


Buscando em vossos corações, encontrareis a palavra que afague uma esperança, o gênio doce que alivie vossas penas, e o amor sincero que arranque radicalmente os espinhos cravados em vossos corações.


Buscando em vossa mente encontrareis a solução do problema, a inteligência analítica que desentranha um teorema; a finalidade que dignifica, transformando o animal humano em um ser pensante que raciocina e analisa, que dirige e ama.


Buscando em vossa consciência, encontrareis a norma de vossa conduta, o farol rutilante que ilumina a estrada da vossa vida, a bússola que guia firmemente a vossa direção pelo mar tortuoso de vossas paixões. Em vosso espírito encontrareis o sentido oculto das causas, a verdade escondida do símbolo, e a harmonia rítmica da vida.


Assim, caríssimos Irmãos: Batei e Vos abrirá – Pedi e Vos dará – Buscando Encontrareis.


Fontes de Consultas:


- Bíblia Sagrada;


- Trabalho do Ir.’. Jayme Janeiro Rodrigues.


Valdemar Sansão

Monumentos Maçônicos

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Monumentos Maçônicos


O Aprendiz
Auguste Rodin

Maçons e Rosacruzes

Maçons e Rosacruzes estreiam seus laços de amizade fraterna.

Medalhão ofertado pelo Grande Oriente do Brasil - GOB à Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis - AMORC, quando da comemoração do 75º aniversário de fundação da Loja Simbólica Cayrú, em 19 de setembro de 1976, no Templo Nobre do Palácio Maçônico do Lavradio no Rio de Janeiro - RJ. - Brasil

La Saggezza o la Verità
La Saggezza o la Verità
Henri Frédéric Varenne
(1860 -1933)

BRASÕES

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Brasão do Rito Adonhiramita











O brasão do Rito Adonhiramita é composto de um resplendor dourado representativo do sol no zênite; no centro deste resplendor, a figura de um cordeiro repousado sobre um livro fechado e selado com sete selos.

O Rito Adonhiramita foi criado em 1781 pelo irmão Luiz Guillaume de Saint-Victor, na França, originalmente com 12 graus, e depois em 1785 através do irmão José Maria Ragon criou-se o 13 grau.

No Brasil em 2 de junho de 1973, o Grande Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas, instituído pelo decreto nº 21 de 24 de abril de 1873, do Grande Oriente do Brasil - GOB, decidiu pela transformação do Rito para 33 graus, e criou-se o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita.

Enquanto que no Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil da Confederação Maçônica do Brasil - COMAB, ainda permanece com os 13 graus.

Brasão do Rito Brasileiro









O Brasão do Rito Brasileiro é constituído de uma estrela de nove pontas, resultante de três triângulos dispostos em conjugação simétrica, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul. Tal estrela está contida numa orla circular em cuja a parte superior aparece a legenda Urbi et Orbi (para a Cidade e para o Mundo) e, na parte inferior, separada no equador pelo sol e pelo crescente, a locução latina Homo Homini Frater (O Homem é um Irmão para o Homem), princípio formulado em oposição ao famoso adágio hobbesiano Homo Homini Lupus ( Homem é um lobo para o Homem). Encimando o brasão, um timbre constituído por dois ramos de oliveira sustentando um capute formando uma cercadura onde se lê: Rito Brasileiro.


Brasão do Rito Escocês Antigo e Aceito








Brasão do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito
da Maçonaria Para a República Federativa do Brasil









Brasão do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito








O Brasão do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito é composto pelo mapa do Brasil, no fundo, pela Águia Bicéfala Coroada* de asas abertas, em vôo, tendo nas garras uma Espada, e debaixo desta um listel, com o moto: DEUS MEUMQUE JUS (Deus e o meu Direito), mas abaixo o dístico: ORDO AB CHAO (A Ordem deve vir depois do Caos). No peito da águia tem um delta com o numeral 33, referente ao último grau da escala maçônica deste rito.

O Supremo Conselho do Brasil, foi fundado em 12 de Novembro de 1832, por Francisco Gê Acaiaba de Montezuma - Visconde de Jequitinhonha.

Atualmente no Brasil, tem dois Supremos Conselho do Brasil que comandam os graus filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito, ou seja: o Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito com tratado de amizade com as lojas escocesas do Grande Oriente do Brasil - GOB, com sede no Campo de São Cristóvão, 114 no Rio de Janeiro/RJ, e o Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria Para a República Federativa do Brasil com tratado de amizade com as lojas escocesas das Grandes Lojas Maçônica, com sede na Rua Barão nº 1317 Rio de Janeiro/RJ.

* Segundo o Irmão Kurt Prober em seu livro "História do Supremo Conselho do Grau 33 do Brasil", a origem da Águia Bicéfala como emblema dos Supremos Conselhos surgiu pela primeira vez na França em 1759 e foi usada pelo "Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente". E sua origem (águia bicéfala) foi na cidade de Lagash, na poderosa e influente Samária. No correr dos tempos passou dos "samaritanos" para o povo de Akhad, dali para os Hititas e mais tarde se tornou o emblema de alguns povos da Ásia Menor, especialmente dos Sultões de Selkujian. Durante as Cruzadas foi trazida como símbolo para os Imperadores do Oriente e do Ocidente, cujos sucessores, foram nos últimos tempos, os Habsburgos e os Romanoffs, e em cujas moedas aparece então sistematicamente, sendo copiado pela maioria das "Cidades Livres da Europa", principalmente as alemãs.



Brasão do Rito Moderno ou Francês









O Rito Moderno ou Francês foi criado em Paris no ano de 1761, constituído aos 24 de dezembro de 1772 e, finalmente, proclamado aos 09 de marco de l773, pelo Grande Oriente de França, sendo Grão Mestre Luís Felipe d'Orléans, Duque de Chartres, instalado solenemente aos 22 de outubro de 1773.


Na sua fundação, compunha-se apenas dos três primeiros graus e adotava as primeiras Constituições de Anderson de l723. Na época havia grande paixão pelos altos graus, surgindo a cada momento novos graus e novos ritos, numa flagrante indisciplina. Em virtude da pressão de irmãos, o Grande Oriente de França se viu compelido a procurar uma fórmula para harmonizar as diferentes doutrinas que vicejavam desordenadamente num emaranhado proliferar de altos graus, por influência da Cavalaria, da nobreza e de misticismos, que serviam a vaidade dos que procuravam a Maçonaria, desfigurando a Ordem. Assim, o Grande Oriente de França nomeou uma comissão de maçons de elevada cultura para estudar todos os sistemas existentes e elaborar um rito composto do menor número possível de graus e que contivesse os ensinamentos maçônicos.


Após três anos de estudos, a comissão desistiu da empresa, mas recomendou manter apenas os três graus iniciais. O Grande Oriente acatou as conclusões da comissão e enviou circulares a todas as lojas da obediência, aos 03 de Agosto de l777, afirmando que só seriam reconhecidos os três primeiros graus simbólicos, o que causou uma grande reação de alguns irmãos, porque o Rito de Perfeição ou de Heredon contava com 25 graus. Em razão disso, em 1782, criou uma nova comissão, com o nome de Câmara dos Ritos, cujas conclusões foram acolhidas, e, em conseqüência, em l786, nascia o Rito Francês ou Moderno de 7 grau.


Brasão do Grande Oriente do Brasil


Timbre do Grande Oriente do Brasil - GOB














DECRETO Nº 0085, de 20 de novembro de 1997 da E\ V\



FIXA E ADOTA, DE FORMA DEFINITIVA,
O SELO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL,



FRANCISCO MURILO PINTO, Grão-Mestre Geral do grande Oriente do Brasil, no exercício de suas atribuições legais e,


CONSIDERANDO que:


1- O selo do Grande Oriente do Brasil, segundo consta surgiu em maio de 1835, no período heróico da Maçonaria Brasileira, de forma feliz e praticamente espontânea, em um documento assinado pelo Grão-Mestre em exercício, Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque (depois, visconde de Albuquerque);


2- Por falta de um ato oficial, disciplinado o seu uso e a sua forma de apresentação, surgiram algumas modificações, ao longo dos últimos 160 anos;


3- Há a necessidade de se fixar, de forma definitiva, a versão original, que é a que mais exprime a realidade do Grande Oriente do Brasil;


DECRETA:


Artigo 1º - Fica adotado, de forma definitiva, o selo do Grande Oriente do Brasil, constante do modelo apresentado em seis anexos que acompanham o presente decreto, com a seguinte heráldica:


O símbolo arquetípico do Grande Oriente do Brasil – três rochedos, batidos por ondas violentas, tendo acima do maior deles, uma Estrela Flamejante – é contido numa orla circular, onde, na parte superior está inscrita a divisa NOVAE SED ANTIQVAE e, na parte inferior, separada, no equador, por um crescente à esquerda e uma constelação de sete estrelas, à direita, a legenda GR\OR\DO BRASIL, com um conjunto de esquadro e compasso, colocados na posição do Grau de Aprendiz, entre as palavras DO e BRASIL.


Os três rochedos simbolizam os três graus simbólicos: Aprendiz, o menor, Companheiro, o intermediário e Mestre, o maior. As fortes ondas do mar, batendo, principalmente, no rochedo maior, representam os vícios, os maus costumes (ignorância, ambição e inveja), os inimigos, que se levantam contra os ditames da doutrina maçônica, que, vigorosa e ereta, como os rochedos, não se deixa abater. A Estrela Flamejante que brilha sobre o rochedo maior, como o Sol, representa a Luz maçônica, é símbolo da Maçonaria eterna, que ilumina mentes e corações.


A divisa NOVAE SED ANTIQVAE, nova, porém antiga, ou seja, sempre atual, mas ligada às tradições – é redigida no latim clássico (Antiqvae, em vez de Antiquae), já que no alfabeto latino original, respeitado pelo latim eclesiástico, não figuravam as letras “U” e “J”.


A lua em quarto crescente, simboliza o espírito evolutivo da Maçonaria (em oposição ao quarto minguante, que representa a involução). As estrelas representam o cosmo, simbolizando o caráter universal da Maçonaria. E o conjunto de Esquadro e Compasso, entrelaçados em posição do 1º grau, é um símbolo universal da Maçonaria.


A legenda GR\OR\DO BRASIL, afastando-se embora do modelo original, apresenta-se mais correta por não ensejar mistura de formas de abreviatura. Ou seria G\O\DO BRASIL ou será GR\OR\DO BRASIL. Prevalecendo esta última inclusive por que consagrada pelo uso.


Artigo 2º - Em documentos oficiais, o Selo deve ter 41 mm de diâmetro; em medalhas e impressos comuns, 33 mm e, em cartões de visita, 18 mm.


Parágrafo único – É livre o tamanho do Selo destinado a capas de publicações ou documentos de publicidade.


Artigo 3º - Doravante, qualquer forma de apresentação do Selo do Grande Oriente do Brasil, que divirja do modelo e da descrição heráldica do presente Decreto, não terá o respaldo legal do Grande Oriente do Brasil.


Artigo 4º - O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


Dando e traçado no Gabinete do Grão-Mestre Geral, no PODER CENTRAL em Brasília, distrito Federal, aos vinte dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e noventa e sete da E\V\, 176°da Fundação do Grande Oriente do Brasil.


O Grão-Mestre Geral


FRANCISCO MURILO PINT


Grande Oriente do Estado de Goiás



Grande Oriente do Estado de Goiás - GOEG


Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás



Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás








A Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás foi fundada em 09 de junho de 1951, no templo da Loja Maçônica Adonhiram.


Atualmente está funcionando no condomínio maçônico situado na Rua J-52 nº 550 Setor Jaó, em Goiânia - Goiás - Brasil.


Para conhecer mais sobre a história da A Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás visite o nosso site no seguinte endereço: http://www.masonic.com.br/links/glgo.htm


A página oficial da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás está no seguinte endereço: http://www.gleg.com.br/



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

maçonaria

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MENSAGEM ÀS NOVAS GERAÇÕES DE MAÇONS

José Castellani

A Maçonaria brasileira, há escassas 3 ou 4 décadas, era bem diferente da de hoje, em todos os sentidos. Havia, na época, um desinteresse total pelas práticas maçônicas, pela História da Maçonaria brasileira e até pelas atividades de assistência social do Grande Oriente do Brasil. A desintelectualização da Maçonaria, iniciada nos anos do Estado Novo, ia de vento em popa, com a iniciação de homens absolutamente despreparados para entender a ciência maçônica. A mídia maçônica era praticamente inexistente ; os livros contavam-se nos dedos de uma das mãos e, com raras exceções, não primavam pela qualidade, principalmente no tocante à História da Maçonaria no Brasil.

Houve, nesse ponto, uma extraordinária evolução. Hoje há um interesse maior pela cultura maçônica ; a publicação de livros cresce em progressão geométrica, embora haja muito entulho literário, do qual se salvam algumas boas obras ; o número de jornais e revistas tem aumentado, embora muitos não possam, também, passar por um crivo de qualidade. De qualquer maneira, porém, já há uma consciência maçônica palpável --- semelhante ao conceito de cidadania --- acompanhada do desejo de conhecer uma instituição que, em nosso meio, confunde-se com a História do Brasil independente.

Essa consciência, inclusive dos dirigentes, permitiu que o Grande Oriente do Brasil se agigantasse culturalmente e voltasse a ocupar o lugar de destaque de que desfrutava no século passado. Permitiu que um Grão-Mestre solicitasse a um historiador o registro de uma História documental do Grande Oriente do Brasil, abrindo-lhe todos os arquivos históricos da Obediência. Esta obra, escrita por solicitação do então Grão-Mestre Geral Jair Assis Ribeiro, foi lançada em 1993, como História oficial do Grande Oriente do Brasil.

Apesar disso, contudo, o entulho literário de 30 anos atrás continua a influenciar maçons. Apesar dessa História oficial do GOB provar, com documentos, que o calendário usado pelo Grande Oriente do Brasil, em seu início, era o equinocial,

iniciando o ano no dia 21 de março, os pesquisadores ainda são obrigados a ver, com desencanto, em muitas publicações maçônicas, a heresia histórica de que o Grande Oriente "proclamou" a independência a 20 de agosto e que o príncipe regente foi iniciado a 13 de julho. Pelo calendário da época, o 6o. mês maçônico tinha início a 21 de agosto e, portanto, o seu 20o. dia era 9 de setembro ; da mesma maneira, o 5o. mês tinha início a 21 de julho e, portanto, o seu 13o. dia era 2 de agosto. E isso já foi provado, com documentos. Mas é ainda Arcy Tenório de Albuquerque, escritor das décadas de 40 e 50, sem lastro histórico e sem embasamento documental, a influenciar articulistas.

A Maçonaria de hoje, já participa mais do cenário político-social da nação, como mostram os muitos encontros e seminários, que estudam e debatem os temas atuais, apresentando conclusões que o Grão-Mestrado Geral tem levado às autoridades, como o pensamento do Grande Oriente do Brasil. Com isso e com o incremento cultural --- necessário a qualquer atividade social --- a Maçonaria brasileira superou o conceito de anacrônica com que era "brindada" há uns 40 anos. Ela é cada vez mais viva e participante, cada vez mais ativa e entrosada na sociedade brasileira. Os que vivem o dia-a-dia do Executivo do Grande Oriente do Brasil, têm podido aquilatar essa evolução, que já nos dá, na Capital Federal, a condição de instituição a ser ouvida em todos os momentos da vida nacional.

Uma mensagem às novas gerações de maçons teria que ser, nesta publicação cultural, especificamente dirigida aos maçons do Grande Oriente do Brasil, no sentido de dar-lhes conhecimento da importância da primeira Obediência maçônica nacional na História do Brasil independente ; de lhes mostrar que o patrimônio físico, moral e intelectual que recebem é uma dádiva e um bem que deve ser preservado e aumentado ; de incutir, em suas mentes, a noção do dever maçônico perante a sociedade brasileira ; de gravar, em seus corações, que o Grande Oriente do Brasil merece todo o seu respeito e o seu incessante trabalho, em memória de todos os grandes nomes da nação que por ele já passaram e que --- sem embargo de uns poucos que o enxovalharam --- honraram e dignificaram a instituição.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ex-Feiticeiro Iluminista Revela a Forte Ligação da Maçonaria com a Feitiçaria

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Ex-Feiticeiro Iluminista Revela a Forte Ligação da Maçonaria com a Feitiçaria

Doc Marquis, um ex-feiticeiro Iluminista, responde a vinte e cinco perguntas selecionadas em seus seminários sobre os Iluministas, Feitiçaria e Maçonaria. Reproduzimos e comentamos as respostas.

A maior parte deste artigo baseia-se em livros que foram publicados por editoras maçônicas e que eram muito secretos antigamente. Seguimos a recomendação bíblica atentamente, comparando os ensinos maçônicos com a Bíblia Sagrada. Em 1 João 4:1, encontramos este mandamento a todos os cristãos: “Amados, não creais a todo o espírito, mas provai [testai] se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” Assim, vemos que qualquer ensino religioso que não se conforme com as Escrituras é proveniente de um “falso profeta”.

Este exercício não é vão, pois é sua alma preciosa que está em jogo. Finalmente, lembre-se de duas coisas sobre a Maçonaria: 1) Os maçons de graus superiores mentem para seus colegas maçons, pois eles “merecem ser enganados”; 2) As explicações dadas a 95% de todos os maçons estão erradas. Veja esta citação do autor maçom Carl Claudy: “Remova a casca exterior e encontre um significado; remova aquele significado e encontre outro; abaixo dele, se você cavar ainda mais, encontrará um terceiro, um quarto – quem poderá dizer quantos ensinos?” Você aprendeu muitas mentiras, conforme demonstramos nos nossos muitos artigos. Finalmente, lembre-se, da audaz afirmação de Albert Pike em seu livro Morals and Dogma [leia a resenha] que, “A Maçonaria é idêntica aos mistérios antigos“, o que significa que todos seus ensinos em todos os livros são exatamente iguais aos mistérios antigos, pagãos e satânicos! [pg 624, Ensinos para o Vigésimo Oitavo Grau]

Pedimos que você separe um tempo para ler nossos artigos para que finalmente saiba a verdade de Jesus Cristo, o Deus do Universo, a quem os maçons chamam de “deus inferior” e nunca mencionam em seus ensinos e rituais. Oramos fervorosamente para que o Espírito Santo ilumine sua mente, coração e alma com o conhecimento do verdadeiro Deus, e somente do verdadeiro Deus, da Bíblia Sagrada.

Sem qualquer introdução, reimprimimos as Vinte e Cinco Perguntas Selecionadas Sobre a Maçonaria, de Doc Marquis. Como Marquis é um ex-feiticeiro iluminista, tem um conhecimento inigualável sobre o assunto. Você verá que o material é altamente instrutivo e terá mais razões para compreender que a Maçonaria é uma forma de feitiçaria em seu núcleo. Como todo este artigo é a citação tintim por tintim de Marquis, não colocaremos suas palavras entre aspas, e as imprimiremos em preto. Nossos comentários estarão em azul; além disso, como o material de Marquis não continha figuras ou símbolos, todos os que aparecem neste artigo foram incluídos pela Cutting Edge. Se alguém estiver interessado em contactar Marquis diretamente, incluímos o endereço dele no fim do artigo.[MAGGO+RRAMATY+1200.jpg]

Observe que quase todas as respostas de Marquis foram tiradas tintim por tintim dos próprios escritos de autores maçons. Usaremos aspas ao citar algum autor maçom.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

RITO MISRAIM

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GuimarSérgio Quirino Guimarães

Saudações estimados Irmãos,

Um rito interessantíssimo

Gostaria que os Irmãos compreendessem que vou tratar do Rito Misraim, conhecido também como Rito Judaico (ou dos Judeus), Rito Egípcio ou dos Egípcios, pois Misraim quer dizer egípcios.

Não confundam com o Rito Memphis-Misraim, eles têm uma forte ligação, mas não vou tratar dele, neste artigo.

Entre centenas de características interessantes a "Lenda" do Rito Misraim não está centralizada em Hiram, mas em Lamec, a passagem não está em Reis e sim em Gênesis!

Logicamente não cabe aquí a descrição da ritualística, mas fiquem atentos à algumas passagens, cada Irmão em seu Grau há de compreender o que eu quero dizer.

Após matar Abel, Caim tornou-se um andante errante e perdido pelo mundo, temendo por sua vida, manifestou seu medo de ser morto pelo crime que cometeu, então Deus disse: "Quem matar Caim será vingado SETE vezes" e colocou em Caim um SINAL, a fim de que ele não fosse morto por quem o encontrasse.

Caim teve um filho de nome HENOC. Henoc gerou Irad e Irad gerou Maviael; Maviael gerou Matusalém, e Matusalém gerou LAMEC.

E Lamec disse: "Se a vingança de Caim valia por sete, a de Lamec valerá por SETENTA E SETE". Lamec teve duas mulheres (Sela e Ada), Ada deu à luz a Jabel (pastor nômade) e Jubal (músico), Sela teve um filho de nome TUBALCAIM, e sabem qual era "profissão" dele? Foi trabalhador de martelo, e hábil em obras de bronze e de ferro.

Uma pergunta: Hiram Abif era pedreiro ou ferreiro-serralheiro? (ver 1 Reis, capítulo 7, versículos 13 e 14). Da mesma forma como não consta no Livro da Lei o fim de Hiram e dos três "J", a lenda tratada no Rito Misraim conta a morte de Jubal assassinado por três traidores Hagava, Hakina e Heremda.

Matusalém tinha cento e oitenta e sete anos quando gerou Lamec, ou seja 187 anos => 1+8+7=16=>1+6=7. Lamec teve vários outros filhos, entre eles NÓE (atenção Cavaleiro Noaquita) no seu nascimento disse Lamec: "Este nos consolará do trabalho e do cansaço de nossas mãos, causados pela terra que deus amaldiçoou".

Lamec morreu com setecentos e setenta e sete anos, com certeza é uma idade de Sete anos e mais... Eis a história de Nóe. Nóe era um homem JUSTO, e PERFEITO (agora quem não sabia de onde vinha a expressão, aprendeu), no meio dos homens que então viviam: ele andou com Deus e gerou TRÊS filhos, SEM, CAM e JAFÉ (ver Gênese, capítulo 6, versículos 9 e 10).

Passemos para a história do Rito propriamente dito: a criação do Rito se deu em 1788 na Itália e congregou um grupo muito heterogênico de membros, haviam protestantes, Generais de Napoleão e o próprio em carne e osso, Irmãos dos Altos Graus do Rito Escocês, Drusos, gnósticos, Templários e até Carbonários, segundo consta as sessões eram de alta espiritualidade e com grandes experimentos místicos.

O Rito possui 90 Graus divididos em quatro séries: Primeira Série chamada de Simbólica vai do Grau 1 até o 33, a Segunda Série chamada de Filosófica vai do Grau 34 até o Grau 66, a Terceira Série chamada de Mística vai do Grau 67 até o Grau 77 e finaliza com a Quarta Série chamada de Cabalística que vai do Grau 78 até o Grau 90; penso que citar os nomes de cada Grau, não vai acrescentar muito, alguns são iguais ao do Rito Escocês, outros acompanham a linha de pensamento do Martinismo, do Judaísmo, da Maçonaria Hermética entre outras culturas que influenciaram na criação do interessantíssimo Rito de Misraim.

Ao Presidente do Capítulo Rosa Cruz Reis Corrêa, Irmão Almyr Alonso que me honra permitindo que eu seja seu Mestre de Cerimônias. A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre os diversos ritos maçônicos existentes, fazer uma pesquisa e quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembre-se, todos nós independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.

TFA
Quirino

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

História da Apae de Piumhi

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a história da APAE de PIUMHI-MINAS GERAIS

Sentindo a necessidade de se ter uma instituição que atendesse o excepcional,os membros da Loja Maçônica Fraternidade Piumhiense nº 31 reuniram-se no dia 29 de Abril de 1987 e se propuseram a tomar frente nesse desafio. O grupo externou a sua confiança na colaboração de todos para a consecução de tão importante obra.


Uma comissão, encabeçada pelo empresário José Messias, pelo engenheiro Deneziomar Soares (in memorian) e pelo economiário Antero Lafaiete Chagas Viotti de Magalhães, foi então eleita e a luta iniciada.


Mediante contrato de comodato, por tempo indeterminado, o Estado cedeu o terreno e as instalações foram erguidas com o apoio da Loja Maçônica e comunidade.


Oito meses s e passaram desde a reunião que deu início ao projeto e, no dia 12 de Dezembro de 1 987, com o prédio concluído, foi inaugurada a Casa da Criança Excepcional de Piumhi, Iniciou suas atividades em 02/01/1988.


Em 19 de Agosto de 1992 a Casa da Criança Excepcional de Piumhi foi transformada em APAE de Piumhi, conforme Ata e Estatuto, conhecida e reconhecida em todo os país.


A Escola "Helena Antipoff" da APAE de Piumhi, oriunda da Casa da Criança excepcional de Piumhi, integrante da rede particular de Ensino, está situada à Rua Padre Abel, nº 871. Está autorizada a funcionar através da Resolução nº 306 de 29/12/1983 e do Decreto nº 27.119 de 07/07/1987.
Filosofia da Escola: "Tu podes, vamos tentar juntos".


Desde a sua fundação, faz parte da história da entidade o hino "Preciso de Você", de autoria da piumhiense Elza Leal Bruno. Em Novembro de 1995, numa iniciativa da Vereadora Vânia Lúcia Lima Guimarães, membro da diretoria da APAE, o hino foi oficializado.

apae


Hoje, nosso trabalho continua sendo novo, pois nova será sempre nossa esperança na busca e na descoberta de novas possibilidades para cada criança.

sem dúvida um lindo trabalho, eu que tinha um certo preconceito contra a instituição APAE , QUANDO CONHECI E MEU FILHO É ATENDIDO LÁ, TIVE UMA OUTRA VISÃO.

OBRIGADO A LOJA MAÇÔNICA DE PIUMHI E A TODOS OS FUNCIONÁRIOS DA APAE. GRANDE ABRAÇO.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A MAÇONARIA REALIZA CULTO SATÂNICO COM A EUCARISTIA?

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A MAÇONARIA REALIZA CULTO SATÂNICO COM A EUCARISTIA?


Por Carlos Nabeto

- É verdade que a Maçonaria faz culto satânico com a eucaristia? M. (Fortaleza-CE).

Prezado M.,

Pax Domini!

É difícil saber ao certo o que se passa entre as quatro paredes de uma Loja, tendo em vista o fato de que os maçons são impedidos, sob a coação de GRAVES JURAMENTOS, de revelar os seus segredos para os "profanos" (=não-maçons).

Ademais, sabendo que a Maçonaria é um "sistema de Moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos" e também "uma escola não só de Moral, como de filosofia social e espiritual"

De fato, como declara claramente o ex-maçon William Schnoebelen[1], que atingiu o 32º grau, após passar pelo "Rito Escocês", pelo "Rito de York", pelo "Santuário Místico" e pela "Ordem da Estrela do Oriente", "a maioria dos maçons não sabe o que esperar no caminho dos segredos. Talvez a maior parte não esteja realmente desapontada, visto que a maioria deles juntou-se à Loja por razões mais superficiais: prosseguir e entrar no Santuário (onde são todas as festas), ou para dar impulso à sua posterior carreira profissional" (p. 53).

Comparando cada grau a "caixas-surpresas chinesa", continua: "Cada caixa desvela maior iniqüidade. Contudo, estas 'caixas' continuam fechadas aos maçons que não avançaram aos níveis mais elevados. Visto que a maioria dos maçons não ascende acima do 32º grau no Rito Escocês ou do Cavaleiro Templário no Rito de York, eles não têm mais do que vislumbres do que está atrás do véu" (p. 143).

Assim, uma vez lá dentro - aponta o mesmo autor -, "o candidato, desde o primeiro grau, é levado a crer que será inteirado de segredos importantes - segredos tão fantásticos que precisam ser protegidos por juramentos solenes sobre a Bíblia, e tão sérios que precisam ser guardados por penas de morte. Após fazer o juramento, ele aprende um aperto de mão secreto e uma palavra que é facilmente encontrada no Antigo Testamento (Boaz). Um conjunto similar de 'segredos' lhe é comunicado do segundo grau. (...) Depois que o candidato desembolsa outros cinqüenta dólares ou algo assim, e faz um trabalho mental árduo de memorização, incluindo o juramento de sangue do segundo grau que se estende por seis longos parágrafos, ele está pronto para o segredo máximo da Maçonaria (ou assim ele pensa). Aqui é onde entram a 'isca e anzol'. (...) Contudo, se você freqüenta as reuniões da Loja Azul por tempo suficiente (geralmente algumas semanas bastam), aprende que há graus mais elevados que o Mestre Maçon pode atingir. Esses graus progridem sob duas formas na maçonaria americana. Geralmente, um dos seus irmãos maçons irá encorajá-lo a unir-se ou ao Rito de York ou ao Rito Escocês Antigo e Aceito. Aqui - dizem-lhe - você aprenderá segredos realmente valiosos. Essa é a 'isca e anzol' (...) Se o novo Mestre Maçon é identificado como cristão, provavelmente será direcionado ao Rito de York, que tem os 'graus cristãos'. Se for um maçon mais secular, ou talvez com um pouco de pressa, ele é aconselhado a seguir o Rito Escocês, que o faz avançar a jato através dos vinte e nove graus em alguns fins-de-semana, e o habilita a ir em frente e integrar-se ao Santuário. O santuário é ainda mais caro, mas é a parte 'divertida' da Maçonaria (...). Nestas duas 'organizações superiores', o conteúdo dos segredos maçônicos começa a tomar um tom mais solene. No Rito de York, em especial, o candidato maçônico percebe que irá adquirir conhecimento de uma natureza profundamente mística. Ele aprenderá o nome verdadeiro de Deus! Essa é supostamente a 'Palavra do Mestre' que foi perdida para sempre, mas que é milagrosamente recuperada quatro graus (e duzentos dólares) depois. Isso é excitante para quase todos, inclusive para o maçon que está dentro só por causa da festa ou da influência" (pp. 53-54).

Contudo, tal nome assim revelado - conforme documenta perturbadoramente o mesmo autor - "não é o [do] Deus da Bíblia. E se ele (ou isso) não é Deus, deve ser um falso deus - uma máscara de Satanás" (p. 56).

Realmente, algumas páginas antes, informara que: "descobrir o nome da divindade da maçonaria" é muito difícil, "visto que este é um segredo bem guardado! Para os de fora, o deus da loja é geralmente descrito como 'o Grande Arquiteto do Universo' (ou G.A.D.U.). Isso soa correto, apesar de um pouco vago. Infelizmente, a intenção é exatamente essa. (...) Nos graus inferiores, a divindade é chamada de 'Deus' (como quando o candidato jura, dizendo: 'Deus me ajude...') ou como G.A.D.U.. Quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de deus começa a tomar uma forma menos suave. (...) O deus da maçonaria é um deus 'genérico'. Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá, Krishna ou até Satanás, você pode, e nenhum maçon objetará" (pp. 41-42).

E, então, o mesmo Schnoebelen passa a abordar aquilo que "mais temíamos": a aceitação natural de Satanistas, Ocultistas e Bruxos pelas Lojas Maçônicas:

"Albert Mackey, autoridade maçônica, colocou a coisa assim: 'Pode estar certo (...) que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja' (Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, pp.409-410). Alguém, usando apenas a lógica, poderia prosseguir com a idéia de Mackey, dizendo que esse 'deus' está igualmente presente com o satanista no seu antro macabro, quando ele arranca o coração de uma criança. Antes que um maçon ache essa declaração absurda, vejamos quão discriminatórias são as autoridades sobre a natureza do deus que adoram. Henry W. Coil, o erudito maçônico tido em mais alta conta, declara: 'A pedra de toque maçônica é um Ser Supremo, e qualquer qualificação que se adicione é uma inovação. (...) O monoteísmo foi adotado como o único dogma religioso da maçonaria por alguns autores. (...) Isso obviamente viola princípios maçônicos, pois requer a crença em um tipo específico de divindade suprema' (Coil's Masonic Encyclopedia, pp.516-517). Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçon porque o seu ser supremo, o diabo, não é um deus de primeira linha, estará violando os 'princípios maçônicos'. Quando solicitei filiação na Loja eu era um bruxo, e freqüentava a Igreja Episcopal. Era suficientemente estúpido para pensar que o deus da bruxaria, Lúcifer, era o Ser Supremo, o pai de Jesus. Assim, quando dois maçons me convidaram para candidatar-me e perguntaram se eu acreditava em Deus, eu disse que sim, sem hesitação, sabendo que meu deus era Lúcifer. Fui recebido na Loja de braços abertos, e fiquei lá por nove anos. Durante esse tempo nenhum dos meus 'irmãos cristãos' sequer me deu testemunho sobre Jesus. Isso seria contra os princípios maçônicos" (pp. 42-43).

E completa:

"Após alguns anos, conheci dois maçons de grau elevado que também eram adoradores de Lúcifer. Um era um famoso ritualista do Rito de York, e o outro era o Mestre de uma Loja" (p. 43).

Realmente, a História lista muitos cabalistas, bruxos, ocultistas e satanistas influentes como membros iniciados na Maçonaria, entre eles:

- Albert Pike
- Aleister Crowley
- Alex Sanders
- Alice Bailey
- Annie Besant
- Arthur Edward Waite
- C.W.Leadbeter
- Dion Fortune
- George Pickingill
- Gerald B. Gardner
- Gerard Encaussé
- Henry Adamson
- Manly P. Hall
- Theodore Reuss
- Wynn Westcott
etc.

Não é a toa que Schnoebelen, uma vez convertido ao Cristianismo, passou a se perguntar: "Se a maçonaria fosse tão virtuosa, como pode ser freqüentada tão livremente por bruxos e satanistas?" (p. 218).

Como se isso não bastasse, alguns símbolos normalmente usados pela Maçonaria estão também relacionados ao Satanismo e Bruxaria: o pentagrama invertido, o homem com cabeça de bode (Baphomet), o trapézio etc. O pentagrama invertido, às vezes, é combinado com a cabeça de bode (=selo de Baphomet) e aparecem em algumas Bíblias maçônicas. O interessante é que tal selo também é usado pela denominada "Igreja de Satã", fundada em 1966, por Anton Szandor La Vey, não obstante - segundo dizem - La Vey desprezar a Maçonaria.

Sobre o "selo de Baphomet", escreve Giuseppe Ferrari[2]: "Símbolo desta seita é o chamado 'selo de Baphomet', ou seja, a cabeça de um bode dentro de um pentagrama invertido (estrela de cinco pontas ao contrário) inscrito num círculo; além disso, na extremidade de cada ponta ponta há cinco letras hebraicas, e tudo é encerrado por um outro círculo" (p. 18).

Sabe-se, ainda, que as lojas maçônicas são providas de altares (logo, deve oferecer sacrifícios em alguma de suas cerimônias), rituais detalhadíssimos (dotados de suprema autoridade), seguramente protegidos dos olhares "profanos" (como eles chamam os não-maçons) e ceias/banquetes (também regidos por rituais próprios). Só Daniel Ligou, em seu "Dicionário Universal da Franco-Maçonaria", recolheu mais de 150 ritos maçônicos, alguns deles incluindo fórmulas de magia, astrologia e iluminismo.

Que se diga ainda que o próprio Schnoebelen admite (p. 168) a existência de Lojas originalmente ligadas ao Ocultismo, como seria a O.T.O.-Ordem dos Templários do Oriente (que foi presidida pelo maior satanista da História, Aleister Crowley) e o Rito do Paladium (que, segundo Domenico Margiotta, maçon do 33º grau, "é um rito necessariamente luciferiano", visto que "a divindade é dupla e que Lúcifer é igual [e combate] a Adonai").

Daí o novo questionamento de Schnoebelen: "Como a Maçonaria pode ser uma representação dos ritos do templo de Salomão, quando a coisa toda está 'orientada' na direção errada? É um conceito semelhante ao da Missa Negra, onde todos os símbolos cristãos, como a cruz ou a oração do Pai-Nosso, são invertidos ou ditos de trás para a frente" (p. 220).

De fato, um outro estudioso, Robin de Ruiter, em sua obra[2], declara: "[Gabriel Jogand Pages], melhor conhecido como [Leo Taxil] (...) em seu livro 'Os Mistérios da Franco-Maçonaria', acusou os maçons de adoradores do diabo. Em outra obra intitulada 'Les Frères Trois Points' (Paris, 1885), disse que as práticas dos maçons estavam baseada em um culto diabólico, com louvores a Lúcifer. Em 1891, publicou o livro 'Soeurs Maçonnes', no qual informou detalhadamente sobre a missa satânica que se celebrava entre os maçons de altos graus dos Cavaleiros de Padilla do "Papa Diabólico" Albert Pike, o primeiro grande líder dos iluminados nos Estados Unidos. Apesar de se ter comprovado que Taxil era um falsário, que foi expulso de uma loja de Marseille, cumpre-nos perguntar se pelo fato de ter sido falsário as acusações a respeito do íntimo parentesco entre a Maçonaria e o Luciferianismo ficam refutadas. A resposta tem de ser negativa, porque evidentemente os graus mais elevados da Maçonaria pertencem à elite de Satanás. A. Protkovsky, em sua obra 'B'naïB'rith y sus Esclavos' (México, 1941), salienta que em Charleston existe um templo dedicado a Lúcifer. Acima de um altar eleva-se uma enorme estátua (...) que representa Lúcifer. De acordo com Protkovsky, é nesse templo que se celebram os conselhos secretos que decidem a sorte do mundo" (p. 71).

Ruiter apresenta ainda outros casos em que a Maçonaria se viu próxima do Satanismo, ao que parece, em seus últimos graus de iniciação: "A Rivista della Massoneria Italiana, do ano de 1887, na página 27, afirma que a Maçonaria considera Satanás como seu chefe supremo. Em 1937, o maçon francês Albert Lantoine, grau 33 (...) reconhece: 'Os franco-maçons são servidores de Satanás'. Em [outra] carta (...), afirmou isto: 'Nós somos servidores de Lúcifer'. Em 1935, o pesquisador da Maçonaria, Fara (...), disse o seguinte: 'A cerimônia para o grau 29 (Baphomet) celebra-se sob um símbolo panteísta: uma cabeça de bode com uma tocha entre os cornos, asas de arcanjo, braços e mãos de homem, corpo de mulher com rosa e uma cruz no peito'. Também o arcebispo francês Leon Meurin (...), atribui a adoração ao diabo aos maçons e iluminados. O antimaçon e político austríaco, dr. Friederich Wichtl (...), escreve: 'Os maçons consideram Satanás como seu chefe supremo e seu deus'. Todavia, mais claras são as palavras do maçon Albert Pike, no dia 14 de julho de 1889 (...): 'A doutrina do Satanismo é uma heresia; e a verdadeira e pura religião filosófica é a fé em Lúcifer, tal qual a Adonai; todavia Lúcifer, 'Deus da Luz e Deus do Bem', está lutando a favor da humanidade contra Adonai, Deus da Escuridão e do Mal'" (pp. 72-73).

Diante disto, somado ao fato de aceitarem em seu meio "bruxos, ocultistas e satanistas"; proferirem graves juramentos de ocultar os segredos que recebem durante suas "iniciações", sob duras penas, inclusive de risco a vida (o que claramente contradiz a mensagem pública dos Evangelhos); a existência de lojas ligadas diretamente ao Ocultismo e, por fim, pelo menos em seu(s) último(s) grau(s), adotarem um deus que não corresponde ao Deus revelado por Jesus Cristo à sua Igreja (como aponta explicitamente Schnoebelen) podemos supor, legitimamente e com certa lógica, que não se pode excluir TOTALMENTE a hipótese de que a Maçonaria possua alguma ligação com o Satanismo, caso contrário não se justificaria tanto segredo...

E, como o estudioso Giuseppe Ferrari relata[3], o Satanismo tem um rito principal, envolvendo a Hóstia consagrada, que é seguido com pequenas alterações entre os diversos grupos satânicos:

"O rito principal, pode dizer-se de cada um dos grupos satânicos, ou seja, a Missa Negra, está descrito por La Vey quer em 'The Satanic Bible' [A Bíblia Satânica], quer em 'The Satanic Rituals' [Os Rituais Satânicos]. Os diversos grupos satânicos introduzem algumas alterações em relação ao rito aplicado por La Vey, que segue o modelo das mais antigas Missas Negras européias e parte, dentre outros, de escritos do poeta francês [maçon] Charles Baudelaire (1821-1867) e do escritor [ex-satanista] Charles Georges Huysmans (1848-1907). O rito é oficiado por um celebrante, um diácono e um subdiácono; como instrumentos utilizam-se algumas velas, pentagrama invertido, um cálice cheio de vinho ou licor, um pequeno sino, uma espada, um hissope ou falo, e um crucifixo invertido; é ainda usada uma hóstia. (...) O altar da Missa Negra é uma mulher nua, os participantes vestem trajes negros com capuz. O rito segue mais ou menos o da missa católica, com as orações ditas em latim, inglês e francês. Naturalmente, em vez do nome de Deus é invocado o nome de Satanás; invoca-se o nome de vários demônio, pronuncia-se o Pai Nosso em sentido contrário e negativo ("Pai Nosso que estás no inferno"...), lançam-se invectivas contra Jesus Cristo e a Hóstia é profanada de diversos modos (utilizando-a em práticas sexuais, pisando-a repetidamente com ódio...)" (p. 19).

D. Angelo Scola[4], abordando pastoralmente a questão dos ritos satânicos segundo a doutrina da Igreja, em certo ponto observa:

"Convém recordar, mesmo entre parêntesis, que os ritos satânicos muitas vezes comportam o sacrilégio (sobretudo da Eucaristia), como parte integrante do seu processo. Daí que se torna necessário advertir que 'quem profana as espécies consagradas ou as toma e as conserva com fins sacrílegos, incorre na excomunhão 'latae sententiae' reservada à Santa Sé (CDC, cânon 1367). Já daí se deduzir a gravidade de tais práticas" (p. 44).

Escreve, finalmente, o prof. André Porcarelli[5]:

"Ainda que La Vey sublinhe muitas vezes o caráter psicodramático de tais ritos, persiste a ambigüidade tipicamente satanista de, por um lado, se afirmar não acreditar em Deus, em Jesus Cristo, na Igreja, nos Sacramentos e no seu valor salvífico e, por outro lado, de se dirigir diretamente a Deus (para afirmar que não existe), a Jesus Cristo (...) e, de muitas vezes, se servir de hóstias consagradas para as profanar nos rituais, manifestando assim todas as contradições dessa 'fé rebelde', em que a negação de Deus se pode considerar uma simples forma concreta do ódio satânico contra Ele e não vice-versa" (p. 50).

Com efeito, ainda que não se possa afirmar que a Maçonaria, no seu todo ou em parte, promova rituais satânicos, em que se profanam hóstias consagradas, também não é possível afirmar o inverso, tendo em vista tudo o que foi apresentado acima e diante dos "segredos irreveláveis" a que estão sujeitos os maçons, por grave juramento, desde o 1º grau da Maçonaria, sendo que a mensagem de salvação cristã encontra-se aberta e disponível a todos os homens de boa vontade, consistindo portanto em algo TOTALMENTE PÚBLICO, incompatível com graus e segredos!

É por essas e outras coisas que a Igreja Católica insiste em AFIRMAR para todos os seus fiéis, sem exceção: É IMPOSSÍVEL CONCILIAR A MAÇONARIA COM A FÉ CATÓLICA, pouco importando o que acham ou dizem em sentido contrário outras pessoas, inclusive eventuais "bispos", "padres" ou "religiosos".

[]s
Que Deus te abençoe!

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